A Liduino Borba, de São Mateus da Calheta
De obras de categoria
E também louvores conquista
Na popular Cantoria.
Da "História de São Mateus",
Ainda só vi uma parte,
Mas julgo que até Deus
Se orgulha da sua arte.
Minúcia, trabalho e amor
A tudo aquilo que produz,
Faz de si o historiador,
Escritor, poeta que reluz.
Não quero ser mentirosa,
A verdade quer-se dita:
A pena aqui, desta Rosa,
É não ser por si escrita.
Olhando sua experiência
Em contar o que o rodeia,
Elogio a paciência
E a ventura que o recheia.
Quem verseja desde novo,
Tem amor pelos versos seus,
E tem a estima do Povo
Cujo berço é São Mateus.
Eu versejo o que me canta
Cá dentro do pensamento:
A Serreta e cousa tanta
Sob a balada do vento.
São macias as baladas,
E os versos do coração!
(Minhas rimas, encalhadas
À espera de edição).
Que alegria deve ter
O autor das flores da vida,
Em folhas que vamos ler
Antes da última partida.
Tão feliz, fiquei então,
Com o comentário seu;
Fui falar-lhe à "2ª Mão"
Mas troca de hora se deu.
Depois fui eu que falhei
Ao contacto p'la tecnologia,
Perdoe se não lhe dei
Resposta no mesmo dia.
Lhe respondo nesta hora,
Ficando à disposição;
São Mateus e a Mãe Senhora
Lhe dêem sempre inspiração.
Faço aqui uma homenagem
A Liduino Borba, escritor,
Continue sua viagem,
Na vagas de Historiador.
E à melodia do mar,
Junto as vozes do mundo
E a minha, que sem parar,
O elogia bem de fundo.
Rosa Silva ("Azoriana")
Veja-se, por favor: http://www.liduinoborba.com/liduino