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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem

Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(940...pausa... 961)

Motivo para escrever:

Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.

Rosa Silva ("Azoriana")

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Com os melhores agradecimentos pelas:

1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"



2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"



3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"


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Sismo de 80 recordado no Telejornal das 20 horas, da RTP Açores, com o jornalista Victor Alves

01.01.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Eu, mera cidadã, natural da freguesia da Serreta, ilha Terceira, residente em São Carlos, na actualidade, vizinha do jornalista que muito LOUVO. É um bom jornalista que acompanha muitos acontecimentos na Região Autónoma dos Açores. A minha falecida mãe gostava muito de o ouvir e até me pedia para falar com ele para dar informações sobre a freguesia natal por motivos de devoção à Senhora dos Milagres. Não o contactei nem sei bem como o abordar sem me emocionar. Peço a Deus que eu não morra sem o cumprimentar pessoalmente e falar nem que seja só um bocadinho.

 

Se alguém tiver o seu contacto, ou o próprio, por favor, deixe em comentário. As homenagens querem-se em vida e Victor Alves é uma referência na televisão da nossa Terceira.

 

Um abraço a Victor Alves, apresentador das "Memórias do Sismo de 80", passados 30 anos.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

E tu onde estavas em oitenta?

01.01.10 | Rosa Silva ("Azoriana")

Eu tinha 15 anos. Corri pouco antes para a rua porque ouvi o trator do meu padrinho a subir a Canada da Vassoura, porque nos vinha visitar. Nem deu para entrarem. Nesse momento a natureza era uma onda gigante que parecia querer engulir tudo. Eles acenaram e nem entraram. Regressaram porque queriam saber se havia estragos na casa deles. Na nossa havia algumas rachas mas não oferecia perigo imediato. O medo instalou-se e ficávamos todos na sala, sem pregar olho. As réplicas e as notícias eram uma agonia. O liceu adiou as aulas (que bom para mim, que não gostava de estudos). Daí para a frente foi o recuperar de tanto estrago.

 

Nos dias primeiros de Janeiro tenho sempre presente a zoada e a ruína das vinte para as 4 horas na Serreta, arredores, nesta e as outras duas ilhas vizinhas.

 

Chorei a morte de uma colega da escola das Doze Ribeiras.

 

Hoje tudo está (ou quase tudo) reconstruído e melhorado graças à força de um povo ajudado pela tropa e dádivas externas.

 

E Deus olhou por nós. A ilha é assim mas gostamos de cá estar.

 

Bom Ano!