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Não fui sempre amante de flores e pedras (escolhidas a dedo ou recortes de grandes muros). Há uns tempos a esta parte, optei por dar-lhes espaço no meu recanto de todos os dias. Só me ausento nas horas não laborais, porque as horas oficiais são sagradas e para se cumprir.
Quando olho para as minhas flores, em crescendo (foram oferecidas por uma amiga serretense, da Cova da Serreta), penso que poderão gostar do que falo com elas e da maneira que as olho. Não lhes quero mal, quero-as da maneira que se deram para o meu olhar. Pode haver olhares "perigosos", quando, inadvertidamente, pousam nelas. É o chamado "mau olhado". Que esse mal se volte sempre para quem o deita e não para o destinatário.
Nem sempre fui crente nesses "olhares malignos"... Mas que os há, lá isso há. Portanto, fica o aviso: se olhares para mim, ou para as minhas flores entre pedras, não lhes deites nenhum olhar malicioso porque irá voltar-se para ti em dobro. Muito cuidado! Quem avisa, amiga é! Diz sempre: Deus as guarde!
Sejam felizes com as vossas flores em jardins e campos sem fim! "Não se deseja mal ao vizinho, porque o nosso vem a caminho" - é um ditado antigo e valioso. Que se cumpra com Amor.
Canada dos Folhadais, 26 de junho de 2022
Rosa Silva ("Azoriana")
P. S. Não fiz quadra rimada de propósito. Geralmente escrevo prosa quando estou um pouco arreliada.
Pode haver milhentas festas
Pelo mundo, com distinção,
Como em Angra e como estas
Só mesmo as de São João!
Que me queiram perdoar
Gente minha e a universal
A profana tenho que louvar
Cá da nossa capital 🙂
Nunca se viu nada assim,
Nos acordes da pandemia,
Angra tornou-se um jardim
Quer de noite, quer de dia.
"Já vamos sentir saudades"
Digo isto para quem foi,
Entre tantas amizades,
Não sentiu onde é que dói.
Agora daqui para lá,
Seja forte ou mais conciso,
Volte à América ou Canadá,
Ou para onde for preciso.
Para mim, hoje é a meta,
E até "brindei" bastante,
Só me falta ir com a neta
Ver a Banda tão brilhante.
Serreta hoje no concerto
No Adro da nossa Sé;
À noite fará o acerto
Na frente que dela é.
E "adeus"! Povo querido,
Sanjoanino em reboliço:
Abre o olho, bota sentido!
Se "chorares" nem dás por isso 🙂
26/06/2022
Rosa Silva ("Azoriana")
Foi relevo na Cantoria
[Sua alcunha perpetua]
"Sol Nascente" na Poesia
Que para sempre atua.
Mario Costa fez brilhar
No livro que dele legou
Para nos apaixonar
Por tudo a que se entregou.
E não podia deixar
De lembrar a ocasião
E de homenagear
O Charrua de São João.
Foi José, nome primeiro,
De apelido Brasil,
Cantou em tanto Terreiro,
Inesquecível perfil.
Rosa Silva ("Azoriana")
Ti'João Ângelo Vieira
Está em festejo no Céu
Uma Palma à sua beira
E palmas do povo ilhéu.
Continuo com afinco,
Zelando o que me compete:
Foste com oitenta e cinco
Farias oitenta e sete.
Até na conta é dif'rente,
Há um ano que partiste;
Dois sem estares c'a gente...
Ó que saudade mais triste.
E por bem te canto eu,
Com a minha inspiração;
E que o São Bartolomeu
Cante com teu São João.
24/06/2022
Rosa Silva ("Azoriana")
São João já se prepara
P'rá sua noite de gala
Nem importa a sua cara
Nem por isso ele se rala.
Só a mim rala a noite
Para quem não vai sair
Porque levou o "açoite"
Que ninguém quer atrair.
O "açoite" de que falo,
Não se vê, só quem o sente...
Além-trono vai regá-lo
Com alguma água-ardente.
As contas já nem preciso
Fazer contando por dedos:
Há que haver muito juízo
E desvio de alguns medos.
A saúde é bom conforto
Que se pede ao Santinho...
Mas se algo der para o torto
São João baila sozinho.
Bem-haja o mais resistente,
Quem marcha com alegria;
Para quem estiver doente
Faça Festa noutro dia.
Rosa Silva ("Azoriana")
Os escritos são laços que
nos unem na simplicidade
do sonho... São momentos!
Rosa Silva ("Azoriana")
DATA DE CRIAÇÃO
09/04/2004
A curiosidade aliada à
necessidade criou
o 1º artigo e continuou...
16 ANOS
2020/04/09
Não há rima para o tempo
Mas o tempo é uma rima
Que serve de passatempo
A quem o tempo estima.
Just a piece of me
to the amazing world.
RETALHOS DE MIM
Ser AMIGO afinal
É muito mais que amar
É dizer o que está mal
Sem nunca mal se ficar.
...
Isto não é artimanha
Nem coisa de fazer mossa
Há quem queira e não tenha
Há quem tenha e não possa.
...
Na encruzilhada do ser
Há desejos florescendo
Ansiosos por caber
Na lava que vai nascendo.
...
A poesia é a mais bela
Temperança do viver
Quando crescemos com ela
Mais cresce o nosso ser.
Angra do Heroísmo
ilha Terceira - Açores.
SELO
Azoriana/Açoriana
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DESTACO
Folhetins/Fagundes Duarte
FONSECA DE SOUSA
SAPO: O prémio
Naturalidade:
Neste espaço residem pequenos fragmentos da alma serretense.
Um residente classificou-a como sendo fresca no clima e quente na hospitalidade. É, sem dúvida, uma freguesia fresca, pequena mas com uma grande alma.
É um "Cantinho do Céu", como a autora lhe chamou num dos seus artigos publicados.
Sob o pseudónimo de Cidália Miravento e na capa de "Azoriana", Rosa Silva vai reunindo coisas suas e de outros no intuito de divulgar a freguesia que lhe deu berço - SERRETA.