Serreta na intimidade
Do virtual já corre pró real.
À solta se vê na mão de uns tantos;
Dou graças a Deus que não me dê prantos
E dê alegria ao meu festival.
Açoriana, de Abril floral,
Louvando a cultura e bastos encantos,
Que da ilha nascem, pelos verdes mantos,
Na senda de um regaço fraternal.
É corpo e alma do verso rimado;
É força que grita na foz do luar,
Teatro de uma vida sem quebrar.
Decifro agora, à luz do passado,
O que dita a minha felicidade:
É a Serreta na intimidade!
Rosa Silva (“Azoriana”)
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