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Como é sabido, pela maior parte dos conhecidos, nem sempre fui amante de escritos em prosa e/ou rima. Não escrevia coisa alguma no tempo em que nem tempo havia para pensar nela.
Por outro lado, sempre tive pensamentos continuados e fora de comum, que ninguém sequer sonhava que os tinha. A minha mente, como a de muitos, é um amontoado de ideias, palavras e sonhos, uns realizáveis, outros apenas flutuam calados.
Isto a propósito de dar comigo, nos dias que correm, a escrever escrituras mesmo sem papel nem caneta, sem teclado nem outro qualquer meio tecnológico. Apenas escrevo mentalmente em rascunhos sem passar à efetiva edição.
E quando leio outros escritos em prosa catedrática, como lhes chamaria, ou em rima intuitiva, sinto chegar a galope uma vontade imensa de dar vida a letrinhas coroadas de mil sentimentos ilhéus e, mais concretamente, com a tonalidade dos verdes húmidos e azuis marinhos ou celestes de um palmo serretiano. Amo este termo que encontrei (e não lembro se já o conhecia mas não me é totalmente estranho) numa nota de Fagundes Duarte, neste sábado de invernias.
Como sou feliz, minha gente amiga (ou não), com os escritos de outrem e meus. Como sou feliz quando dou aplausos e os recebo em prol da escrita que acende fogueiras na alma.
Estou completamente apaixonada por tudo o que me faz escrever e ler neste pedaço de escritos amontoados, ora de alegrias, ora ténues badaladas sentimentais.
Escrevo e escreverei até que haja motivo para abraçar o que de melhor tenho: a ilha, de ilhas e de escrituras valentes, coloridas de anil, de pastos, montes e vales... palcos marujos e outeiros de esperança.
Não se deixe empalidecer a ilha que somos.
Sábado, véspera de um aniversário de quem trouxe o mar à minha mãe - terra serretiana, mas que partiu para outro universo há treze anos.
Que este escrito prosaico o eleve como o elevo agora:
- Carlos Cândido, meu pai, mestre, artista de pluri-artes, oxalá estejas bem, na companhia da minha mãe!
Todos amamos os nossos antecedentes de uma forma ou outra, na justa medida. Pena é de quem não pode amar, entenda-se querer-bem seja a terra ou o mar: o que nos constrói em laços de fogo e cultura.
22 de fevereiro de 2014
Rosa Silva ("Azoriana")
Os escritos são laços que
nos unem na simplicidade
do sonho... São momentos!
Rosa Silva ("Azoriana")
DATA DE CRIAÇÃO
09/04/2004
A curiosidade aliada à
necessidade criou
o 1º artigo e continuou...
16 ANOS
2020/04/09
Não há rima para o tempo
Mas o tempo é uma rima
Que serve de passatempo
A quem o tempo estima.
Just a piece of me
to the amazing world.
RETALHOS DE MIM
Ser AMIGO afinal
É muito mais que amar
É dizer o que está mal
Sem nunca mal se ficar.
...
Isto não é artimanha
Nem coisa de fazer mossa
Há quem queira e não tenha
Há quem tenha e não possa.
...
Na encruzilhada do ser
Há desejos florescendo
Ansiosos por caber
Na lava que vai nascendo.
...
A poesia é a mais bela
Temperança do viver
Quando crescemos com ela
Mais cresce o nosso ser.
Angra do Heroísmo
ilha Terceira - Açores.
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Azoriana/Açoriana
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Todo o amor que me lavra
DESTACO
Folhetins/Fagundes Duarte
FONSECA DE SOUSA
SAPO: O prémio
Naturalidade:
Neste espaço residem pequenos fragmentos da alma serretense.
Um residente classificou-a como sendo fresca no clima e quente na hospitalidade. É, sem dúvida, uma freguesia fresca, pequena mas com uma grande alma.
É um "Cantinho do Céu", como a autora lhe chamou num dos seus artigos publicados.
Sob o pseudónimo de Cidália Miravento e na capa de "Azoriana", Rosa Silva vai reunindo coisas suas e de outros no intuito de divulgar a freguesia que lhe deu berço - SERRETA.