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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1013)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")

Amarrotada na estrada!

09.01.05 | Rosa Silva ("Azoriana")

"Amarrotada na estrada"

Nota Introdutória

Estava eu a limpar o pó dos móveis que me ouvem o sono e de repente parei... e ouço o recado emergido de dentro. Escutei com calma.
- E se fizesses um conto em que eras "narrador" e tinhas personagens participativas do globo virtual, vestidas pela escrita cibernauta?
E continuei escutando:
- Lanças a ideia e esperas o "feed-back" da adesão ou não de possíveis colaboradores.
Pensei:
- Já sei... foi só uma buzina no cérebro. Se calhar é alguém que sabe que o meu cérebro está sempre a trabalhar, e então não resistiu a dar-lhe ainda mais "ebulições"...
Coloquei o pano em cima da cama e cismei:
- É uma questão de experimentares.

Portanto, neste artigo só deixa comentário a personagem interessada em entrar na ideia de uma escrita diferente, uma escrita a vários dedos. Ficará atribuída, à partida, o nome (ou pseudónimo) pelo qual a personagem será interveniente. Através do e-mail poderá identificar-se, porque não se admitem personagens sem ID (Identificação).
Esta ideia avança ou fica amarrotada na estrada? Claro que o título da peça/conto seria precisamente este: Amarrotada na estrada! e andaria à volta deste mote (jamais abandonarei o título, jamais!! Quem sou eu para mudar este título!?):

O começo


Uma carta encontrada na estrada por um casal que passeava num Domingo à tarde.
Este casal tinha um filho vivo. Tivera outros filhos mas a nascença fora interrompida por malformações irrecuperáveis. Restara aquele filho que era o enlevo dos pais. Só que estes pais desconheciam as peripécias deste filho, que julgavam puro da cabeça aos pés. Não tardava a fazer anos. Até pela estrada fora já falavam da festa surpresa...
Eis que a carta lhes coloca a curiosidade de a recolher daquele chão um tanto enlameado pela manhã de chuviscos. Afinal, esta carta estava amarrotada mas percebia-se na letra graúda, um nome... este nome... não é!? O homem foi quem a buscou do chão mas a mulher depressa a arrancou das mãos do marido, sem pensar, mas coração de mãe tem essas coisas, acertou-lhe em cheio aquele nome... (há muitos nomes iguais, não é mesmo? e até pode nem ter nada a ver com esta pacata família). (...).[Pausa]


Pronto... o meu cérebro agora não pára mais.
- Cala-te um bocadinho. Deixa-me continuar a minha limpeza de móveis. Não vês que assim atrasas demais a minha tarefa de sábado?
Será uma ideia invulgar!? Mas hoje em dia .... há tanta coisa invulgar.
- Não, melhor nem publicar isto. Imagina só as críticas negativas... aos milhares. Ainda fico eu "amarrotada na estrada", mas adoro este título.
Mas quem será que me ditou isto, quem??

Nunca esqueças que eu tenho apenas o papel de Narrador. Vejo-me nos bastidores de microfone na mão e os autores no palco. A plateia sorri ou chora!? Agora depende dos conteúdos dos e-mail que podem advir deste arquipélago açoriano e não só... Imaginem que o filho daquele casal tinha amizades fora da Região... e que uma dessas amizades tinha um "pacto de silêncio"...

- Por favor aceita tu e tu, e ainda tu e mais... Vá lá... Não tem prazo para terminar este conto, que será nosso...
Atenciosamente,
Rosa Silva ("Azoriana ")