Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor" **********
O que escreveu um Forcado da Chamusca: "Eu visto, jaqueta de ramagens, cinta vermelha, camisa branca imaculada e atilhos vermelhos nos punhos, gravata vermelha ou preta (em caso de luto), barrete verde cor da folhagem gola vermelha garrida, calção justinho da cor do trigo os botões prateados, meia branca de renda tal como o campino, sapato de prateleira e atacador amarelo, suspensórios castanhos (podem ser pretos ou vermelhos) e pertenço ao Grupo de Forcados Amadores da Chamusca".
Hino do Grupo de Forcados Amadores da Chamusca
Sou duma terra de cavaleiros Grandes campinos e pegadores Peões de brega e ganadeiros De poetas e de cantores.
Visto jaqueta de pano antigo Que a minha noiva me deu de prenda Calção justinho da cor do trigo Cinta vermelha, meia de renda.
Pega-se um toiro, pegam-se dois Pega-se o curro que sair depois Amigo vem, farda a meu lado Chamusca é mãe e noiva do forcado.
No meu barrete, cor da folhagem Sujo de pranto, sangue e suor Dentro do forro trago a imagem De Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Sob a camisa, imaculada, Junto do peito, como um tesoiro Um bandeira trago guardada, Com a Chamusca, bordada a oiro.
D. Maria Manuel de Cid, "a nossa eterna madrinha!"
Tendo recebido alguns comentários que vão de encontro ao meu sonho, gostaria de puder concretizá-lo em pleno e, para isso, quem me dera puder divulgar mais sobre a Ilha Terceira, suas tradições e costumes muito peculiares e inéditos, mas preciso da tua/vossa ajuda.
Se alguém na Ilha Terceira estiver interessado(a) em colaborar comigo estou ao dispor, naquilo que me for possível, e aceito com muito agrado textos, poesias, contos regionais, histórias "guardadas", imagens relativas à Ilha e suas tradições ou quaisquer outros documentos que interessem divulgar para melhor conhecerem a Ilha e os Açores. (Quantos nunca ouviram falar!?).
Este é o meu apelo, enquanto estamos vivos, porque depois... já será tarde demais!
Há tantos poetas esquecidos, autores desconhecidos, artistas sem nome, verdadeiros donos das preciosidades que dignificam o: SER AÇORIANO.
E quantos homenagens se fazem na maior parte das vezes sem o "feed-back" de um simples sorriso. Sim, porque um sorriso vale ouro.
Poemas, frases soltas, ternura, paciência, amizade... um mundo ideal... mas "tens que esperar tudo de todos e nada de ninguém" porque a "distância traz a saudade mas nunca o esquecimento" e " quando te vejo nos olhos e não posso falar, vai no meu coração o que diz o meu olhar". (Frases poéticas retiradas de um Poema que gostará de consultar)