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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Tecnologia Bluetooth

17.05.04 | Rosa Silva ("Azoriana")

"A tecnologia Bluetooth é um standard e um meio para a ligação sem fios entre o telefone e outros dispositivos electrónicos. A tecnologia foi concebida pela Ericsson mas implementada pela Nokia, Ericsson, IBM, Intel e Toshiba. O grupo de trabalho da Bluetooth tem vindo a ser enriquecido com centenas de representantes de empresas como, por exemplo, a One2One, Motorola, Qualcomm, Compaq, Dell, 3Com Palm, VLSI, Xircom, Psion Dacom e Lucent.

Esta tecnologia assemelha-se à das redes de telecomunicações mas o espectro que ocupa é livre e não sujeito a licenciamento (2.45 gigahertz). A velocidade de transmissão de dados com a Bluetooth deverá situar-se entre os 720 kbps e um megabit por segundo (Mbps).

A Bluetooth vai potenciar a existência de LAN's (Local Area Networks) sem fios, em que os diferentes terminais dos mais diversos equipamentos poderão comunicar e trocar informação, em movimento ou sem que existam quaisquer fios entre si. Tal significa que os equipamentos poderão ser utilizados sem a necessidade de procurar as versões mais recentes ou compatíveis.

Um dos problemas mais aborrecidos da revolução tecnológica dos últimos anos é a duplicação de componentes. Talvez nunca tenhamos pensado muito nisto, mas a verdade é que transportamos e lidamos constantemente com vários monitores (um no telemóvel, outro no computador portátil, outro no PC, outro no Palm Pilot, etc.), e com vários altifalantes (um no telemóvel, outro no computador portátil, outro no PC, etc.), e vários software's que fazem o mesmo, como as agendas com os números de telefone (no telemóvel, no computador portátil, no PC, no Palm Pilot). E são precisas as soluções mais engenhosas e complicadas para fazer comunicar todos os aparelhos entre si: infravermelhos, linhas em rede, zips, disquettes, CD-ROM's, e-mails. Que confusão!

O
Bluetooth vem mudar tudo isto. Nos próximos anos, os telemóveis começarão a «falar» com os computadores e com outros aparelhos através de sinais de rádio. Uma apresentação multimédia recebida no telemóvel pode ser transferida directamente para um monitor de um PC através de sinais de rádio de curto alcance. E os números de telefone digitados no PC ou na agenda Palm Pilot podem ser usados para fazer a chamada no telemóvel com um click do mouse.

Tudo começou no início de 1998, quando algumas das mais importantes empresas do mundo dos computadores e das telecomunicações, incluindo a
Intel, a IBM, a Toshiba, a Ericsson e a Nokia, se juntaram para desenvolver a tecnologia com o nome de código «Bluetooth» (dente azul). Revelado ao mundo em Maio de 98, este grupo, o SIG, rapidamente aumentou de volume à medida que se lhes foi juntando a 3COM/Palm, a Compaq, a Dell, a Motorola, a Xircom e muitas outras empresas de grande peso.

Em termos de tecnologia, o Bluetooth funciona à base de minúsculos e baratos transmissores/receptores de rádio de curto alcance que são embutidos nos telemóveis, PC's e todos os possíveis aparelhos de comunicação móvel que conhecemos hoje (e talvez alguns que ainda não conhecemos), directamente ou através de adaptadores como os PC Cards. O rádio opera numa banda disponível em todo o globo sem necessidade de licença (2.45GHz), e comporta velocidades de transferência da ordem dos 721Kbps, bem como três canais de voz. Tudo isto já para o ano 2000!

Existem ainda alguns problemas a resolver, como o preço da tecnologia e a possibilidade de controlar todas as funções apenas num chip, porém, com as empresas envolvidas no projecto, quem poderá duvidar do sucesso? Eu não, com certeza.

Quem foi Harald Bluetooth

Harald Bluetooth foi um grande rei Viking que uniu a Dinamarca e a Noruega no século X. O seu nome ficará, no entanto, para sempre ligado à tecnologia revolucionária que permite aos aparelhos portáteis (como telemóveis e computadores) trabalharem em conjunto sem necessidade de fios: o
Bluetooth. No início de 2000, o Bluetooth Special Interest Group, que inclui empresas como a Nokia, a IBM e a Intel, lançou uma imagem representativa que joga com o «H» e o «B», as iniciais do rei Viking".

Autor: Bruno Martins Soares

Carro, precisa-se!

17.05.04 | Rosa Silva ("Azoriana")

Após trágico acidente com a minha viatura em Fevereiro de 2002, vejo-me privada de "rodas" para deslocações nas estradas da minha ilha. Nem só de "rodas" vive o homem, mas também de muitas outras peças que custam os "olhos da cara", porque nada é gratuito e se o for, é caso para desconfiar de tanta bondade (ou nem tanto).
Poder-se-ia de vez em quando pagar um valor simbólico (talvez?) para usufruir de uma viatura que "pasta" dias e noites a fio, num cerrado (quadrado de terra murado) ao ar livre, a apanhar ferrugem e muitas outras nódoas, enquanto envelhece nos anos e na chapa.
Nem só os turistas, estrangeiros, precisam de "rodas" para ver as bonitas paisagens da ilha Terceira. No Verão, principalmente, devia haver carros à disposição, mediante um preço simpático, para os "turistas" da ilha, ou mesmo para deslocações fora de horários das urbanas (urbana - transporte colectivo de passageiros muito utilizado desde a década de cinquenta, século XX).
Podem dizer-me: "Olha, vai ali ao rent-a-car de fulano de tal, que fica na rua tal, e lá obterás o preçário completo e o carro que quiseres". Claro, que vou seguir o conselho, mas depois depara-se-me uma série de condições gerais e específicas, nomeadamente, taxas, que me assustam seriamente.
Como não sou turista, nem preciso de carro topo de gama, nem tão pouco possuo vinténs avultados, preciso apenas de um veículo para ver a paisagem ou em casos de extrema necessidade, para não ter de pernoitar na casa de familiares de um dia para outro, por não ter transporte de retorno ou por não querer estorvar o sossego de alguém que porventura tivesse que pedir boleia.
Será que os donos dos ditos carros a apodrecer no tal cerrado já pensaram nessa solução barata, mas proveitosa? Ao menos o carro não morria de tédio por estar sempre a ver a mesma paisagem...
Azoriana