Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
"Eusébio Leão e José Relvas proclamam a República na varanda da Câmara Municipal de Lisboa. D. Manuel II e a Família Real abandonam o País em direcção a Inglaterra". (Fonte: Ramos, P. Ferreira: "As Principais Datas da História de Portugal", Colecção «Apontamentos Europa-América», pág. 80).
Poder hereditário na Monarquia, É substituído pela República, (1) Presidente é eleito p'la Nação; Outubro de 1910, ao quinto dia, Às 11 da manhã ela se glorifica, Após terminus d'uma Revolução.
O rei teve de deixar o País, Constitui-se o Governo Provisório, (2) Presidente Dr. Teófilo Braga. Bandeira (3) símbolo que bem se quis, Hino Nacional (4) tão meritório, "A Portuguesa" então se propaga.
(1) Proclamação da República - "Hoje, 5 de Outubro de 1910, às onze horas da manhã, foi proclamada a República de Portugal na Sala Nobre dos Paços do Município de Lisboa, depois de ter terminado o Movimento da Revolução Nacional." (2) Constitui-se imediatamente o Governo Provisório: Presidente: Dr. Joaquim Teófilo de Braga Interior: Dr. António José de Almeida Justiça: Dr. Afonso Costa Fazenda: Basílio Teles Guerra: António Xavier Correia Barreto Marinha: Amaro Justiniano de Azevedo Gomes Estrangeiro: Dr. Bernardino Luís Machado Guimarães Obras Públicas: Dr. António Luís Gomes" Do "Diário do Governo" de 6 de Outubro de 1910. (Fonte: "História de Portugal", 2º ano Ciclo Preparatório do Ensino Secundário, de M. Martins dos Santos e Vera Costa, página 179). "A Assembleia Constituinte reuniu pela primeira vez em 19 de Julho de 1911 e em 21 de Agosto tinha concluída a Constituição." (Fonte: Saraiva, José Hermano. "História concisa de Portugal", Publicações Europa-América, página 344). (3) A bandeira nacional tem a forma de um rectângulo. Está dividida em duas partes desiguais. A parte que fica junto ao mastro é de fundo verde e é a mais pequena. Esta cor representa os campos de Portugal e a esperança. A parte maior é de fundo vermelho e simboliza a bravura dos portugueses e o sangue que perderam nas batalhas. A meio da bandeira existe a esfera armilar que relembra a viagem dos navegadores portugueses. Sobre a esfera armilar vêem-se as armas do nosso País, os sete castelos conquistados aos Mouros e cinco escudos que representam as cinco chagas de Cristo". (Fonte: "Pequenos curiosos" - Estudo do Meio 4, de Conceição Marques e Nelson Timóteo, página 57).
A Bandeira Nacional é respeitada, Símbolo eloquente e de um grande valor, O hino em voz cativante e entoada, P'ra nossa Pátria um autêntico Louvor!
(4) O Hino Nacional é outro símbolo da nossa Pátria. A letra do Hino fala-nos da bravura dos portugueses ao longo dos séculos. Tem por título "A Portuguesa" e foi escrito por Lopes de Mendonça. A música é de Alfredo Keil. Passou a ser Hino Nacional depois da Implantação da República, em 1910. (Fonte: Idem, página 58.)
Disse-me num dia um Amigo Entre os assuntos diversos: - Tu que tens jeito p´rós versos, Eu te aconselho e te digo
O teu versar é profundo, Está-te no sangue o que sois, Entra na Net e depois Brada teus versos ao mundo.
Segui seu conselho e, entrei Na grande coisa e imensa, Mundo que ensina e que pensa E, acolhe o pouco que sei.
Gosto muito de quadra popular, Sinto uma leveza, é mais fácil, D´outra forma é bem mais difícil, Noutro contexto só mesmo a falar.
O que diz, está descrito em seu versar, Quadras que p´ra mim são amizade, Mas quanto a essa tal facilidade, Eu lhe digo, que as faço por gostar.
Mas também não quero ficar louca, Nem quero aqui a alguém ofender, Quero é simplesmente vir atender, A inspiração mesmo que pouca.
Grite!... Até a garganta ficar rouca, Espalhe o seu versar, por entre mares, Inspire a voz dos Deuses, nos altares, Com versos que são pão da sua boca!
Quero pedir-lhe permissão, Para estas quadras levar, No meu blog então colocar, Alegria p´ra meu coração.
Será honra! E com razão Eu lhe digo muito honrado E, ademais emocionado Por tão terna devoção.
Fico aguardando resposta, Que os Deuses não o calem, E mesmo que de nós falem, Não acha boa proposta?
É cultura, sendo aposta, E os tais Deuses penitentes Vão sorrindo de contentes Com aplausos de quem gosta.
Faz lembrar um "desafio", Cantado cá na Terceira, Eu que nem sou cantadeira, Espero não perder o pio.
Cantará tantos anos a fio Quantos tem a doce ilha, Como eterna maravilha Que aos Açores dá seu brio.
Depois desta quadra ler, P'lo Alentejano, rimada, Fiquei sensibilizada, Quero muito agradecer.
Neste seu meigo dizer Eu a oiço entusiasmado E, lhe digo emocionado, Com o dom do seu saber.
Deixo-lhe grande saudação, Agora na despedida, Um abraço nesta partida, Com honra e satisfação.
Resta a minha gratidão Perante esta mensagem E, em jeito de homenagem Me despeço de pé p'rá mão!