A propósito de...
Eu sei pouco de política nem é minha intenção ofender ninguém que a ela se dedica exaustivamente. Olho mais ao "rosto" e à atitude do político em relação à realidade do dia-a-dia dos açorianos.
Dia 14 de Janeiro/05, abri a televisão, nem reparei a que horas, e vi e ouvi (ensonada) um discurso todo orgulhoso de um senhor político.
Ouvi aplausos, vi dedos em pares no ar em júbilo, e parece que o senhor político falou quase cinquenta minutos... Grande discurso!!
Eu não aguento cinquenta minutos a ouvir um discurso... Desculpem-me mas adormeço! Adormecia, acordava... adormecia, acordava... enfim, isto levou algum tempo. Mas as partes que ouvi talvez fossem as piores porque me acordaram e não me convenceram a ficar orgulhosa... Talvez porque o termo aclamado umas quantas vezes me assustasse.
Uma das que mais me assustou foi ERRO sobre uma coligação. Mas que é isto!? O que é isto!? Agora é que foi o maior erro. Falar do outro erro... Já pensou que podem pensar que o senhor usou as pessoas para obter grandes efeitos? E se essas pessoas nunca mais o olharem bem? Não faz mal, o que interessa é aplausos.
Volto a afirmar que eu não sou política nem faço questão de ser... nem pensar. E, já que se pode dizer muita vez a mesma palavra, pensem bem por favor:
- Pensem que num dia estão abraçados e no outro errados;
- Pensem que num dia estão no poder e no outro a contradizer;
- Pensem que num dia estão aplaudidos e no outro desanimados.
Estes pensamentos não tem cor nenhuma, são tonalidades verdadeiras. Sei que tenho utopias mas porque não fazem uma coligação em que escolhem quem faz bem sem olhar a tons de política? Aposto que ficavam todos orgulhosos... mas isso é impossível, não é? Era uma guerra... Esta vida é uma passagem tão efémera e a prova até está na força da natureza que tudo rompe, tudo apaga, até o mais pequeno papel.
Sou pela Paz.
Cordiais saudações