Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
Nas entrelinhas do céu numa tarde bem disposta o encanto da mensagem:
Bela é a vida quando se ama... numa contínua lembrança de amor... recordar é o alento que me faz viver...
Grandes momentos embelezam o aceno de uma pétala de flor... meu sorriso animado brilhante de força e alegria que ilumina o meu caminho e no tapete voador das recordações recebe o perfume de um carinho...
E junto ao portinho da saudade estou cantarolando o meu bem...
Como é sublime o salto do golfinho o beijo do garajau
Lembro-te que meu sonho continua ancorado à noite marinha.
Na terra e no céu, das flores que desabrocham e mostram a sua beleza, da brisa que vem do oceano e traz a frescura, da luz do sol que aquece o meu corpo e a minha alma, no céu gosto daquele azul límpido das nuvens que fazem figuras imaginárias da lua que embeleza com a sua luz acompanhada das estrelas.
Gosto de tudo que ainda me faz sentir criança assim como o amanhecer a vontade de sempre querer brincar o desejo de fazer as coisas que sempre fiz em criança levando tudo a promessas de amor.
Mas, acima de tudo, mesmo acima de tudo, o que gosto mais é de ti minha querida meu amor e minha razão de viver.
O que pensará uma flor, quando dorme tranquila em sedosa brancura? - Sonha a paz na pele macia que contagia alegria. Vi-te suave criança no leito da mansidão a mão poisa entreaberta na alvura tão calma tão serena mão aberta terna flor...
Ouve-me... Sinto-me frágil ave à procura de abrigo, branca flor abafada por denso nevoeiro... Estou à porta da reflexão e ela nem me dá razão fica entreaberta na vontade de trair a saudade.
Esvazio a mente e pego no papel que a vida me deu absorvo as linhas maduras do rosto deito-me nas brumas da ilha que não condena a sua filha
Ouve-me... Deixei de ser ouvinte dos mesmos bramidos ... de calar as fortes badaladas ... de sentir preso o coração no regaço ... de olhar o mundo sortido de páginas
Volto a ser criança num lindo poema de amor no vislumbre de uma mão e de um rostinho dormindo...