Concurso "Carta à Moda Antiga"
Quando releio as minhas vésperas de escritos em directo, rodopiando os dedos no teclado, para mim tão amoroso, quedo-me num pensamento teimoso: "Eu não sou assim... isto é outra de mim".
Não se admirem se por vezes algum destes escritos, na ponta da língua, sofrerem ligeiras metamorfoses, não será de espanto ou abrandamento de loucura mas tão simplesmente o acerto dos desalinhos desta boa loucura (acho eu!).
Quanto mais louco mais criativo (que seja benigno!), ouvi dizer. Não sei se é o meu caso. Cabe a vós, estimados leitores comentarem qual o grau destas ebulições.
Tenho um pressentimento que esta escritura extinguir-se-á quando vagar porque não há qualquer decreto homologado. Nem é preciso decretos porque basta-me umas folhinhas "embalsamadas" (esta era só para fazer rir!).
Então, vai daí que, surgiu-me outra que tal ideia.
Um concurso da carta (amor ou ódio, prefiro a primeira) manuscrita com esferográfica de tinta azul, num papel branco (reciclado ou não), sem linhas, com dois ou três paragráfos não muito longos, assinada com o nome e o apelido.
De repente deu-me uma saudade dos tempos que se escreviam cartas manuscritas, daquelas à moda antiga, do apaixonado para a apaixonada.
Aqui não se tratam de "amores" reais nem "paixões" virtuais, mas tão somente aproveitar o dom da sapiência de cada qual e quem sabe a melhor carta terá direito a prémio (publicação na íntegra em formato de imagem e/ou uma moldura!?).
Quem tiver interessado inscreva-se através do meu contacto de e-mail que serão dadas as respectivas orientações finais.
Com um sorriso bem disposto.
Azoriana