Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
A minha noite é como um grande coração a bater. São três e meia da manhã. A minha noite não tem lua. A minha noite tem grandes olhos que observam fixamente uma luz cinzenta a filtrar-se pelas janelas. A minha noite chora e a almofada torna-se húmida e fria. A minha noite é longa e longa e longa e parece sempre estender-se para um fim incerto. A minha noite lança-me na tua ausência. Procuro-te, procuro o teu corpo ao meu lado, a tua respiração, o teu cheiro. A minha noite responde-me: vazio. A minha noite dá-me frio e solidão. Procuro um ponto de contacto; a tua pele. Onde estás? Onde estás? Viro-me para todos os lados, com a almofada húmida, onde a face se cola, os cabelos molhados nas têmporas. Não é possível que não estejas presente. A minha cabeça vagueia, os meus pensamentos vão, vêm e esmagam-se, o meu corpo não pode compreender. O meu corpo, este ocaso mutilado gostaria por um momento aquecer-se no teu calor, o meu corpo implora algumas horas de serenidade. A minha noite sabe que eu gostaria de te olhar, de acompanhar com as mãos cada curva do teu corpo, de identificar o teu rosto e acariciá-lo. A minha noite sufoca-me com a tua falta. A minha noite palpita de amor, aquele que tento conter mas que palpita na penumbra, em cada uma das minhas fibras. A minha noite gostaria de chamar-te mas não tem voz. Gostaria, contudo, de te chamar e de te encontrar e de se apertar um momento contra ti e de esquecer este tempo que massacra. O meu corpo não pode compreender. Ele tem tanta necessidade de ti como eu, talvez, afinal ele e eu não formemos senão um. O meu corpo precisa de ti, muitas vezes quase me curaste desta solidão. A minha noite escava-se até já não sentir a carne e o sentimento torna-se mais forte, mais agudo, despido de substância material. A minha noite queima-me de amor. São quatro e meia da manhã. A minha noite esgota-me. Ela bem sabe que me faltas e toda a sua obscuridade não chega para esconder essa evidência. Essa evidência brilha como uma lâmina no escuro. A minha noite gostaria de ter asas que voariam até junto de ti, que te envolveriam no teu sono e te trariam até mim. Sentir-me-ias perto de ti no teu sono, e os teus braços enlaçar-me-iam sem que acordasses. A minha noite não é boa conselheira. A minha noite pensa em ti, sonha acordada. A minha noite torna-se triste e perde-se. A minha noite acentua a minha solidão, todas as minhas solidões. O seu silêncio ouve apenas as minhas vozes interiores. A minha noite é longa, e longa, e longa. A minha noite recearia que o dia já não aparecesse mais, mas, ao mesmo tempo, a minha noite tem a sua aparição, porque o dia é um dia artificial em que cada hora conta a dobrar e sem ti não é verdadeiramente vivido. A minha noite pergunta se o meu dia não se parece com a minha noite. A minha noite tem vontade de me vestir e de me empurrar para a rua, para ir procurar o meu homem. Mas a minha noite sabe que aquilo a que se chama loucura, de toda a ordem, semeia ventos. A minha noite ama-te de todas as suas profundezas. A minha noite alimenta-se de ecos imaginários. Ela pode fazê-lo. Eu fracasso. A minha noite observa-me. O seu olhar é suave e corre furtuivamente sobre todas as coisas. A minha noite gostaria que estivesses aqui para também correr sobre ti com ternura. A minha noite aguarda-te. O meu corpo espera-te. A minha noite gostava que repousasses no côncavo do meu ombro e que eu repousasse no côncavo do teu. A minha noite quereria ser espectadora do teu gozo e do meu gozo, ver-te e ver-me estremecer de prazer. A minha noite queria ver os nossos olhares cheios de desejo. A minha noite quereria ter cada espasmo entre as mãos. A minha noite tornar-se-ia meiga. A minha noite geme em silêncio a sua solidão ao recordar-se de ti. A minha noite é longa, e longa e longa. Fica enlouquecida mas não pode afastar de mim a tua imagem, não pode submergir o meu desejo. Ela quase morre de não te saber aqui, e mata-me. A minha noite procura-te sem cessar. O meu corpo não consegue conceber que algumas ruas ou uma geografia qualquer nos separem. O meu corpo enlouquece de dor por não poder reconhecer o teu vulto ou a tua sombra no meio da minha noite. O meu corpo queria beijar-te no teu sono. O meu corpo queria dormir em plena noite e ser despertado porque tu me beijavas. A minha noite não conhece hoje sonho mais belo e mais cruel do que esse. A minha noite uiva e rasga os seus véus, a minha noite choca com o teu próprio silêncio, mas o teu corpo continua impossível de encontrar. Fazes-me tanta, tanta falta. E as tuas palavras... O dia está quase a nascer. Mil beijos"
"Se bem pensando e passando à palavra, retrocedendo o antigamento, escrêvo-te estas estas mal traçadas linhas, meu amor, para vos fazer recordar com saudasismo infinito, o que vai aqui dentro do meu sotão de recordações, ao vêr-te aproximar numa carruagem preta avuledada de vermelho por dentro puchada a quatro famosos cavalos luisitâneos. Ao virar a esquina, nossos olhos se encontrarem e brilharem como o sol abrasador, com uma aurea ardente e avassaladora, que aquecia nossos corações apaixonados. Lembraste, como éra lindo o nosso amor?"
Sei que você não poderá ler esta carta, mas escrevendo-a, terei a sensação de falar mais uma vez contigo. Lembro-me de você em todos os dias da minha vida, e nas minhas lembranças, vejo-o na janela de um trem acenando para mim, quando eu cheguei cinco minutos atrasada e perdi o trem que me levaria à felicidade. Entretanto, os momentos bons que vivemos, ficarão para sempre num cantinho do meu coração, como um alento pelo que não vivemos. Não tivemos culpa, o destino quis assim. Os sonhos que compartilhamos, planos, projetos... foram as melhores coisas que me aconteceram, mesmo nunca tendo acontecido. Aquela viagem que faríamos juntos, eu a fiz muitas vezes, como se em algum lugar, eu pudesse reencontrá-lo... mas nunca aconteceu. Procurei você por muito tempo, para tentar esclarecer o que aconteceu, o mal entendido do qual fomos vítimas, mas em vão. A pessoa que ligou para você, terminando tudo e dizendo que o odiava, que você devia afastar-se para sempre da minha vida... não era eu. Era alguém, para quem a maldade não tem limite, e conseguiu nos separar para sempre. A minha maior tristeza, é você não saber disso... Mas o mundo não parou de girar, apesar de toda a minha tristeza. E o show tem que continuar, ainda que o coração esteja para sempre entrelaçado de cicatrizes... Eu espero que você esteja feliz. Eu teria sido feliz, se tivesse conseguido esquecer. Mas tenho a minha poesia, e é ela que ficará para sempre no seu lugar, como companheira de viagem da minha vida. Beijos... Beijos... Beijos...
Aceitei um desafio, não, nada igual aos que fazíamos na praia do fundo da Ilha, mas para escrever uma carta de Amor ou de Ódio! Como nunca odiei ninguém e como amor é tão diversificado... não te rias, pois tal como tu... continuo a contrariar Fernando Pessoa... já que recordo com saudade, os bons momentos que passámos quando líamos as que recebíamos nas visitas às cadeias, hospitais cívis e militar! Lembras-te? Perdi o teu rasto há vinte e oito anos...nessa terra vermelha que era tão nossa! Escrevo-te esta carta de tão longe e nem sei se alguma vez a irás ler, mas vou tentar fazê-lo sem chorar...pois claro continuo na mesma ...ou melhor... cada vez pior! Zé, assenta-te aqui nesta ponte, com os pés pendurados sobre a Lagoa do Panguila cheinho de nenúfares e dá-me a mão...ou deixa-me encostar a minha cara no teu peito! Posso? Hummm assim mesmo! Estou velha...estamos velhos meu amigo e sinto-me tão cansada! Tinhas razão quando naquele dia dissestes que eu ia ser muito infeliz...por amar quem nunca me iria amar...e que me lembrasse sempre de ti. Tantas vezes recordei a nossa grande amizade, a minha...pois tu ias além disso, mas Zé ambos sabíamos que nessas coisas ninguém manda e cada um tem o seu destino marcad! Mas a tua sábia leitura nas águas claras do Bengo, o mesmo que corre aos nossos pés... foi tão verdadeira!! Mas já passou...embora a chaga se abra como uma goiaba, quando te tão madura...se toca nela! Onde estás? Onde vives? O que fazes? O teu kissange? A molembeira ainda existe? O kapusoka ainda funciona? O toque do silêncio ainda o escutas? Ou o quartel mudou de lugar? O embondeiro ainda tem os nomes do nosso grupo, feitos com a tua pequena navalha? Vou falar um bocadinho de mim, pouco dir-te-ei do muito que passei, pois deixaria de ser uma carta! Vivo em Portugal! Sim Zé depois de ter estado no Brasil, vim para a “metropole”! Povo bom, mas foi duro de enfrentar, porque em nada eram alegres, fechados, tudo fechado, vive-se fechado, morre-se fechado... e o clima? só há três meses de calor e nove meses de frio, frio a que não me habituo!! Trabalhei na mesma profissão que tínhamos e agora tou reformada! Tive a sorte de viver pertinho do mar, o mesmo da nossa terra...e quando vou lá, seja calor ou frio...pergunto por ti ao horizonte! Mas o silêncio é sempre profundo... tão dolorosamente silencioso!! Aquela “maboque” que pegastes na hora da partida, hoje está uma bela mulher e deu-me uma linda neta! Imagina, já sou avó e nunca pensei sentir o que sinto...Mas o que não sabes é que tenho outra filha, também linda, mas se a visses...dizias do alto do teu metro e noventa...xiii é a meniné xapada!!! E tu? Fresco e bonito como eras e és.. ah..ah... como gostaria de saber! Queria ser suficientemente louca como fui, partir de novo não sei bem para onde, encontrar um diálogo e não um monólogo, dar mas receber, sorrir e ver sorrir, acarinhar e ser acarinhada! Zé queria aquilo que nunca tive, mas sabes...sou feliz, porque apesar dos pesares, nada conseguiu destruir a minha capacidade de sonhar, sorrir e ter esperança, a mesma de há vinte e oito anos! Deixo-te aqui nesta carta, o que sempre ouvistes e que anotastes no teu bloco! Ainda o tens?... a minha vida foi sempre construída de “NADAS”, mas “NADAS” tão cheios de “TUDO” e que no mar da vida há ondas fortes...(que eu chamo de momentos) onde não nos devemos afundar, porque quando elas passam, tudo se ilumina, tudo se transforma! Pois é Zé...não é carta de amor, ou será que a amizade não é uma forma de amor?...talvez um dia, quem sabe, te encontre, aqui ou noutro local, num desses “momentos” ou talvez num desses “nadas” para poder dizer-te... que fostes, és e serás sempre o meu grande amigo no meio de tantos que tivémos e poder ouvir-te, pela primeira vez a chamares-me pelo meu nome! Munguenê e aguardo notícias tuas na vorta dos corrêo... pá!"
Já lá vão quase dez anos de união e, de repente, como que de um dia para o outro, apercebi-me que sou a mulher mais feliz do mundo. A razão não é aquela peça de roupa cara que me ofereces pelo Natal, nem mesmo os antúrios ou as rosas vermelhas que espalhas em silêncio pela casa à espera que eu as encontre. Tão pouco as massagens que me fazes, à noite, depois de um dia árduo de trabalho. Sou a mulher mais feliz do mundo porque estás aqui. Estás aqui, ao meu lado, agora e sempre. E porque sabes que procuro uma parte de mim através de um caminho que te é estranho tentas, sobretudo, acompanhar as minhas passadas decididas mas inseguras. Depois, depois é fácil de perceber que chego sempre ou quase sempre a todo o objectivo a que me proponho. Pois mesmo que não o atinja, estás aqui. Surgem-te mil perguntas, é verdade. Dúvidas e angústias. Às vezes pareces desistir e fechar a porta atrás de ti sem levar a chave no bolso. Contudo regressas justificando que, na realidade, nunca te foste embora. Então recomeçamos tudo de novo. Como se fosse a primeira vez. Aquela em que nos conhecemos."
Hoje amanheci com o pensamento em ti. Não que não ocupes todos os minutos das minhas horas. Mas de alguma forma me sinto muito feliz e alegre desde que passamos a dividir nossos dias e noites. E mesmo que até possamos estar distantes, é por ti que meu coração pulsa a cada minuto. Tantas vezes pensei em te dizer estas palavras, mas a oportunidade me fugia, como a areia fina da praia, onde caminhamos, escapa entre os dedos das mãos.
Sinto tua falta, sinto a saudade bater forte no peito. Lembro dos beijos ao sabor do vento e da fria brisa do mar que nos respinga no rosto, as gotas de água das ondas a quebrarem na praia, enquanto selamos nossos lábios num beijo apaixonado, como a dizer o quanto nos amamos e nos sentimos felizes, mesmo estando distante como estamos. Me vem a lembrança do teu olhar, desses olhos verde-mel, ou de um castanho-esverdeado como a água do mar, de um brilho irradiando a felicidade que sentes quando em meus braços estás. Flutuo de amor e paixão ao te ter comigo.
Passos lentos, cabelos ao vento, teus passos cadenciados me faz lembrar as poesias de Mário Quintana - em Esconderijos do Tempo - : "Eu queria trazer-te uns versos lindos... Trago-te apenas estas mãos vazias, Que vão tomando a forma do teu seio." Queria trazer-te flores, mas trago apenas o meu amor entre-laçado nestas linhas, cuja rima e inspiração é você. Quisera afagar teus cabelos negros e sentir como tantas vezes o calor do teu rosto repousando no meu peito, sentir tua respiração compassada a pedir um beijo, e convidando ao amor e a entrega sem rodeios. Quem dera nesse momento poder te abraçar, olhar e dizer com as palavras que aqui te escrevo: És, não apenas a paixão, mas a mulher, o amor da minha vida, e a razão dos meus dias.
"Olá como estás? Já tentei começar esta carta mais que uma vez, mas depois, acabo por rasgar o papel e deitar ao lixo. A verdade é que não sei tua morada, teu telefone, teu nome... Ridículo, mas é a verdade. Todos os dias acordo a pensar em chegar cedo ao café e nada melhor para começar o dia do que ver todos os dias (dez para as oito) a tua chegada ao café, pedires sempre: "o costume" e ficar a olhar para ti aqueles minutos... Ás vezes, ganho coragem e olho mais tempo para ti... desvio o olhar e não sei o que fazer, e ontem, bem... ontem foi o meu dia, diria de sorte e felicidade. Ganhei coragem e quando cheguei, não me sentei na minha mesa do costume. Fiquei de pé, ao balcão e esperei calmamente pela hora habitual da tua chegada, que aconteceu como é habitual à mesma hora de sempre. A tua aproximação ao balcão foi já a dizer "o costume"... eu cheguei-me um pouco para o lado, olhaste para mim e disseste: "Bom Dia"! Naquele momento senti teu perfume, olhei para teus olhos castanhos e respondi, "Olá, Bom Dia!!!" Aquele pequeno almoço nunca soube tão bem."
Informo os(as) amigos(as) e visitantes em geral que está aberta a leitura e a Votação na carta à moda antiga (quem não souber do que se trata, por favor leia as regras básicas incluídas no site). Peço a vossa colaboração na decisão pela carta favorita. Todas são lindas mas é necessário escolher uma das sete transcritas, sem a menção do autor(a). Após 31 de Julho de 2005, data do encerramento da votação, será revelado(a) o(a) autor(a) da carta mais votada. Agradeço reconhecidamente a vossa colaboração.
Regras do Concurso Particular
Cartas de amor... quem as não tem... ou quem não gostaria de receber!? Por isso vou divulgar as regras para quem tiver interessado em participar deste concurso particular (porque é sobretudo pelo gosto que tenho de receber uma cartinha à moda antiga, porque hoje quase não se usa a esferográfica para escrever umas poucas linhas de graciosidade) abaixo descriminadas. É importante referir que isto não é um concurso oficial, mas sim particular. As cartas não necessitam timbres ou carimbos ou quaisquer logotipos ou imagens. Simplesmente texto manuscrito. 1. Uma carta com texto ao sabor da imaginação, dirigida a pessoa da vossa estima (real ou imaginária); 2. Carta manuscrita em papel A4, sem linhas, branco (normal ou reciclado); 3. Utilizar esferográfica de cor azul; 4. Escrever três parágrafos, no mínimo; 5. Assinada com nome e apelido ou pseudónimo. 6. A data de inscrição é até 31 de Março inclusivé e é feita para o meu email; 7. O envio das cartas pode ser feito de duas maneiras: a) por correio normal para o endereço que divulgarei no acto da inscrição em resposta ao vosso primeiro e-mail; b) ou quem tiver scanner, digitalizar a carta manuscrita e enviar em anexo ao vosso email de inscrição. 8. As cartas não podem possuir termos desrespeitosos ou abusivos porque serão automaticamente excluídas da participação. 9. As cartas serão divulgadas após 31 de Março de 2005. Devem colocar a data na própria carta do dia em que foi escrita para serem validadas. a) a pessoa tem de inscrever-se por email para garantir a sua participação. b) se houver atrasos no correio normal conta a data inscrita na carta ou no envelope (até 31 de Março de 2005 inclusivé) ou a data do primeiro email de adesão. c) Mesmo que as cartas não cheguem até 31 de Março, conta a data do email de adesão. Para todos os efeitos conta a data do primeiro email em que menciona a sua inscrição em que o assunto é: "Carta à Moda Antiga" seguindo um pequeno texto, por exemplo: Eu, (nome) pretendo participar do concurso particular supracitado e comprometo-me a enviar a carta manuscrita por correio normal na (data). Assino com (indicar o nome que assina a carta). 10. Serei eu a primeira a ler as cartas. Estimo que tenham um momento de sorrisos de ternura.
Agradecimento
Hoje! Obrigado pela vossa manifestação de carinho... Agora pensemos todos: Quão maravilhoso é escrever cartas... Os que já partiram e partem sem aviso prévio quanto não gostariam de ter deixado escrita a carta mais linda: a carta da sua presença na terra assinada com o seu suor e lágrimas de alegria. Fico emocionada ao saber que destes grupos MSN há sempre alguém que parte sem aviso prévio mas deixa a sua marca embelezada de um sentir. Nunca deixem de escrever o vosso sentir por muito que ele seja mal encarado por uns tantos e por outros beijado com a delícia das palavras! Corre-me a dor de qualquer dia partir e não saber se fiz tudo em errado ou nada por um certo tempo... mas foi o MEU TEMPO de sentir que deixei fluir! Um obrigado a ti que estás a ler-me HOJE e não amanhã... porque amanhã é muito longe e eu quero sorrir-te por agora!