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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Ao "Semeador de Poesias" - Francisco Monteiro

26.12.05 | Rosa Silva ("Azoriana")

De ti, um dia, há-de alguém lembrar
não faltará um mote p'ra lhe cantar;
Toda a rima e labuta no seu verso
concerteza não vai ficar submerso.

Eu também gostava de alguém plantar
as pequenas sementes deste voar
que atravessa, num traço, o universo
enfim nada ficará vão e disperso.

E se um dia, de ti, alguém escrever
que seja em moldura, qual quarteto,
no segundo terceto luz o soneto.

Soneto só é belo, com ventura,
se no rascunho já crescer em ternura:
Não vai morrer quem nesse Amor viver!

Rosa Silva ("Azoriana")

Em http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=6837

Índice temático: Pétalas da Serretense

1º aniversário de "Álamo Esguio"

26.12.05 | Rosa Silva ("Azoriana")
align=justify>Faz hoje precisamente um ano que teve início o blog dedicado ao Padre Manuel Coelho de Sousa, intitulado «Álamo Esguio».
O autor deste blog é Dionísio de Sousa, a quem dou os parabéns neste dia.
Segue-se o primeiro poema postado no dia 26 de Dezembro de 2004:

Álamo esguio

Transido nas alturas como quem tem frio,
Tremulam tuas folhas de inconstante esperança...
Assim,
Tu és igual a mim.
Tu tens de herança
O gosto de subir.
Pareces duas mãos em gesto de pedir
Numa oração nervosa.
E a tua solidão
Silenciosa,
É como a folha branca dum missal
Onde ninguém tivesse escrito nada...
E mais,
Tu tens coração
Feito de nuvens outonais
Sem vendaval
De qualquer paixão...
Mas mesmo assim,
Serás igual a mim?
Não.
Não pode ser que trago a alma rabiscada
Em letras mil de mil poemas confundidos.
É tua e minha a solidão.
Mas é só teu aquele silêncio esguio
Transido nas alturas como quem tem frio...

S. Rafael, 1954

height=261 src="http://alamoes.oldblogs.sapo.pt/arquivo/01poemas.jpg" width=191 border=0>

"Poemas de Aquém e Além",
Coelho de Sousa,
União Gráfica Angrense,
Angra do Heroísmo, 1955, pags. 33-34.