Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

«Prémio Surpresa» - Lista de Participantes

1. aflores
2. amigocubano
3. Angelis
4. Anita e Miguel Azevedo
5. Daniel Arruda
6. Eduardo
7. Fatyly
8. FelisBela
9. Florurbana
10. Francisca
11. funny-love8
12. Galeriacores1
13. Ilhas
14. Jorge Oliveira
15. Kaldinhas
16. Nicósia
17. Parada de Gonta
18. Paulo Póvoa
19. Rosália
20. saltapocinhas.

Leitura do dia... Doce Rebelde

Doce Rebelde

Sigo atentamente os teus poemas
neste imenso mar que navegamos
e nos versos que de certeza, amamos,
vão seguindo uns tantos e quantos lemas.

Doçura encontro nestes teus temas;
Rebeldia é própria de bons humanos,
que rimos e por vezes também choramos,
se nos vemos atulhados de algemas.

Mas a porta está aberta para a sorte
Escrever será o nosso lema mais forte
e nos traços a melodia sai fiel.

Vamos cantar por esse mundo fora
toda a beleza que no papel mora
cria fortes laços em qualquer painel.

Rosa Silva ("Azoriana")

Índice temático: Desenho sonetos

Meia dúzia de linhas para uma jovem no Canadá...

(a respeito de um prémio surpresa a sortear)

Francisca, Francisca
Tem calma, rapariga,
Ainda falta uma pisca
Para saber qual amiga,
Amigo ou desconhecido
Que será "escolhido".

Depois dos nomes tirar
E escrever em papelinho
Num saco vou colocar
e o júri todo certinho
há-de escolher à sorte.
Agora não percas o norte.

E se não calhar a ti,
Não deves ficar aflita,
Sei que andaste por ali
a sondar toda catita.
Pensa que está tão perto
de ver se tudo deu certo.

Tu ainda te vás rir,
Quando o segredo revelar
Acho que vais cair
De tanto gargalhar.
(As prendas só são belas
Enquanto se fala delas).

Depois eu quero ver
Se tu ficas contente,
Prémio hás-de receber
A saber por toda a gente:
Quando vieres p'ra Terceira
Vou esperar-te na carreira.

Saio de Angra cedinho
Vou direitinha à Base.
(Não passo pelo Raminho,
Isso será noutra fase).
O Ano já mudou em festa
A chuva molhou tanta testa.

O fogo foi tal estralar
Em cores lá nas alturas
Garrafas e copos no ar
Sorrisos de boas farturas.
Houve música, muita animação
No Cerrado do Bailão.

Eu tive lá pouco tempo
Nem sequer bebi nada
Acho que chegou o momento
de acabar esta toada.
O sono eu até perdi
Nem sei se me diverti.

O povo nesta passagem
Se é pobre baila ao luar
Se é rico vai de viagem
Mas tem muito que pagar.
Eu aqui estou residente
Nesta fuga para a frente!

Vinte e seis anos faz
Que esta terra abanou
Num segundo se desfaz
o que o homem trabalhou;
A Deus fez-se muita oração
pedindo forças p'ra renovação.

Tudo isto que te escrevo
É fruto da inspiração.
Um abraço eu te devo
Em Fevereiro porque não?!
Tu gostas do Carnaval
fazemos ensaio geral.

Adeus, que vou terminar
Porque o dia está perto
Desculpa o fraco rimar
nem sei se está certo;
Será que ainda me lês?!
Volta e lê tudo outra vez :-)

Azoriana