Apontamentos históricos
DATA | ASSUNTO |
1427 | Provável descobrimento das ilhas açorianas orientais e centrais por Diôgo de Silves |
1439.07.02 | Carta de D. Afonso V determinando o povoamento das sete ilhas dos Açores |
1450.03.21 | Doação da capitania da ilha Terceira a Jácome de Bruges |
1460.12.03 | Doação das ilhas de São Jorge, Terceira, Graciosa, São Miguel e Santa Maria ao infante D. Fernando |
1474.02.17 | Divisão da ilha Terceira em duas capitanias - Praia e Angra |
1474.02.17 | Doação da capitania da Vila da Praia, Terceira, a Álvaro Martins Homem |
1474.04.02 | Doação da capitania de Angra, Terceira, a João Vaz Corte-Real |
1483.03.26 | Confirmação da doação da capitania da Praia, Terceira, a Álvaro Martins Homem |
1483.05.03 | Confirmação da doação da capitania de Angra, Terceira, a João Vaz Corte-Real |
1488.04.05 | Confirmação, por mercê, da doação da capitania da ilha de São Jorge a João Vaz Corte-Real |
1488.04.06 | Confirmação, por mercê, da doação da capitania de Angra, Terceira, a João Vaz Corte-Real |
1489.06.01 | Doação das ilhas Terceira e Graciosa ao duque de Beja, D. Manuel |
1493.05.19 | Confirmação da concessão da capitania de São Jorge a João Vaz Corte-Real |
1495.05.19 | Doação da alcaidaria de Angra e de São Jorge a João Vaz Corte-Real |
1496.06.27 | Nomeação de Álvaro Lopes da Fonseca no cargo de capitão da vila da Praia da ilha Terceira |
1497.07.02 | Confirmação da concessão da capitania de Angra, Terceira, a Vasco Anes Corte-Real |
Fonte: CEHA - Centro de Estudos de História do Atlântico - Madeira
Outras notícias de interesse - Região Autónoma dos Açores:
- CCA - Centro de Conhecimento dos Açores:
"vai ensinar a procurar origens familiares"
Memória dos Antepassados não se devia perder
"Os Registos Paroquiais foram criados pelo Concílio de Trento (1545-1563) (...) Estes documentos tinham como finalidade controlar e atestar os sacramentos que eram ministrado aos paroquianos (...) referentes à Igreja Católica.
(...) por volta de 1859, há um decreto-lei, emanado pelo Governo, para ser alterada a redacção dos Registos Paroquiais (...).
(...) Este decreto-lei entra em vigor no dia 1 de Julho de 1860, prolongando-se até 31 de Março de 1911, altura em que, por consequência da instauração do regime republicano em Portugal, dá-se a separação entre Igreja e Estado, continuando a igreja com os Registos Paroquiais e o Estado começando o Registo Civil (embora já houvesse Registo Civil desde meados do séc. XIX para os indivíduos não católicos) (...)". Fonte: Centro de Conhecimento dos Açores - documentação (1).
Registos Paroquiais |
(B) Assentos de Baptismo (cronologia à data do Baptismo) |
(C) Assentos de Casamento |
|
(O) Assentos de Óbito |
Breve resumo sobre os primeiros registos paroquiais da Ilha Terceira:
Registos |
Concelho |
Freguesia |
Ano |
Baptismos |
Angra do Heroísmo |
Santa Bárbara |
1541 |
Praia da Vitória |
Santa Cruz |
1541 |
|
Casamentos |
Angra do Heroísmo |
Santa Bárbara |
1541 |
Praia da Vitória |
Santa Cruz |
1559 |
|
Óbitos |
Angra do Heroísmo |
Sé |
1570 |
Praia da Vitória |
Santa Cruz |
1561 |
Por tudo isto atrás escrito, extraído da informação disponibilizada pelos organizadores do (1) "Workshop - Iniciação à Pesquisa Genealógica", em Angra do Heroísmo, de 22 a 26 de Novembro de 2004, levado a efeito pela Direcção Regional da Cultura - Centro de Conhecimento dos Açores, realizado, em horário pós-laboral, no Palacete Silveira e Paulo (leia-se "Conhecer a Escola: 2. A Escola; 2.1 Breve nota histórica" do site de Escola Secundária Padre Jerónimo Emiliano de Andrade), sediado na Rua da Conceição, em Angra do Heroísmo.
Confesso-vos que ao inscrever-me fui movida pela curiosidade e, sobretudo, pela dificuldade que tenho em distinguir parentescos. Após a morte de minha mãe tornou-se imperioso estudar em profundidade o tema da genealogia para deixar "preto no branco", não por questões de vaidade ou o que lhe queiram chamar mas por querer sempre lembrar e deixar lembrança que a minha mãe era um autêntico "registo de memória" após o seu casamento.
Sempre que eu quisesse saber uma data e/ou parentesco recorria a ela. Era infalível a resposta, apesar de inválida e sentada numa cadeira de rodas ou deitada numa cama, dependente da assistência de outrém. Sofria de esclerose múltipla, mas só na fase terminal da doença, em Outubro de 2003, deixei de ouvir qualquer menção ao que quer que seja... (e lamento não ter tomado as notas necessárias na altura certa).
Por isso e depois de assistir à apresentação deste tema pelo Sr. Dr. João Ventura, que tem um saber e amor a esta ciência, despertou-me o entusiasmo de não deixar arrefecer uma pesquisa sobre os meus antepassados. Sei que posso contar com o seu apoio e o do Centro de Conhecimento dos Açores e, sem dúvida, que o Dr. João Ventura será a pessoa certa e competente para ajudar a destrinçar o que eu não vou conseguir de certeza (ler ou tocar sequer os livros que são autênticas relíquias, de valor incalculável), aliado ainda ao gosto pelas novas tecnologias que recebem os documentos de forma a serem visualizados através de um monitor de computador.
Quero deixar aqui, neste meu diário virtual, o registo não paroquial, mas o registo de um - Bem Haja! - ao Director Regional da Cultura, Dr. Vasco Pereira da Costa e a todos os seus colaboradores e um agradecimento muito especial ao Dr. João Ventura, que estou certa agradou a todos os participantes deste evento louvável.
Uma expressão que já ouvi e não lembro a autoria, que "dos fracos não reza a história" é totalmente descabida se lhe dermos um cunho interpretativo pelo lado negativista.
Mesmo que a minha história genealógica seja fraca, com legitimidade ou naturalidade nalgum dos meus antepassados, que desconheço, é a minha história. Tenho de saber o porquê de tanto olho azul, pele branca e rosada e se havia algum improvisador na família que gostasse de alguns rimares ou cantares populares. Soube que meu avô materno era muito alegre e gostava de festa.
E agora para terminar pergunto:
- Dr. João Ventura será que aprendi bem a lição!?
Sei que diria: "A ver vamos! Apareça pelo Centro de Conhecimento dos Açores"
Centro de Conhecimento dos Açores
(in folheto de divulgação)
"Enquadrando os objectivos da sociedade do conhecimento, O Centro de Conhecimento dos Açores pretende facultar ao público o acesso à informação sobre os Açores e estimular a pesquisa, nos domínios da investigação e do saber, correlacionando fontes históricas e científicas, através dos meios que as novas tecnologias facultam.
Conteúdos:
Arquivo Fonográfico dos Açores; Arquivo Fotográfico dos Açores; Bibliografia dos Açores; Inventário do Património Imóvel; Núcleo de Estudos Genealógicos; Património Subaquático; Universidade do Tempo Livre."