A máquina da Roseta
Muito contente estava por causa da nova tecnologia para ver as imagens fluir ao desbarato. Mal chegou ao sossego do lar, pôs-se de plantão a ler as partes do manual, que diga-se, tinha letrinhas a dar-lhe com pau. Freneticamente continuou a leitura e os testes a ver se a coisa pequena e jeitosinha funcionava certinha.
Mas qual quê!!!! Dali a instantes e ainda sem ter a prova provada de que corria imagem certeira, já a pilha refilava insistentemente que "não há fotos para ninguém". Fora-se embora toda a energia da pilha normal. Caramba!
Então como é esta coisa - um luxo de máquina, a um preço simpático e acolhedor, por motivos que nem vem ao caso, mas que são fruto do seu esforço laboral e por tentar ser uma mulher de remates, e vai daí que aquela coisa não funciona o dia inteiro?!
Ficou a pontos de abrir a janela e... e... gritar... porque deitá-la fora seria um vale de lágrimas que ia até ao Porto das Pipas... e água já tem lá quanta queira. As águas que o abraçam todo o dia não têm estes problemas de tecnologias, por enquanto...
Então, como diria um amigo: são laços a dinheiro e para ter uma imagem retratada há que ter muita pilha, de preferência recarregável.
Mas certamente ela vai conseguir nem que tenha de fazer ginástica à carteira... e essa sim, ficará elegante! Ao menos nisso está de acordo com a actualidade: elegância financeira!
Azoriana