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Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)
Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"
2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"
3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"
4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado
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Lembram-se da minha nova metodologia para o mês de Fevereiro?!
Pois muito bem... aquela ideia de «Vinte e oito páginas de escrita» vindas de comentários, e-mail ou simplesmente encontrar por aí algo que me faça sorrir?
Sabem o que aconteceu?!
Vou revelar... e que ninguém me ouça e fuja: Já está a ficar penoso o mês não ter dias elásticos... tipo dia 4.1 ou dia 4.A ou dia 4.*, etc... é que há coisas lindas mas tão lindas, que se torna quase impossível esperar pelo dia seguinte...
Qual a ideia que me dão?
© Azoriana
Vale a pena ler toda a magia da água no blog «Desambientado»
Eu li e gostei tanto que a trouxe para aqui, com os devidos créditos:
"Água Azeda"
Água Azeda, é água regurgitada pela Terra,
Temperada na panela dos vulcões,
Gaseificada pelas naturais grandes pressões.
É água vomitada pela Serra.
Tudo o que essa água encerra:
- A leveza que o gás lhe confere;
- A acidez que o paladar prefere,
É um pouco de Terra, é um pouco de Serra.
Água azeda é água abandonada na descida do Pico,
Canalizada em longos tubos de lava,
Por matos que nem o homem desbrava,
Tão pura e única como um Junípero endémico.
Água azeda é água dita miraculosa,
Que de mãos santas escorre,
De Senhora que nunca morre,
Quem sabe se Gaia, a poderosa!?
© Félix Rodrigues
Eu, agradecida, respondi assim:
"Água Azeda" lindo Poema
Que o Félix tão bem talhou
A Água da Virgem um lema
Que Deus p'ra terra mandou.
E nas lágrimas de alegria
Também espiga água quente
Para mim lê-lo neste dia
É algo que fica na mente.
Quis meu olhar ali parar
Desaguando em mil sorrisos
«Desambientado» fez cantar
Águas, sonhos e improvisos.
Serreta e Raminho felizes,
Com Águas bentas p'la Senhora;
Ali permanecem raízes,
E mais feliz fiquei eu agora.
Bem Haja! Caro Félix, amigo,
Seu blog aplausos merece,
O talento que trás consigo
Até a natureza agradece.
2006/02/04
Nota: Hoje a minha avó, Alexandrina Cota, faria 105 anos. E falar de "Água Azeda" e o Félix publicar o seu lindo poema... é a melhor prenda que se pode receber... não tenho mais palavras... nem sei explicar a coincidência.
Azoriana
De Gracilene Pinto, recebi uma resposta engraçada às - Coisas de "Azoriana" - no Grupo MSN Galeriacores.
Com este mimo é impossível ficar danada :-)