Drª. Gracilene Pinto na Terceira?!
Gracilene Pinto nasceu em São Vicente Férrer, na Baixada Maranhense, comunidade colonizada por minhotos e açorianos, que mantém até aos nossos dias arraigados costumes da cultura açoriana, mormente, da Ilha Terceira, como sejam, a viola da Terceira, os trabalhos de tear e rendas, vocábulos usados apenas nos Açores e na Baixada Maranhense, Festas do Espírito Santo, Bailes de São Gonçalo, farra do boi à corda, etc.... Estudou Direito e História na UFMA - Universidade Federal do Maranhão.
É poetisa, dramaturga, compositora e escritora de livros como São Vicente Férrer - História, Povo e Cultura; Na asa de um colibri; Serões na Baixada; Tuca, Tilde e a Trilha do Milagre; e de peças teatrais como Promessas de Campanha, Mal de Alzeimer e O Quarto Marido, esta última, seu premiado trabalho de estreia no teatro.
"O Quarto Marido" estreou no dia 08.10.2004 no Teatro João do Vale em São Luís do Maranhão - Brasil, com patrocínio parcial da Secretaria de Estado da Cultura e de Figueiredo Alfaiate, e recebeu o troféu Reynaldo Faray de Teatro no I Festival Maranhão de Teatro.
Fonte: Página pessoal da Drª. Gracilene Pinto,
em http://spaces.msn.com/15037529gracilene/
Tem mais de 600 músicas compostas, de géneros variados, inclusive músicas sacras, fados e viras... Nas horas vagas gosta de pintar, e, muitas vezes faz dos Açores sua fonte de inspiração, tanto nas artes plásticas, como na poesia e na música.
- E porquê esta biografia?!
Porque esta amiga, que conheci através do Grupo Galeriacores, da autoria de Jorge Gonçalves, passou um momento difícil na vida e eu encorajei-a falando-lhe da devoção à Nossa Senhora dos Milagres. Por intermédio de um texto que eu coloquei na Galeriacores, a 15 de Setembro de 2005, tivemos oportunidade de trocar ideias e até rezámos juntas. Ela depois disse-me que "na hora em que falastes «vamos rezar junto para Nossa Senhora da Serreta, que ela é milagrosa e dar-te-á uma luz...», na mesma hora começamos a rezar... e na mesma hora veio a inspiração..."
A Drª. Gracilene escreveu e cantou a sua bela inspiração, por entre algumas lágrimas, de que sou testemunha. Quem me dera que considerassem o seu canto como o Hino ao Santuário de Nossa Senhora dos Milagres. A prova está na inspiração directa que ela teve.
Recentemente, um grupo de Açorianos esteve no Brasil para um seminário de resgate da memória açoriana no estado, intitulado "Memória de Açores". A Drª. Gracilene foi convidada a participar e ganhou a participação e o convite para abrir o evento com a música especial para este efeito - AÇORES, de sua autoria.
Assim, foi fácil fazer-me chegar às mãos o seu livro, através do meu vizinho (Enuma Elish - http://enumaelish.net/band.htm), que eu só conhecia de vista, mas que a Drª. Gracilene me apresentou, indirectamente. Também ele ficou entusiasmado em ouvir a voz da Drª. Gracilene ecoar na ilha Terceira.
Deixo-vos, a seguir, com o hino dela. Peço a quem ler este texto que queira colaborar na vinda da Drª. Gracilene, o favor de me informar por e-mail. Fico, desde já, muito agradecida e ela também.
NOSSA SENHORA DOS MILAGRES DA SERRETA
Letra e melodia de Gracilene Pinto
Refrão
Quem é esta
Que vem como a aurora,
E se veste
Com um manto de luz?
É a Virgem que é Mãe da Serreta,
Mãe do mundo inteiro
E Mãe de Jesus... (2X)
Confiante eu espero tuas bençãos
Oh! Senhora dos Milagres mil,
Não importa se estou na Serreta
Em terras portuguesas,
Se estou no Brasil.
Refrão
Oh! Senhora de tantos milagres
Com o fervor deste meu coração
Venho hoje vos agradecer
Bem alegre cantando
Esta minha oração.
Refrão
Este é o Hino de Gracilene Pinto, que propomos seja o Hino do Santuário de Nossa Senhora dos Milagres. Para isso é necessário a aprovação eclesiástica. Depois desta inspiração, quando soubemos da elevação a Santuário da Igreja da Serreta, houve uma tremenda emoção e a vontade de Gracilene em vir à ilha Terceira ficou ainda mais acentuada. Ficamos à espera de que se torne uma realidade, e que a voz de Gracilene Pinto seja ouvida na Festa da Senhora dos Milagres cantando seu hino e dando o seu testemunho de fé.
Rosa Silva ("Azoriana")