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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Moldura de beleza

30.06.06 | Rosa Silva ("Azoriana")



As rosas terão sempre tal beleza
Ornamentam alegria e tristeza
É assim onde quer que as encontremos
Uma dádiva de amor que colhemos.

Rosas antevi de mão portuguesa
Por fios sem espinhos, concerteza,
Às pétalas que um sorriso demos
Alegram o dia que as recebemos.

Linda cor que sobressai na moldura
Quando lhe tocas floresce doçura
Num escarlate que ninguém dispensa.

Rubras rosas têm toda a diferença
Perfumam-nos versos, sonho e paixão
Nasce um jardim em nosso coração.

Rosa Silva ("Azoriana")

Em http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=8025

Índice temático: Pétalas da Serretense

 

Nota: Após ler um poema da autoria de Rogério M. Simões e de ver esta bela imagem resolvi escrever este artigo em jeito de homenagem à beleza do poema, publicado no blog "Poemas de Amor e Dor", intitulado "BENDITA ROSA, MIMOSA EM CETIM".

"Cantinho do Céu"

30.06.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Hortensias junto às pedras do cerrado

Nasci num cantinho do céu!
Por entre beijos das flores e acenos dos passarinhos.
Cresceu em mim uma vontade de voar
Quis saber se no mundo tudo era igual ao meu cantinho
Mas nem sempre a resposta era uníssona.

Fui para outros lugares
Até naveguei pelos mares
E experimentei a sensação dos pássaros
Estive perto das nuvens
E foi aí que me apercebi que o pontinho onde eu nasci
Perdia-se na imensidão global.

Então para saberem que ele existe,
Por vezes sob um tecto de nevoeiro
Mas com a Luz de uma Mãe com séculos de Amor,
Comecei a falar dele à luz do meu conhecimento.
De repente, percebo que, afinal, este cantinho,
Da minha infância e juventude,
Se avista mais longe do que eu imaginava
E está presente em mim
Faz parte de mim
Mesmo estando ausente dele,
E atraiu o encanto do mundo.

Agora posso dizer:
Nasci no cantinho do céu,
Na pequena serra,Serreta.

Azoriana