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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem

Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:

Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.

Rosa Silva ("Azoriana")

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Com os melhores agradecimentos pelas:

1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"



2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"



3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"


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Fonte da informação: Adiaspora.com - Eventos 2006

31.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

A abertura solene do I Encontro Luso-Maranhense Sobre a Memória Açoriana no Estado, com imagens do evento de 2006, sendo a mesa composta por entidades locais e representante da nossa Região.

Eu vibrei ao ler algumas passagens deste belo documento histórico, inclusive esta que me chamou a atenção:

"(...) Temos um grande orgulho do povo a que pertencemos, orgulho esse que se manifesta com grande evidência aqui no Brasil. A saga histórica do povo açoriano está profundamente ligada ao povoamento do Brasil: nos séculos XVII e XVIII no Maranhão e no Pará; nos séculos XVIII e XIX em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul; nos séculos XIX e XX no Rio de Janeiro e em São Paulo"

E também se lê: "(...) Pensamos que este é mesmo o primeiro encontro no Maranhão a que outros se seguirão, continuaremos, dentro das nossas possibilidades, a apoiar este tipo de realizações, para que, por um lado, possamos investigar e melhor conhecer qual o nosso papel como açorianos no Brasil. Por outro lado, começar a consolidar os laços culturais que são evidentes em muitas terras deste imenso e autosustentado país. Por tudo isso temos imenso gosto em estar aqui presentes e só desejamos que este primeiro encontro, beneficie da troca de sabedorias e conhecimentos que, nos campos profissionais, sirvam para consolidar esta amizade que, penso, muito dificilmente ou já nada poderá destruir."

Encontrei imagens de dois músicos da nossa ilha Terceira que actuaram neste evento, e outras autoridades representantes dos Açores.

Destaco a imagem da poetisa Gracilene do Rosário Pinto evocando a Serreta, conforme é referido na imagem que ampliei e fiz realçar. Nem imaginam a emoção que é saber que a Serreta foi mencionada pela nova amiga.

outras imagens que ilustram este evento, com pessoas que muito bem escrevem da História dos Açores - "Entre o velho e o novo mundo".

Chamo a atenção para um poema muito bonito do Professor António Melo de Albuquerque Carvalho, que é digno de se reler, e na mesma página podemos ver os músicos da Terceira que prestaram um tributo a Carlos Paredes.

Carta aberta a Sua Excelência o Presidente do Governo Regional dos Açores

30.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Em nome da Senhora dos Milagres, da Freguesia da Serreta, da Ilha Terceira - Açores, começo.
Pai, Filho e Espírito Santo.

Angra do Heroísmo, 30 de Julho de 2006

Exmº Senhor
CARLOS CÉSAR
Presidente do Governo Regional dos Açores

O senhor é o pai dos nossos Açores e tem uma família distribuída pelas nove pérolas do Atlântico, às quais chamamos ilhas. Cada uma delas é uma flor que eu lhe ofereço com muito carinho, num bouquet de cores que as caracterizam (amarela, verde, lilás, branca, castanha, cinzenta, azul, rosa, e o negro que simboliza o Corvo, que as levaria no bico).

O senhor tem vários colaboradores que tratam dos diversos assuntos que dizem respeito a todos. Eu já fui pedir a vários deles para nos auxiliar a trazer à Serreta uma devota de Nossa Senhora que é cantora para vir cantar na noite do Domingo da Festa de 2006, porque a Padroeira da Serreta vai ter a sua Primeira Festa no novo Santuário que foi elevado a 7 de Maio de 2006, pelo Reverendíssimo Bispo dos Açores, mas a resposta até agora foi silenciosa.

A verdade é que esta falta de resposta já está a deixar-me desesperada porque estas coisas não se prevêem, acontecem quando menos esperamos, e eu tive culpa porque falei dos milagres de Nossa Senhora aos quatro cantos do mundo, e, sabendo dessa pessoa que precisava de ajuda porque estava doente, eu recomendei-lhe que recorresse a Nossa Senhora dos Milagres que é quem pode interceder nas causas difíceis. E a fé desta nova amiga até foi mais longe, pois num instante conseguiu criar um cântico dedicado de agradecimento pela graça obtida, a que eu chamo Hino do Santuário, e a sua voz tem a sabedoria exacta para o cantar na noite do dia principal da festividade, entre outros temas que fazem parte do seu repertório.

Recorri à Comissão da Festa e obtive resposta favorável para alojamento e refeições desta advogada, dramaturga e cantora de São Luís do Maranhão - Brasil. Mas a Serreta é uma freguesia com pouca população e não tem mais hipótese de outra colaboração além do nosso Governo. Assim sendo, só falta a verba para o transporte aéreo porque até há guitarristas que se disponibilizaram para acompanhar a actuação, a título gracioso.

A convidada em questão só não paga as despesas da viagem do seu próprio bolso porque ficou sem recursos devido ao AVC que lhe acometeu, e eu não possuo recursos suficientes e disponíveis (e vossa excelência pode averiguar isso) para custear isto, caso contrário o faria alegremente. Mas a nossa vontade é muita em abrilhantar a Festa da Nossa Divina Mãe que é a intercessora da Terra junto a Jesus, e que é amada por todos os seus filhos serretenses, e como se pode constactar, até mesmo fora dos Açores.

Eu acredito n'Ela porque mesmo sendo uma Imagem, não é uma imagem qualquer. É ali que acorrem milhares de peregrinos com os olhos postos em seu altar para agradecer-Lhe as graças obtidas. Isso, com certeza não acontece por acaso.

Senhor Presidente, CARLOS CÉSAR, em nome da Comissão da Festa digo-lhe que estou disposta a colocar uma «Fita de Solidariedade» no andor da Senhora dos Milagres, com o(s) nome(s) que V. Excelência entender que eu coloque, que possa(m) contribuir para a vinda desta cantora, que nos virá cheia de gratidão e alegria presentear com sua voz a Festa da nossa Padroeira, que não olha a fronteiras e ama a todos por igual.

Seria lindo ouvir a actuação da Drª. Gracilene do Rosário Pinto cantando os seus versos no nosso Santuário.

Acredite que eu e a Serreta estamos em lágrimas, porque como naturais da Serreta, isto é muito importante para nós, e para todos que acreditam que Nossa Senhora tudo pode mesmo para além da nossa morte. Eu creio! E comigo toda a Serreta que criou uma grande expectativa a respeito da vinda da devota brasileira.

Por favor, responda-me o mais breve possível porque o tempo urge e a nossa festa já está à porta, e uma das suas colaboradoras com um olhar para além mares, a quem manuscrevi uma carta, nos fins de Junho, anexando o historial, que publiquei no meu blog em http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt/245590.html, ainda não me respondeu, em concreto, acerca do assunto, apesar da minha insistência.

Que Nossa Senhora o ilumine para a melhor resposta.

Respeitosamente me subscrevo, esperando a sua melhor atenção,

Rosa Maria Silva

Êxtase

30.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Mil versos de paixão
Ecoam do teu seio.


Nesses recantos,
delírios de encantos,
águas cristalinas deslizam
suavemente
de encontro ao seio da terra
e pasmam aos nossos olhares
como que alertando
que a paz se constrói aí...
Cantando!

[Bastava imitar a natureza]

E se o mundo todo imitasse
essa paz ou a visse,
talvez não se ferissem tanto
nem aos seres que nela habitam
.

Azoriana

Nota: Inspirei-me numa linda imagem no artigo "Baía do Raposo" do blog açoriano «foguetabraze», da autoria de Nuno Barata.

"Merenda na Contra-Mina", de Joaquim Pedro Ferreira - Estreia em Mértola

30.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Mértola

Interrogue-me porque só hoje entrei em “Mértola” (?).

Eu respondo antes mesmo de chegar o retorno do correio electrónico.

Aqui para nós, que ninguém nos ouça, eu tenho o meu primogénito por terras alentejanas, mais propriamente, em Mértola, por livre escolha dele.

Uma peça de teatro em estreia, no dia 28 de Julho de 2006, fez-me avançar numa pesquisa na internet (Mértola; Teatro). Tive sorte!

Encontrei motivo para me prender ao monitor a partir de agora. É que vou estar atenta aos vossos artigos e quem sabe ainda me dão a oportunidade de ver a actuação do meu filho, na peça “Merenda na Contra-Mina”, de Joaquim Pedro Ferreira, que pelo que percebi é amigo do açoriano.

Ele já me ligou, aliás, eu retornei a chamada, feliz da vida porque a estreia foi bem sucedida.

Eu queria ter sido um insecto para voar ligeira e apressadamente para o ver junto com o Grupo de Teatro de Mértola, que actuou no velho Marques Duque, renovado, conforme li no artigo publicado alusivo a esta estreia.

Estou feliz e pronto!

A pouco mais de um dia estarei a abraçá-lo, passados sete meses sem o ver, com apenas alguns contactos através do aparelho que nos coloca os ouvidos mais perto para matar as saudades que abundam por aqui.

Um dia gostava de ir à terra ver as gentes que acarinharam meu filho durante a sua vida de estudante de além-mar, sem ver o mar que lhe deu o tom dos olhos.

Um dia gostava de o ver representar... Qual?! Não sei... Nem que seja em filme ou no blog “Mértola”, que passa a fazer parte dos meus links favoritos.

Cumprimentos da Azoriana

E.B.I.T. - Encontro de Bloguistas da Ilha Terceira

30.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

A ideia do Encontro partiu do Luís Nunes e de mim (Azoriana). O trabalho deste projecto esteve a cargo do Angel com a colaboração da esposa, que sempre nos ajudou desde o início. Todo o tempo que passaram cuidando deste trabalho merece um especial AGRADECIMENTO. - Bem-hajam!

Agora só posso dizer que estou FELIZ e espero, brevemente, contar com a felicidade do Luís Nunes, que ainda está de férias.

E apetece-me cantar bem alto:

A canção dos
BLOGUISTAS


Todos juntos num encontro de ideias
Partilhando retalhos de vida
Sonhos livres correndo nas velas
Dum punhado de gente unida.
Nossa terra, nossa alma a caminhar
Nesta estrada que não tem barreiras
Todos juntos podemos sonhar
Nosso grito vai além fronteiras.

Somos bloguistas
de par em par
pontos de vista
a navegar. (bis)

Pensamentos colados no tempo
Desfilando no eco dos dias
É a febre que abraça o momento
Um atalho p'ra mais alegrias.
Nossa terra junta gente a festejar
Num encontro que não tem barreiras
Todos juntos sempre a desejar
Que o sonho vá além fronteiras.

Somos bloguistas
de par em par
pontos de vista
a navegar. (bis)

Azoriana

Uma prosa para um Sábado de sol...

29.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Desde Abril de 2006 que venho colocando alguns artigos no Azoriana / Açoriana (II), que tudo indica ser uma continuação do original. Digo que é um descendente, mas não é o blog (primeiro) que tenho na plataforma antiga do SAPO, que julgo estar a ter uma fase menos boa.

Neste descendente coloco o que vou criando ou o que me tocou mais ao longo de dois anos e três meses de bloguismo.

Hoje apeteceu-me escrever algo que me marcou nestes últimos tempos.

Um livro que é mesmo um sonho!

Neste livro toda a emoção do Carnaval Terceirense

Também vou registar que, a 15 de Julho de 2006, foi a minha estreia na Sociedade Filarmónica Recreio Serretense, junto com Carlos Norberto Silveira, num recital poético e de humor.

Este evento, registei com agrado no meu "Livro em Branco", que me foi oferecido por uma pessoa muito especial com quem lido diariamente, em horário laboral. A ela o meu maior respeito e um cumprimento especial.

Numa das páginas deste "Livro em Branco", onde vou registar momentos de emoção, está escrito, pelas mãos de Filomena Silveira e Carlos Norberto Silveira, respectivamente, o seguinte:

"As Rosas chegam ao ponto de perfumar as mãos daqueles que as esmagam" - Jul16, 2006. Filomena Silveira;

"(...) Obrigado por teres aceite o meu convite" - Jul 16, 2006. Carlos Silveira

Aquela primeira frase tocou-me imenso e será, doravante, uma frase preferida e muito, muito especial. A segunda refere-se ao convite que foi um dos mais belos da minha vida. Fico-lhe eternamente grata.

E graças àquele convite, tive a oportunidade de, em vida, prestar a minha homenagem ao Carlos Silveira, ao maestro da Filarmónica e respectivos músicos, ao povo Serretense, à minha mãe já falecida, e, no meu coração, no meu olhar, na minha voz dediquei, intimamente, aos meus filhos e todas as pessoas que já fizeram parte do meu viver.

Um dia, quando eu cá não estiver, lembra-te de mim como uma Rosa que chegou ao ponto de perfumar as mãos daqueles que a esmagaram, com a emoção, o sorriso, as lágrimas, o riso, a alegria, a tristeza, a vida e, porque não, a partida quando a hora for a última.

Eu amo-vos!

Alguém me disse, no fim do espectáculo para o sorteio da passagem aérea para o acompanhante da Filarmónica Recreio Serretense na sua visita a Estremoz, que a minha voz assemelhava-se à voz da minha mãe... Aí, eu senti, profundamente, que não fui eu que ali estive a representar, mas sim a presença em mim da vontade que tive em ter ali, a ouvir-me, a minha mãe. Em vida, talvez não lhe dei toda a atenção que ela merecia, mas quem sabe ela já me perdoou e a prova está na inspiração que me vai surgindo no dia-a-dia.

Para mim também é uma nova emoção, o facto de saber que o «Luca» também fez a sua estreia no teatro, algures em terras alentejanas e também se deu bem. Isso basta-me.

Rosa Silva ("Azoriana")

Postar por e-mail - estreia

29.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Descobri, hoje, esta boa novidade: Conseguir colocar artigos no blog usando qualquer um e-mail pessoal.

Este é um artigo-teste-estreia. Vou ficar feliz se der certo porque, assim, abreviam-se alguns procedimentos.

Por outro lado, estou um bocadinho triste porque não consigo visualizar nenhuma das minhas páginas pessoais, incluindo a parte que se refere à freguesia da Serreta.

Estou convicta que, brevemente, a equipa do SAPO vai dar a sua sempre prestimosa ajuda.

Só não há remédio é para o momento que ninguém, neste mundo, tem controle.

A todos um bom fim-de-semana com sol e lazer q.b.

Azoriana

Belezas que vou encontrando...

28.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Ao poema «Açores» de Vitor Cintra

Que poema encantador
Sobre as ilhas... Quanto amor!
Que beleza de moldura,
Mui formosa e com frescura.

Pérolas do descobridor,
A natureza em flor,
A paisagem que é mais pura,
Até hoje nossa ventura.

Há brilhantismo no verso,
Por este nosso universo,
Rodeado de mar anil.

As hortênsias então,
Cartaz de apresentação:
Nos valados mais de mil.

Rosa Silva ("Azoriana")

Dedicatória: «Crónicas... no feminino»

28.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Nem sempre o vento em mim se levanta
E abana versos de inspiração;
Mas a crónica também nos encanta
Se aventada com tal dedicação.

Senti que o vento tem toda a razão...
É que ele bem a tempo se agiganta
Na ponte que me prende atenção:
Meu olhar, num instante, nela canta!

«Crónicas... no feminino», é fonte
Repleta de palavras alvas e mansas,
Voltadas p'ro Porto e p'ra sua ponte

De infância: Viagem de lembranças,
P'lo rio, que à crónica dá mais prazer.
Quem me dera vê-lo num amanhecer!

Cidália Miravento
(pseudónimo da "Azoriana" - Rosa Silva)

 

Em http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=8262

Índice temático: Pétalas da Serretense

Homenagem à «Mulher da ilha»

28.07.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Ainda bem que ali entrei
Vinda lá do tal «Planeta»
E mais uma vez constatei
Que tem poder na "caneta".

Bom rumo, letras seguras,
Não deixa nada por dizer;
Olhe que nestas alturas
Há homenagens por fazer.

Merecem os calceteiros,
Artesões, agricultores,
Cozinheiros e padeiros,
E também os professores.

Que nossos filhos ensinam
E as letras dão a conhecer,
E se no lar os estimam
Também aprendem agradecer.

Homenagens após a morte
Que satisfação é que dá?!
Em vida talvez por sorte;
Para ti faça-se já!

Continue esse seu tema:
Parabéns à "Mulher da ilha",
Sei que não vai ter problema,
Bom pensamento partilha.

Azoriana

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