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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Parabéns a você!

24.09.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Esta foi a minha oferta ao aniversariante, autor de um lindo poema que tive autorização de publicar neste blog e que encontrei na sua página pessoal. Merece Parabéns duplamente.

No dia de teus anos solto o canto,
De Parabéns com mais encanto,
Saudo-te antes da noite virar,
Esta festa há que comemorar
Com as velas da alegria
Que presenteiam o TEU DIA!

Um sorriso de amizade
Envolvendo versos com carinho
Selados neste pergaminho
Com desejos de felicidade!

Azoriana



O poema de Hélio Costa

"TU FOSTE"

Tu foste, a flor que eu amei
Arco íris que enalteci
Sonho que sonhei
Corpo que brindei
Água que bebi
Estrada que caminhei
Flor que cultivei
Jardim onde me perdi...
Foste a magia de uma tarde
Raizes de uma ilusão
Brasa que ainda arde
Entre as cinzas do meu coração...
Foste o mar que espreitou
Momentos de paixão,
És a fragância que restou
De uma flor que murchou
Na palma da minha mão...
Foste a flor que eu adorei
Com todo o meu fervor
Foste meta que não cheguei
Cume onde não hasteei
A bandeira do meu amor...
Foste rio de formosura
Teus gestos eram sábios
Foste mar de ternura
E a saliva de doçura
Que banhou os meus lábios...
Foste ferida que fez doer
És magia que evaporou
Vulto difícil de compreender
Livro que não acabei de ler
Porque o tempo não deixou...
Foste flor que brotou
Numa tarde á beira-mar
Foste nuvem que passou
Foste fonte que secou
Tanta vez sem avisar...
Foste canção que escutei
Horizonte de mil desejos
Praia onde me embalei
Onde adormeci e acordei
Na melodia dos teus beijos...
Hoje... És rascunho dolorido
Estrada sem sentido
Sonho sem direcção
História que ainda gosto de lembrar
Mas que deixou de ter lugar
Nas páginas do meu coração

Autor: Hélio Costa