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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Uau!!! Que grande Encontro de bloggers

14.10.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

A melhor notícia, para mim, nesta hora é: 3º Encontro Nacional de Weblogs no Porto.

Não se falará dos Blogs Açorianos por lá?

Também já há um grande número de blogs regionais que marcam sua presença na blogosfera.

Basta ir aqui, aqui, e também aqui... e claro aqui. Estes são os agregadores que lembro por agora.

Desejo o maior sucesso ao vosso evento. Parabéns!

É tempo de começarmos a pensar no nosso...





Especial - Bom Dia Açores - Festas da Serreta 2006

14.10.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Hoje, sábado, cerca das 17 horas (hora local) irá para o ar a reportagem da Festa de Nossa Senhora dos Milagres da Freguesia da Serreta - Ilha Terceira.
Podem visualizá-la através da RTP-Açores - Transmissão On-line ou no canal da sua televisão.

Bem haja a equipa que trabalhou esta reportagem e o Dr. Pedro Moura que é o autor e apresentador do Programa «Bom Dia Açores».

Dedico-lhe este singelo mas sentido agradecimento:

As festas açorianas

Todas as festas açorianas
São motivo de reportagem
Quer religiosas ou profanas
No "Bom Dia" avança a imagem.

Um programa especial
Que toma conta do Verão
É um trabalho regional
Digno da nossa ovação.

Viva quem nos apresenta
Bandas, procissões com alegria,
No discurso que bem assenta
À devoção que escolhe por dia.

Nove ilhas com vários Santos
Uma voz que assim os partilha
O louvor no rosto de tantos
Que de amor enfeitam cada ilha.

Rosa Silva ("Azoriana")

Algumas das imagens que colhi quando a emissão estava no ar.
No início:

"A Caminho da Serreta"

E no fim:
É que para o ano o Santuário faz 100 ANOS!

Data da construção da Igreja/Santuário

"Sementes de Amizade"

10.10.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Levei sete dias para descobrir um texto intitulado "Sementes de Amizade" de um homem que, para além de ser um grande Autor de Danças e Bailinhos de Carnaval, da ilha Terceira, é um poeta e amigo com uma sensibilidade extraordinária.

Aceito uma das rosas e bebo um pouco do vinho da amizade com que ele nos brinda, na imagem que captei do seu espaço encimado por uma expressão digna de realce: "A medida do Amor é amar sem medida".

O meu agradecimento, pelas lindas palavras que dedica às "flores da amizade", é o seguinte:

Dos meus olhos caem em coro
As alegrias que bem decoro
Por ler essa bela homenagem;
As "Sementes de Amizade"
Fizeram-me tal felicidade
Por me ver nessa viagem.

Na viagem pela Galeriacores
De prosas e versos de várias cores
Plantas sorrisos de ternura
Nos imensos frutos de amizade
E digo-te com sinceridade:
A amizade é o bem que perdura!

Muito obrigada!
Rosa Maria ("Azoriana")

10 Outubro 2006

E antes, eu já havia escrito uma dedicatória, na Galeriacores:

Se as flores sorriem na terra
Onde toda a beleza se encerra
Por entre um jardim de amores;
Depois dessa mensagem tão linda
Mais encanto eu vejo ainda
Nos teus versos nascidos nos Açores.

E se os meus versos te fizessem sorrir
Tal o encanto de um jardim a florir
Com um perfume irresistível;
Só queria que as pétalas voassem
E no céu um coração desenhassem
No tom de amizade inesquecível.

Azoriana
9 Outubro 2006

Destaco uma parte das palavras que mostram a beleza de carácter de Hélio Costa para com as pessoas que ele tem estima:

"Todas estas maravilhosas e afáveis flores, são fruto de sementes de amizade.

(...) A amizade que nos une pode vencer todas as distâncias. É mais forte que o próprio tempo, consegue atravessar a imensidão do espaço e transcender os limites da vida."

Hélio Costa
3 Outubro 2006

Silêncio azul

08.10.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

silêncio azul

Por vezes,
há um silêncio azul
que nos abriga o pensamento.

Tal como o mar
o céu também tem ondas
e em ondas navego eu.

Tal como o sol
partilha
ondas de chamas
assim chamo eu
o silêncio
de "Blue Heaven".
Estás aí, amigo?

Ouve...
Quebrei a tarde de silêncios...
Com a "Canção do Mar"
Que é tão linda!


"Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
"

Azoriana

Memorando (Emoção de Alegria)

08.10.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Amanheci com o gosto
De um verso bem disposto
Pela Tere, nossa amiga,
Que merece esta cantiga
No tom de muita alegria
Que marca este Bom Dia!

Com um resumo certeiro
Num soletrar verdadeiro
Que para todos é um mimo
Da poetisa que estimo
E através do seu cordel
Recorda o imenso painel.

Cordel, nem sei bem o que é
Mas sigo-o com muita fé
No «Cantinho da Fatyly»
Gostei de tudo o que li
E mais virão com certeza;
Nesse cantar há beleza!

Cirandas são como abraços,
Guiados por fortes laços
Que seguem em romaria
De acordo com a sintonia
E deixam tal emoção
As tais palmas no coração!

Azoriana

Angra do Heroísmo, 08.10.2006_11:00 hs

um mimo

Segue-se um rico memorando das:

Cirandas de Poetas
Tere Penhabe

Conheci no Cantinho
uma moça portuguesa
tão cativante pessoa
alma de rara beleza
grande amizade nasceu
que a vida não prometeu
mas impôs sua realeza.

Como eu disse pra ela
é um desgaste a solidão
quem quer ficar sozinho
tem na sina só ilusão
por isso criei cirandas
como fossem guirlandas
na festa do coração.

Em pouco tempo eu vi
poetas foram chegando
meio de cabeça baixa
como quem tá duvidando
quando reza é exagero
contrario o entrevero:
muito cuidado com o santo.

Falou alto e depressa
a alma de cada poeta
que só quer verter em versos
do gaúcho ao lisboeta
registrando seu sentir
sem precisar de mentir
que só assim se aquieta.

No primeiro desafio
jamais vou me esquecer
falamos da Prostituta
do seu jeito de viver
foi um brado bendito
do não compreendido
triste fado deste ser.

Tantos outros encontros
no nosso sítio ficou
desde o Menino de Rua
Vida Dupla do doutor
não fizemos elegia
falando da putaria
de quem um dia plagiou.

Viajamos pelos mares
em tempo demos As Mãos
desvendamos Palavras
procedemos Confissão
até Fuxico na Roça
desavenças na palhoça
cantamos nessa união.

Sempre com muita alegria
falamos Como Será
o ano que vem chegando
quando o outro partirá
na tal Arca de Noé
nós pusemos muita fé
também poetamos a Paz.

Do S.O.S. Brasil
ao inimigo que tenho
Se eu Morresse Amanhã
deixaria Devaneios
é certo, Em algum lugar
do Passado
, ficará
os versos desses rodeios.

Como veem as amigas
não dá pra falar de tudo
gastaria um século
rodearia esse mundo
com versos das cirandas
minhas amadas guirlandas
de poetas e de amigos.

Mas cumpre-me reforçar
o que disse e aqui repito
não é caso para louros
meu coração é bendito
se o amor proporcionei
muito mais amor ganhei
desses poetas e amigos.

Não há mérito na vida
se tem preço o carinho
doado ou recebido
ele faz parte do ninho
onde o abraço é constante
o amor não é figurante
do poema ele é vizinho.

Resta-me só agradecer
homenagem que recebo
não recuso o presente
ao contrário, o entendo
mas minha maior alegria
é contar com a parceria
continuar escrevendo.

Ipaussu, 05.10.2006_10:00 hs

Ser ou não ser...

06.10.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Eu não esqueço (nem desprezo) as pessoas que se abeiram de mim na vida real, embora por vezes tenha a sensação que elas pensam o contrário e até atino às insinuações.

Também é verdade que não tenho o dom de fazer amizades duradouras. Mas julgo que isso tem a ver com feitios tanto no que toca à vida real como na virtual.

Outra grande verdade é que já estou (ou sinto-me) numa fase que sabe bem "pregar aos peixes". Há quem pregue às gaivotas e a outros seres alados, às flores, e muitos pregam ao mar, onde há peixes... e neste "mar" onde navego também vou pregando.

Um dia, no meio de uma conversa entre duas pessoas em que uma delas era eu, ouvi um comentário mais ou menos assim:

"Daquilo que conheço de ti e aquilo que leio no teu blog não há coincidência. Não pareces tu."

Na altura não argumentei muito. Optei por não adiantar conversa.

Admito que nem sempre somos o que queremos ser, nem sempre escrevemos o que somos mas o que gostávamos de ser. Não considero fingimento o facto de escrever só a partir de uma determinada época da minha vida nem tão pouco o que escrevo é para agradar a todos se bem que prefiro agradar do que ofender, mas nem Deus agradou a todos fará eu...

Não considero que esteja o tempo todo triste nem alegre. Tenho os meus altos e baixos como toda a gente tem. Só não admito que me digam que o que escrevo não é sentido e que não é meu, mesmo que não seja o discurso directo do "eu" completo, transparente e descarado. Escrevo momentos, sonhos, realidades e ilusões, e, sobretudo, é neste blog que encontro uma das minhas felicidades. É um projecto meu que já tomou algumas proporções com a colaboração de muitas amizades.

Este blog é o meu calmante, uma terapia e que ninguém ouse tirar-me esta alegria, porque sem ela serei uma mulher efectivamente mais triste. Através do blog já tive oportunidade de me encantar por amizades virtuais que me fizeram (fazem) distrair das tristezas e até evitar o pior - o suicídio.

Mesmo que não entendam algumas coisas que eu escrevo, mesmo que pensem que é tudo a fingir, mesmo que não captem o que vai nas entrelinhas, é preferível escrever e ter amizades (mesmo que virtuais) do que de vez... partir. (?)

Deixem-me viver fingindo que sou feliz! E sou feliz assim: Azoriana.



Aqui estava feliz junto com amigos bloguistas!



Lembrei-me deste (primeiro) momento feliz.