Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
Hoje, sábado, cerca das 17 horas (hora local) irá para o ar a reportagem da Festa de Nossa Senhora dos Milagres da Freguesia da Serreta - Ilha Terceira. Podem visualizá-la através da RTP-Açores - Transmissão On-line ou no canal da sua televisão.
Bem haja a equipa que trabalhou esta reportagem e o Dr. Pedro Moura que é o autor e apresentador do Programa «Bom Dia Açores».
Dedico-lhe este singelo mas sentido agradecimento:
As festas açorianas
Todas as festas açorianas São motivo de reportagem Quer religiosas ou profanas No "Bom Dia" avança a imagem.
Um programa especial Que toma conta do Verão É um trabalho regional Digno da nossa ovação.
Viva quem nos apresenta Bandas, procissões com alegria, No discurso que bem assenta À devoção que escolhe por dia.
Nove ilhas com vários Santos Uma voz que assim os partilha O louvor no rosto de tantos Que de amor enfeitam cada ilha.
Rosa Silva ("Azoriana")
Algumas das imagens que colhi quando a emissão estava no ar. No início:
E no fim: É que para o ano o Santuário faz 100 ANOS!
Levei sete dias para descobrir um texto intitulado "Sementes de Amizade" de um homem que, para além de ser um grande Autor de Danças e Bailinhos de Carnaval, da ilha Terceira, é um poeta e amigo com uma sensibilidade extraordinária.
Aceito uma das rosas e bebo um pouco do vinho da amizade com que ele nos brinda, na imagem que captei do seu espaço encimado por uma expressão digna de realce: "A medida do Amor é amar sem medida".
O meu agradecimento, pelas lindas palavras que dedica às "flores da amizade", é o seguinte:
Dos meus olhos caem em coro As alegrias que bem decoro Por ler essa bela homenagem; As "Sementes de Amizade" Fizeram-me tal felicidade Por me ver nessa viagem.
Na viagem pela Galeriacores De prosas e versos de várias cores Plantas sorrisos de ternura Nos imensos frutos de amizade E digo-te com sinceridade: A amizade é o bem que perdura!
Muito obrigada! Rosa Maria ("Azoriana")
10 Outubro 2006
E antes, eu já havia escrito uma dedicatória, na Galeriacores:
Se as flores sorriem na terra Onde toda a beleza se encerra Por entre um jardim de amores; Depois dessa mensagem tão linda Mais encanto eu vejo ainda Nos teus versos nascidos nos Açores.
E se os meus versos te fizessem sorrir Tal o encanto de um jardim a florir Com um perfume irresistível; Só queria que as pétalas voassem E no céu um coração desenhassem No tom de amizade inesquecível.
Azoriana 9 Outubro 2006
Destaco uma parte das palavras que mostram a beleza de carácter de Hélio Costa para com as pessoas que ele tem estima:
"Todas estas maravilhosas e afáveis flores, são fruto de sementes de amizade.
(...) A amizade que nos une pode vencer todas as distâncias. É mais forte que o próprio tempo, consegue atravessar a imensidão do espaço e transcender os limites da vida."
Amanheci com o gosto De um verso bem disposto Pela Tere, nossa amiga, Que merece esta cantiga No tom de muita alegria Que marca este Bom Dia!
Com um resumo certeiro Num soletrar verdadeiro Que para todos é um mimo Da poetisa que estimo E através do seu cordel Recorda o imenso painel.
Cordel, nem sei bem o que é Mas sigo-o com muita fé No «Cantinho da Fatyly» Gostei de tudo o que li E mais virão com certeza; Nesse cantar há beleza!
Cirandas são como abraços, Guiados por fortes laços Que seguem em romaria De acordo com a sintonia E deixam tal emoção As tais palmas no coração!
Azoriana
Angra do Heroísmo, 08.10.2006_11:00 hs
Segue-se um rico memorando das:
Cirandas de Poetas Tere Penhabe
Conheci no Cantinho uma moça portuguesa tão cativante pessoa alma de rara beleza grande amizade nasceu que a vida não prometeu mas impôs sua realeza.
Como eu disse pra ela é um desgaste a solidão quem quer ficar sozinho tem na sina só ilusão por isso criei cirandas como fossem guirlandas na festa do coração.
Em pouco tempo eu vi poetas foram chegando meio de cabeça baixa como quem tá duvidando quando reza é exagero contrario o entrevero: muito cuidado com o santo.
Falou alto e depressa a alma de cada poeta que só quer verter em versos do gaúcho ao lisboeta registrando seu sentir sem precisar de mentir que só assim se aquieta.
No primeiro desafio jamais vou me esquecer falamos da Prostituta do seu jeito de viver foi um brado bendito do não compreendido triste fado deste ser.
Sempre com muita alegria falamos Como Será o ano que vem chegando quando o outro partirá na tal Arca de Noé nós pusemos muita fé também poetamos a Paz.
Mas cumpre-me reforçar o que disse e aqui repito não é caso para louros meu coração é bendito se o amor proporcionei muito mais amor ganhei desses poetas e amigos.
Não há mérito na vida se tem preço o carinho doado ou recebido ele faz parte do ninho onde o abraço é constante o amor não é figurante do poema ele é vizinho.
Resta-me só agradecer homenagem que recebo não recuso o presente ao contrário, o entendo mas minha maior alegria é contar com a parceria continuar escrevendo.
Eu não esqueço (nem desprezo) as pessoas que se abeiram de mim na vida real, embora por vezes tenha a sensação que elas pensam o contrário e até atino às insinuações.
Também é verdade que não tenho o dom de fazer amizades duradouras. Mas julgo que isso tem a ver com feitios tanto no que toca à vida real como na virtual.
Outra grande verdade é que já estou (ou sinto-me) numa fase que sabe bem "pregar aos peixes". Há quem pregue às gaivotas e a outros seres alados, às flores, e muitos pregam ao mar, onde há peixes... e neste "mar" onde navego também vou pregando.
Um dia, no meio de uma conversa entre duas pessoas em que uma delas era eu, ouvi um comentário mais ou menos assim:
"Daquilo que conheço de ti e aquilo que leio no teu blog não há coincidência. Não pareces tu."
Na altura não argumentei muito. Optei por não adiantar conversa.
Admito que nem sempre somos o que queremos ser, nem sempre escrevemos o que somos mas o que gostávamos de ser. Não considero fingimento o facto de escrever só a partir de uma determinada época da minha vida nem tão pouco o que escrevo é para agradar a todos se bem que prefiro agradar do que ofender, mas nem Deus agradou a todos fará eu...
Não considero que esteja o tempo todo triste nem alegre. Tenho os meus altos e baixos como toda a gente tem. Só não admito que me digam que o que escrevo não é sentido e que não é meu, mesmo que não seja o discurso directo do "eu" completo, transparente e descarado. Escrevo momentos, sonhos, realidades e ilusões, e, sobretudo, é neste blog que encontro uma das minhas felicidades. É um projecto meu que já tomou algumas proporções com a colaboração de muitas amizades.
Este blog é o meu calmante, uma terapia e que ninguém ouse tirar-me esta alegria, porque sem ela serei uma mulher efectivamente mais triste. Através do blog já tive oportunidade de me encantar por amizades virtuais que me fizeram (fazem) distrair das tristezas e até evitar o pior - o suicídio.
Mesmo que não entendam algumas coisas que eu escrevo, mesmo que pensem que é tudo a fingir, mesmo que não captem o que vai nas entrelinhas, é preferível escrever e ter amizades (mesmo que virtuais) do que de vez... partir. (?)
Deixem-me viver fingindo que sou feliz! E sou feliz assim: Azoriana.