Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
Deparei-me com um agradável surpresa. Após visitar o blog da Chica Ilhéu e de ler um alerta de um comentador, para o Blog do SAPO, fui ao encontro das listas que foram publicadas no dia 3 de Outubro de 2006.
E lá estamos na fila dos blogs com mais posts publicados. Resta-me agradecer a esta maravilhosa equipa do SAPO por toda a atenção que dedica aos seus bloguistas. Bem haja!
Obrigada a Efigênia Coutinho pela grande alegria que me proporcionou ao colocar minhas inspirações junto de um belo ramalhete de poetas encantadores e numa Sala que prima pela originalidade e beleza. Bem haja ilustre "Dama da Poesia" e ofereço-lhe as rosas que marcam este dia 5 de Outubro de 2006, na estreia da Sala de Poetas.
E gostei imenso da imagem que ilustra as Rimas de Vento! Muito obrigada!
Minha mulher, a solidão, Consegue que eu não seja triste. Ah, que bom é o coração Ter este bem que não existe! Recolho a não ouvir ninguém, Não sofro o insulto de um carinho E falo alto sem que haja alguém: Nascem-me os versos do caminho.
Senhor, se há bem que o céu conceda Submisso à opressão do Fado, Dá-me eu ser só - veste de seda -, E fala só - leque animado.
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75 participantes ladeiam uma bela homenagem ao poeta Fernando Pessoa, levada a cabo pela poetisa Tere Penhabe, no sítio das Cirandas (clique para ler) em "Amor em Verso e Prosa".
"João Ângelo “é um cantador que em qualquer ilha dos Açores, é tão conhecido como se fosse o presidente do governo e é ainda mais aplaudido porque nem é político e porque a imagem de marca que apresenta é não usar de quaisquer disfarces: o que é na vida real, no seu dia a dia, vai com ele para o palco, onde consegue estar com uma impressionante naturalidade e admiro-o muito, como professor e como improvisador”, sustenta José Eliseu." - in Diário Insular.
Ao pesquisar "Improvisadores da Ilha Terceira" surgiram alguns sítios com história. Mas o ideal seria estes improvisadores possuírem um sítio pessoal com biografia, história, cantigas, repertório, deslocações, etc. a disponibilizar para o mundo através desta rede internacional. Eles merecem e, no que me for possível ajudar, contem comigo. O desafio está lançado, agora cabe a vós, improvisadores terceirenses, darem o vosso parecer sobre esta proposta.
Para alguns deles penso que não é desconhecida este gosto que tenho pelas cantorias ao desafio. Só falta terem o vosso próprio espaço virtual. Estou disposta a colaborar para que se preserve a vossa arte genuína, tão presente nos arraiais e festas terceirenses. Ou será que já há alguma página on-line e eu ainda não encontrei?
E relembro um comentário recebido:
De HumbertotheWizard a 15 de Agosto de 2006 às 23:51
As cantigas são a voz do povo, e nada melhor que elas para expremir aquilo que lhe vai na alma. Elas estão repletas de emoções que retratam fielmente os sentimentos que um povo sente, e nada melhor que elas, para reflectir a maneira de pensar que o faz assim agir. A tristeza e a alegria, o remorso e a saudade, a mágoa e o contentamento se retratam na lírica, e os sons ilustram a ansiedade de alcançar o sonho da sua plenitude. As cantigas são imemoriais, tal como as histórias que se contam, boca-a-boca. As pessoas vão, mas a magia da música, permanecem para revelar aos que vêm o género daqueles que já foram. Muitas felicidades para a Açoriana pelo excelente trabalho que está a fazer, numa iniciativa modelo pela divulgação dos traços culturais da sua terra. Um trabalho exemplar, numa altura em que o aspirador da globalização tende em varrer da face da terra, todo o espólico histórico e cultural que os povos construíram e evidenciaram durante séculos.
O que sei é que o "Restaurador da Independência" é um visitante do meu blog e foi ele quem me convidou para ingressar num projecto que já existe desde Março de 2006.
Fiquei a saber que:
"A Taberna dos Inconformados é um blogue colectivo escrito e partilhado por uma equipa de sete taberneiros com diferentes origens, valores, formações, profissões que juntos todos os dias colocam no ar de uma maneira séria, ou descontraída e até humorística os problemas do nosso país. Na Taberna dos Inconformados a "opinião bebe-se de um trago.
Na Taberna cada pessoa escreve um dia por semana, uma vez por dia, sendo o tema de escolha livre da parte do autor."
Como ainda não sei que tema escolher e se estou apta a escrever sobre tais problemas, resolvi oferecer-lhe uns versos que é a forma favorita de escrever a minha gratidão pelo convite que me foi endereçado:
3 de Outubro de 2006: Estreia Açoriana
Um convite chegou à Terceira, Para integrar a boa equipa, Da Taberna hospitaleira, Que tem sempre vinho na pipa.
P’ra arregaçar minhas mangas E juntar-me à tradição, Não se querem ali bugigangas No caneco vinho… e lição.
E porque hoje é terça-feira O "Lobo" merece resposta Ofereço à minha maneira Versos que não sei s’ele gosta.
Da Terceira p’ra este mundo, Meu sorriso agradecido; Volta e meia verso fecundo Com assunto que faça sentido!