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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Lembrete ou memorando?

28.12.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Há quem chame de lembrete
Algo que não quer esquecer;
Memorando é um bilhete
Quando se queda no escrever.

Tal como um alfinete,
Que se prende ao entardecer,
É algo que nos acomete
Para mais tarde rever.

Momentos bons ou nem tanto
Horas boas ou desespero
Que se afaste de nós o pranto
É tudo o que eu mais quero.

O lembrete é para lembrar
O cinzento deste dia;
Memorando p'ra fixar
Que vos desejo alegria.

Olavo Bilac

28.12.06 | Rosa Silva ("Azoriana")

Foi aqui que descobri a chamada de atenção para a efeméride da morte de «o príncipe dos poetas brasileiros» neste dia 28 de Dez do ano de 1918 de Olavo Bilac.

Em «Nothingandall» que eu traduzo para «Tudo e Nada» e onde o próprio autor revela que ali fala-se de vida, amor, morte, poesia, política, futebol, efemérides, solidão, paz, humor, musica... tudo e nada; e muito bem, respondo-lhe eu.

Depois disto... fico-me a:

Ouvir estrelas - Olavo Bilac

"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."


Nota: Podem ler-se mais sonetos de Olavo Bilac no sítio de Bernardo Trancoso. Apreciem!