Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
* Quero Senhor, neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendudar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos. Os antigos e os mais recentes. Os amigos de longe e de perto. Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os amigos das horas difíceis e os das horas alegres. Aqueles que, sem querer, eu magoei ou, sem querer, me magoaram. Aqueles que pouco me devem e todos aqueles aos quais eu muito, muito devo. Meus amigos humildes e meus amigos importantes. Os nomes de todos aqueles que já passaram pela minha vida. Muito especialmente todos aqueles que já partiram e que eu lembro com tanta saudade. Que o Natal esteja vivo em cada um dos dias do Novo Ano e que a nossa Amizade possa ser um momento de repouso nas lutas da vida, para assim vivermos o Amor juntos! A todos vós Um Feliz * Natal *
As dores quando nos atacam são sempre insuportáveis e sobretudo quando nos levam ao ponto de pedir ajuda seja a quem for. É o caso desta minha amiga que está passando um perído muito difícil e não sabe mais o que fazer.
Se eu tivesse possibilidades ajudava-a, mas confesso que não tenho meios para a ajudar numa deslocação destas, para confirmar o verdadeiro motivo de tanta dor.
O momento é difícil para muita gente e há tanta tristeza neste mundo mas toca-nos sobretudo ver sofrer as pessoas que estimamos.
Que o Menino Jesus depara a melhor solução.
Infelizmente sei o que é a dor...
Cabe-me, aqui, ELOGIAR a equipa médica, de enfermagem do Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo que prestou serviço no dia 15 de Dezembro de 2006, no turno da tarde do serviço de urgência. Muitas vezes uma palavra que nos é dada confortada com um sorriso e o bem fazer vale muito. Bem haja a todos!
Que hoje, pela manhãzinha, recebi o simpático aviso-surpresa do editor do jornal "Tribuna Portuguesa", José Ávila, de que tinha publicado o meu escrito natalício - O brilho de Natal, neste jornal. É uma dedicatória para todas as pessoas que colocam o seu olhar neste meu blog e, agora também, no jornal que jamais esquecerei. Sinto-me honrada com este presente.
É com muita alegria que coloco aqui a imagem que me foi enviada.
Deixo um agradecimento muito especial a José Ávila, desejando-lhe um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo 2007, bem como a todos os leitores.
Venho directamente de um post da blogosfera regional que me deixou intrigada. É que respondi com uma rapidez que nem é habitual nos comentários que costumo postar por lá.
Volto a colocar as minhas perguntas, que lá deixei impetuosamente:
1. O que será um post decente? 2. O que distingue a blogosfera açoriana das outras? 3. Porque há posts com comentários aos milhares e outros quase nem azedam a coisa? 4. Porquê há dias que nem vale a pena abrir o olho para nada? (Esta até que é fácil responder, no meu caso...)
Alguém sabe as respostas? Se calhar está na hora de se fazer o balanço anual da blogosfera. Alguém está a tratar disso, noutras paragens.
Pela parte que me toca, digo-vos que é uma questão de ter ou não inspiração e/ou tempo. O Natal, e não o Menino Jesus, pode ter algo a ver, mas não é só. A mim o que interessa, sobretudo, é ser correcta na linguagem, não ferir ninguém e não partir a caneca.
Mas dei uma volta por aqui e por ali... e realmente o "foguetabraze" pode ter alguma razão, se for a ver pelo meu ponto de vista, que também é generalista, conforme consta aqui, ali, acolá e por cá. Enfim, chega de prosa que nem é o que me agrada.
Esta a décima caneca nesta época de muitos afazeres, a menos de 20 dias do virar a caneca anual.
O brilho do Natal há muito se avista E há quem já tenha feito a sua lista; Por mim, cumpre-me agora assinalar A época que nos dá mais que falar.
Fala-se da partilha, ternura, devoção, Dos presentes, consoada e decoração, Mas o que mais arde cá dentro de mim É a vinda do Menino que não tem fim.
Feliz Natal desejo aos familiares, Amigos antigos e novos, noutros ares E os mais de perto, digo nos Açores, Que vosso lar se guarneça de amor e cores.
E quando ouvirem o sino tocar, Na aldeia que vos sabe acarinhar, Lembrem-se que Jesus está mais feliz Em palhinhas, como Ele sempre quis.
Eu só queria fazer-lhe um pedido Antes que o brilho se faça adormecido: Que afaste a pobreza de qualquer terra E que no mundo não haja mais guerra.
P’ros meus colegas e público em geral Que festejem com graça mais um Natal E a nostalgia que me cerca no dia Se derreta em sorrisos de alegria.