Destaque: Fri-Luso - Um jornal on-line
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À minha bisavó |
Rosa de Jesus, nasceu a 23-12-1859, na freguesia das Doze Ribeiras. Casou em 1881, aos 22 anos e faleceu a 15-08-1943 na freguesia da Serreta Ilha Terceira Açores |
Rosa de Jesus, mãe de onze filhos, faleceu aos oitenta e três anos de idade. Era natural da freguesia das Doze Ribeiras. Casou e foi morar para a freguesia da Serreta.
O primogénito chamava-se Manuel Cota Ferreira, nascido a 22-03-1882, na freguesia da Serreta. Eram ao todo seis rapazes e cinco raparigas. A filha mais nova, nasceu a 04-02-1901, Alexandrina de Jesus Cota, minha avó, que faleceu a 17-06-1986 aos oitenta e cinco anos.
A 15-08-2007 perfaz 164 anos do falecimento da minha bisavó. Admiro essa mulher mesmo sem a ter conhecido, admiro aquela mão, admiro aquele olhar cabisbaixo num sorriso escondido. Com o neto no colo, em vestes próprias de outras gerações, de branco vestidinho... Quem diria que era um menino! Depois de adulto casou e foi pai de seis filhos, sobrevivendo apenas cinco (dois rapazes e três raparigas), meus primos em primeiro grau. Este menino, na idade adulta, foi o meu padrinho de batismo. Nasceu a 16-10-1928 e faleceu a 25-06-1999 (setenta anos). O seu primogénito também já faleceu a 01-10-2006 (cinquenta anos) - o Daniel Costa Cota.
O nome "Rosa" foi repetido algumas vezes na família. Uma das filhas de Rosa de Jesus Ferreira teve o nome (Rosa Augusta Cota) e a neta também o herdou (Matilde Rosa Cota Correia), a minha mãe, que morreu contando apenas sessenta e três anos (28-10-2003).
Sei que houve indecisão na escolha do meu nome, mas hoje, sinto que o meu primeiro nome foi o que ficou ligado àquela senhora: Ela era trabalhadora, com o rosto alegre, umas mãos incansáveis, uma paciência e sapiência de um tempo diferente e ausente. "As gerações de olho azul" pode ser o título do estudo genealógico que, por agora, basta assim:
Rosa de Jesus |
Alexandrina de Jesus Cota |
Matilde Rosa Cota Correia |
Rosa Maria Correia da Silva |
Aida Alexandra Silva Borges |
Rosa Silva
É natural da freguesia da Serreta, ilha Terceira – Região Autónoma dos Açores – Portugal. Reside em Angra do Heroísmo, cidade património mundial, classificada pela UNESCO em 1983.
Foi em Abril de 2004 que teve oportunidade de publicar “on-line” as suas inspirações. Ainda não editou nenhuma obra mas possui “on-line” algumas colectâneas de artigos que reuniu por várias hiperligações.
Os títulos não editados reunidos no – Caderno da Azoriana – são:
Pétalas da Serretense, Um olhar Terceirense, Encontro com a Terra, Onda de Sonetos, O Blogue da Azoriana, com o Cantinho Serretense.
Parte destas colectâneas podem encontrar-se, também, nos sítios onde está inscrita, a saber:
http://www.sonetos.com.br – sítio do poeta Bernardo Trancoso – Brasil
Grupos MSN: Sonhos de Poeta; Poetas sonhadores; O Cantinho da Fatyly; Alma Alentejana.
Grupo regional: Galeriacores de Jorge Gonçalves (Ilha Graciosa).
Ingressou no Portal Açores, na ViaOceanica e no Portal da Serreta.
Foi convidada por Efigénia Coutinho para ingressar na Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores.
Criou, por iniciativa pessoal e sem fins lucrativos, a página sobre a freguesia natal – A Serreta. Mais tarde fez uma adenda à mesma página noutro endereço com o título principal – Freguesia da Serreta.
Participa no “Arauto Graciosense” com desgarradas na net entre a ilha Graciosa (Jorge Gonçalves) e a ilha Terceira (Rosa Silva – Azoriana).
Azoriana é o “nickname” representado no seu blogue que teve início a 9 de Abril de 2004 – Azoriana / Açoriana.
A sua página pessoal – Um olhar... – reune grande parte do exposto acima, bem como o Indice Temático Azoriana que acompanha o desenrolar do seu blogue desde o início.
É colaboradora de alguns blogues de amigos e foi organizadora junto com o colega “bloguista”, Luís Nunes, autor do blog «Ideias e Ideais» também da ilha Terceira, do I (em 2006) e II (em 2007) Encontro Bloguista da Ilha Terceira, com a participação de alguns bloguistas terceirenses e convidados da ilha de São Miguel. Foi autora da letra da Canção do Bloguista.
Foi convidada a participar em "Cirandas de Poetas" da página de Tere Penhabe intitulada «Amor em Verso e Prosa» e, mais recentemente, no Fri-Luso, jornal periódico português de Fribourg, de Jorge Vicente. Tomou conhecimento deste jornal através do poeta Nelson Fontes de Carvalho, poeta autor de "Criando Poesia".
Algumas das suas inspirações foram também publicadas no jornal «Tribuna Portuguesa», por José Ávila, em Modesto - Califórnia, inclusive uns versos dedicados ao emigrante açoriano, Germano Silva, que é um especialista em relojoaria e ourivesaria, como nunca se viu igual.
Teve, ainda, a felicidade de ver editado um artigo de louvor a Nossa Senhora dos Milagres no CD comemorativo dos 134 anos da Filarmónica Recreio Serretense, fundada em 4 de Dezembro de 1873. O CD foi lançado numa comemoração especial na sede da Sociedade Filarmónica, no dia 2 de Dezembro de 2007.
Foi na sede desta Sociedade Filarmónica que também fez a sua estreia num espectáculo - Concerto da Filarmónica e momentos de humor e poesia - levado a efeito por um familiar Carlos Norberto Silveira, emigrante serretense, em 15 de Julho de 2006, e a convite deste.
Concorreu em Junho de 2005 aos Jogos Florais, pelas Sanjoaninas, a maior festa da cidade de Angra do Heroísmo. Ganhou o 2º prémio do soneto e de uma quadra a São João, com o pseudónimo de Cidália Miravento.
Nota: Algumas hiperligações deixaram de funcionar após a retirada das páginas pessoais alojadas no SAPO. Existem outras versões em edição.
À poetisa maranhense Gracilene Rosário Pinto:
Por ser uma amiga inesquecível,
Por gostar tanto da Senhora dos Milagres,
Por já ter dado muito da sua arte para bem da freguesia da Serreta
A minha homenagem e bem haja!
Obrigada Amiga!
Rosa Silva ("Azoriana")
Louvo
(Academia Virtual e a Dama da Poesia - Efigénia Coutinho;
"Ecos de Poesia" de Euclides Cavaco e
a voz de John Pimentel, entre outras;
e "Criando Poesia" de Nelson Fontes Carvalho)
Com a voz de Pimentel,
E a letra de Cavaco
Tudo me parece mel,
Nada me parece fraco.
Foi pela mão de N. Fontes
Que nessa estrada de luz
Busquei novos horizontes
Que na letra e voz sã reluz.
Louvo e sempre louvarei
Efigénia, Cavaco e Fontes
Um trio que encontrei
Nessa arte bem lhes apontes.
Fico presa nesse encanto,
Rente à toada de Canções,
Do meu olhar foge o pranto
Lindos são nesses padrões.
Rosa Silva ("Azoriana")
... Minha mãe!
Coloca-me seres lindos
no meu caminho.
Ganho estima.
Digo-te, Mãe,
agradeço todo o bem;
defende-me do mal também.
Protege os meus amigos
os novos e os mais antigos.
Nas descobertas gloriosas
vejo pétalas das tuas rosas.
Rosa Silva (“Azoriana”)
De Euclides Cavaco
Guardo como relicários
Suas palavras bonitas
Que deixou nos comentários
Do meu Livro de Visitas !...
Minha página enaltece
E me deixa muito honrado
Sua mensagem merece
O meu sincero obrigado.
É de excelsa importância
Esta sua cortesia
Pela afável relevância
Dada a Ecos da Poesia !...
Euclides Cavaco
Ao autor de "Ecos de Poesia"
No primeiro apontamento
Fico sensibilizada,
Aproveito este momento
P'ra responder animada.
Navego todos os dias
E caio em páginas lindas,
Mas as maiores alegrias
Encontro nas boas-vindas.
Quando encontro poetas
Que me trazem tal doçura,
Sinto que ficam completas
Minhas linhas de ternura.
Assim, peço-lhe a oferta
De novo, de coração,
Deixo minha porta aberta
P'ros versos que de si são.
Rosa Maria ("Azoriana")
A ROSA TALENTOSA
SENHORA.
Eis o que a vida nos brinda,
D’uma forma bem caprichosa,
Aparece-me uma SILVA linda,
Adornar uma galante ROSA!
O nosso”encontro” foi capricho,
Da sina, por vezes folgazâ,
Ouça, ROSA meu cochicho,
Arranjou novo e sincero Fã!
Com mais estes predicados,
N’arte de Calíope, é profusa,
Que me deleita, encantado,
Por dedilhar tão bem a Musa!
Tem uma coisa quem’agrada,
Cá no meu santo, sentimento,
É uma bairrista consagrada,
Mas bairrista cem por cento!
Seu BLOG é rico, um encanto
Que de poesia nos inunda,
Pode-se ver de canto a canto,
Como é sabiamente facunda!
Já lhe dei uma vez parabéns,
Troca de confrades, simpatias,
Não sabia os dotes que tens,
Hoje é droga de todos os dias!
Hoje abro o BLOG frequente,
Pra ler esta poesia gostosa,
Esta SILVA tem…essência,
É como desfolhar uma ROSA!
Desejo a esta ROSA, Felicidades,
Aqui a SILVA tem até virtude,
Senhora com tantas faculdades,
Continue, Deus lhe dê saúde!
As minha saudações poéticas,
Nestas quadras, veja, mal feitas,
O improviso tem estas éticas,
Ao DELETA estão sujeitas!
As folhas desta ROSA são hinos,
De boa poesia que m’inebria
Com cânticos inspiradas e finos,
Ou melhor, é a alma da poesia!
É uma ROSA cheia de…prosa,
Uma mais a surgir com este dom,
Poetisa deveras primorosa,
Clássica, fecunda com bom-tom!
Enfim, um conjunto de valores
Espalhadas no BLOG que me diz:
Muito se orgulha o Açores,
Ter tão ilustre embaixatriz!
Aliás, o Açores bem merece,
Ter poetas que sempre o cante,
É pra os oriundos uma benesse;
É uma simpatia pra o visitante!
Prestar honras a uma ROSA,
Não é pra mim, poetastro;
Mas esta é bem talentosa,
Nem o Nelson é um…astro!
Áureo, bom, com tantos fulgores,
Esta culta ROSA não precisa,
É mesmo uma ROSA dos Açores,
Que com frequência a diviniza!
Uma ROSA com brilho assim,
Merece distinto monumento,
Nos Açores, em algum jardim
A glorificar tanto talento!
Com já viu, ROSA, pouco valho,
Co’a mania tola de fazer versos,
Mas hoje, Nelson de Carvalho,
Pra ROSA tem elogios diversos!
Nelson Fontes Carvalho
Amora VII/MMVII
A minha dádiva:
Viva! Viva!
Muito já li de Nelson de Carvalho,
Prende-me o olhar e não há fadiga.
Penso que nesta tese eu não falho:
P'ra um poeta assim só bem se diga.
Seus versos são como doce orvalho,
Que de manhã abranda nova espiga
E tem sempre um mote p'ra cada galho;
Em si a fonte de inspiração s'abriga.
Adornou-me com lindo ramalhete,
De elogios que são um brilharete:
Não sou digna de mais esta fortuna.
Venha de Calíope voz mais alta,
Que na hora maior verso me faz falta,
P'ra si gritar - VIVA - nesta tribuna.
Rosa Silva ("Azoriana")
Índice temático: Desenho sonetos
De Nelson Carvalho
RETRIBUIÇÃO POÉTICA
À AZORIANA com meus
Agradecimentos!...
SENHORA:
Cá recebi o soneto que está…excelente,
Só peca p’lo exagero à minha pessoa,
Não ou poeta assim, culto, com essa proa,
Rabisco, só o que a alma às vezes sentre1…
Contudo, aceito a intenção que apregoa,
Ser poetisa com facundia eloquente,
Penso, enfim, certo que estou co’a minha gente,
Vou aprendendo, isso é já uma coisa boa!
Não me compare ao CAVACO esse é eminente,
Que por todo mundo o acarinham e, mesmo, soa;
Eu sou só um vate que verseja inocente…
Agora a ROSA, devo vê-la igual a PESSOA,
Florbela! Bilac! Abreu, cujo passado não mente,
É o que vejo e certo, Querida ROSA nesta loa!
Nelson Fontes Carvalho
AMORA/Belverde