Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
É com uma enorme alegria que acabo de receber o CD da Sociedade Filarmónica Recreio Serretense, que foi lançado aquando das comemorações do seu 134º aniversário, com 13 temas escolhidos a capricho e que nos levam ao sonho, à glória, a outros tempos e mais além e que, por fim, termina com o Hino da filarmónica. É impossível conter a emoção que me lavra a alma.
Que a Senhora dos Milagres, sua Padroeira, continue a dar-lhes o talento para rumarem com o constante entusiasmo e que consigam divulgá-lo por toda a ilha e fora dela, bem como junto dos seus emigrantes queridos.
Agradeço, publicamente, esta beleza que não me canso de elogiar e divulgar. É um sonho que se tornou realidade e imagino quantos sorrisos não colocou naqueles que abnegadamente contribuíram para este acontecimento ímpar.
Em plena Rua da Sé tive conhecimento da chegada do CD, através do Rui Gomes, um filho da Serreta, que continua a zelar pela sua freguesia natal com muito afinco.
O CD foi gravado no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo com equipamento de som e captação áudio de João Paulo Furtado; misturas e masterização de Porfírio Domingues; a capa foi idealizada por João Marcelino Alves Costa (maestro da Filarmónica) e Porfírio Domingues; a concepção gráfica esteve a cargo de Luis Saial e Porfírio Domingues, numa edição de Luís Saial. Os textos foram da responsabilidade da Direcção da Filarmónica e as fotos do Padre Manuel Carlos e Ricardo Meneses.
E agora adivinhem lá porque sinto o coração a bater mais forte e vou estimar muito, mas muito mesmo, este CD: Para já porque é pioneiro, o primeiro a ser feito por estas bandas; é o culminar de muito trabalho e abarca a freguesia inteira e até alguns elementos de outras freguesias; porque tenho um filho a aprender música nesta Filarmónica e, ainda, porque acolheram uma das minhas inspirações em louvor de Nossa Senhora dos Milagres.
O "Ilhas" cheio de frio canta: 217 Aqui muito enroupado Agora te vou responder Teu desafio foi culpado Do inverno vir a correr 218 O frio é de "rachar" Estamos a tremer Só o "Menino a mijar" Nos poderá aquecer 219 Sempre ouvi dizer Que dos Santos ao Natal, Verão já não deve fazer, Pois é Inverno natural. 220 Eu andava radiante Frio ainda não tinha Mas veio num instante Culpa da minha "maninha" 221 Agora é só agasalhar, Ventania muito granizo, Nas telhas a tilintar Tanto não era preciso...
Azoriana sorrindo e a tilintar de frio, responde: 222 "Eh, Hôme!" não foi por mal Que o Sol eu espantei, Mas daqui até ao Natal O que sabes também sei. 223 O frio congela o canto Mas nunca o pensamento Por isso não causa espanto Que se anime o momento. 224 Eu não sou ave agoirenta Nem peço muito granizo O meu tecto 'inda aguenta... Nos meus filhos vejo riso. 225 Espreitaram à janela As bagas qu'então caíam Por mim fugi logo dela Cobertores me cobriam. 226 O frio fez-me a saudade Voltar como a ventania Este viver na cidade É diferente da freguesia. 227 Enroscada no sofá A pensar na cantoria Até que enfim chega cá P'ra lembrar melhor o dia. 228 Lembras-te da tal "Cagarra"? Não sei se voou p'ro destino Se o granizo a agarra Peço ajuda ao Menino. 229 Que a deixe então voar Para junto dos seus pais Para puder festejar As férias fenomenais. 230 Mas o Sol veio outra vez Não arrumou vento e chuvas Prepara-te porque talvez Vais ter que usar umas luvas. :)
O sítio da Poesia em Rede lançou novo concurso ao público cujo tema é o que referi no título supra.
Participei e fiquei colocada na posição nº 13. Há quem diga que este número não é de sorte... Para quem acredita até pode ser mas trata-se apenas de um número e peço ao Pai Natal que olhe por ele. Afinal fiz uma pequena e sentida canção... Agora adivinhem qual "A Minha Terra"?
É a vez do "ilhas" cantar: 202 A demora em responder É por causa Natural Fica-se muito a dever à proximidade do natal 203 Nesta altura trabalho Passa sempre a dobrar E como a ele não falho Tempo é pouco pra cantar 204 Mas não penses que desisto Desta cantoria virtual Porque até muito insisto Que chegue até ao Natal 205 Meu presépio pronto está A arvore de luzes a brilhar Altar ao menino fiz já Para a todos abençoar 206 Tudo a postos já tenho Para a época festejar Feito com muito empenho Para os amigos brindar 207 Como és uma pessoa Que se diz minha irmã Penso que não é à toa Que nossa amizade se tem 208 A casa tens cheia Penso que ainda bem Formando-se assembleia Presidida por ti sua mãe 209 Teus filhos têm orgulho Naquele que os viu nascer Pois és como embrulho Ssurpresa para aparecer 210 Tas sempre a surpreender Tens um dom tão especial para rimar e bem escrever Que para ti é coisa normal
E agora canto eu: 211 O desafio dá apetite P'ra seguir sempre avante Oxalá que sempre se fite Rimas de sol radiante. 212 Entendo o teu atraso Sem tempo de responder O Natal com sol dá aso A teres mais que fazer. 213 Nunca vi uma coisa assim Nosso frio é tão terno Parece que teve fim Não há sinais de inverno. 214 O sol beija cada janela Contagia felicidade Haja comida na panela Com um toque de amizade. 215 Cai em mim a nostalgia Quando penso no Natal Que todos no grande dia Vivam o momento ideal. 216 E para vocês dois Um abraço fraternal Não sei o que virá depois Cantemos até ao Natal.
225 Pelo o que posso constatar Mantém a primeira intuição Quem diria q'iria adivinhar A "dona" de tal confusão 226 Afinal a ilha é pequena No meio de tanta gente Ser tão longe é pena Senão'tava mais contente 227 Admirada ainda estou Um telefonema não receber Afirma que sabe quem sou De voz não se faz aparecer 228 À minha mãe não desvendou Brincadeira de outrora Será que alguém já lhe contou Ou espera por outra hora?! 229 Essa lenda quero continuar P'ra partilhar desta alegria Quando lá for vou me informar Dos cantadores de Santa Maria 230 Do nada nasceu Por mera inspiração Veja até onde cresceu Essa nossa conjugação 231 É algo de se louvar Em tão poucos bens Às duas vou desejar Os sinceros Parabéns!
14/12/2007 A Cagarra
232 Se for certa a teoria Brevemente confirmarei Não se acabe a cantoria Se enigma desvendei. 233 'Inda não tenho a certeza Do que vai p'raqui armado Em cima de outra mesa Há um número anotado. 234 E se tal se confirmar E eu receber resposta Pudemos até marcar A ligação bem disposta. 235 Não revelo à multidão O número que já ditei Queria ter a solução Pois já tanto aguardei. 236 Agora já me chegou A resposta que esperava E tudo se confirmou Daquilo que se cantava. 237 Duzentas e trinta e sete Marca a quadra divinal A rima bem promete Falar antes do Natal. 238 Do "Céu" veio a emoção Pela "actriz" veio até nós E na cor do coração Venha daí sua voz.
Neste dia, logo pela manhã, tive um comentário que me surpreendeu. Ei-lo:
«A Super Bock lança a 1ª Edição dos Super Bock Super Blog Awards! Expressa-te, dá a tua opinião e mostra o que vale o teu Blog! Inscreve-te já e habilita-te a mais de 3.000 Euros em Prémios. Sabe mais em: www.superbock.pt Super Bock Super Bock Super Blog Awards»
Descobri que:
«Os Super Bock Super Blog Awards são uma homenagem a ti e a todos quantos, diariamente, celebram a língua portuguesa em total liberdade de expressão e ajudam a criar uma nova Internet, a Web 2.0. Vamos fazer a festa dos Blogs em Portugal, premiando a importância desta forma de livre expressão colectiva e partilha de opinião.
Todos os anos, os prémios Super Bock Super Blog Awards irão reconhecer a autenticidade, a actualidade, a relevância, a interactividade e também a criatividade dos melhores Blogs portugueses.
Com esta iniciativa, a Super Bock pretende contribuir para a difusão dos melhores Blogs, estimulando os portugueses a participarem na consolidação da Identidade Portuguesa online.
Para fazeres parte deste desafio, só tens que inscrever o teu Blog e votar nos teus preferidos.»
E pode ler-se mais sobre o assunto na hiperligação supra.
Tenho que me decidir se me inscrevo ou não. Em breve darei notícias.
207 Confusa fico e fiquei Com as pistas que me deu Agora então já não sei O que é dela e o que é meu 208 Já me fez pensar Numa pessoa mais Gostam ambas de rimar Mas de nada são iguais 209 Uma p'ra saúde trabalha E a outra p'ros aviões Qual delas me baralha Nessas minhas indecisões? 210 Divertidas por natureza Têm isso em comum Faz parte da sua beleza Fazer rir a qualquer um 211 O 'aparelho' passou-me ao lado Mas há hipóteses a considerar Julgo que está controlado Ou um toque lhe quer dar? 212 Será ela uma boa actriz Ou de uma piada bonita Estamos a falar da **atriz Ou então da S** *nita 213 Pela minha mãe irei saber Se o ovo tem clara e gema Meu nome irei esclarecer Como "Garota de Ipanema".
12/12/2007 A Cagarra
214 Isto está a fazer rir-me Em casa que agora é cheia Se você pudesse ouvir-me Tirava o bicho da teia. 215 Para tal o telefone O aparelho normal Por via do microfone: Boas Festas de Natal :) 216 Já sei o que é teu Porque dela já eu sei Pelo nome que me deu A solução eu encontrei. 217 **ita eu não conheço Nem nunca ouvi dela A outra, sim, é que peço Que se ponha à janela. 218 Haja saúde com fartura E alegria pelo mundo A **atriz é uma ternura Faz rir-nos logo ao segundo. 219 Oh "Garota de Ipanema" Rima com teu nome (?), lindo, E também com a tal gema Que me deixa aqui sorrindo. 220 E por este caminhar Voltarás a Santa Maria E eu aqui a adivinhar O segredo da maresia. 221 Onda vai, onda vem Neste mar de cantoria Quadra sai, quadra se tem Não tenha medo, sorria! 222 (José de Alencar escreveu Uma história de amor Sei de quem nunca a leu Mas à pesquisa deu valor). 223 Os versos na minha mente Voam com velocidade É feliz certamente Se rimar com Qualidade. 224 Cirando revelações Sem surtir qualquer efeito Espero as decisões Nalgum momento perfeito.
199 Reparei aqui deste jeito Nossas quadras não estão lentas Com mais uma fica feito O lindo rol de duzentas.
12/12/2007 A Cagarra
200 Isto agora é muito sério: Após contacto de almoço Vai acabar-se o mistério Sem criar grande alvoroço. 201 "Foi 'um toque' que me deu" É a frase que li atrás Será a função que exerceu E exerce e bem a faz?! 202 A amiga, desta amiga Mariense2 com boa rima, Se é colega já "antiga", Tem 'aparelho' que estima? 203 Cagarra com qualidade Na rima e cantoria Diga lá se é verdade A descoberta deste dia? 204 À sua mãe vai comunicar, E dizer o que se passa Para depois naquele lugar Acharem isto com maior graça. 205 O trabalho agora aperta E não lhes deixa as 'mãos livres' Não sei se esta descoberta Vai fazê-las mais felizes?! 206 Agora preste atenção: Dê-me sua quadra bo'nita' Com "gema" rime então Se a verdade aqui foi dita.