Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor" **********
177 Pelas palavras que me diz Faz com que eu pense Será "duas vezes" actriz Essa conterrânea mariense?
7/12/2007 A Cagarra
178 Bingo, Bingo, cara amiga "Bis" também lhe faço eu Agora por bem me diga Que pista virá de seu?!
7/12/2007 Azoriana
179 Peço desculpa pela demora Mas há mto trabalho por aqui Não pense que já me fui embora Nem tão pouco que já desisti 180 Quero acreditar que acertei Na mariense sua amiga Coincidência em quem pensei Pois é minha conhecida "antiga" 181 Foi 'um toque' que me deu Pensar ser tal pessoa Só não sei como não pensou ser eu Porque p'ra isso também é boa 182 Não avisto problemas de ninguém Mas julgo que ela sabe onde estou Sendo amiga e colega d'minha mãe Facilmente saberá quem eu sou.
11/12/2007 A Cagarra
183 A mensagem já foi vista Pela tal minha amiga Agora quero que assista À resposta sem fadiga. 184 Chegou cedo e mui perfeita Merece boa atenção Mas na resposta ela deita Certas dúvidas e então: 185 "A minha ideia continua de pé Mas agora se desvaneceu Como posso saber quem é Se não sei quem sou eu. 186 Uma dúvida existencial Que muda constantemente Quando penso que está mal Estará bem certamente. 187 Sabe que é mariense cagarra bem convencida Tem alma por isso sente E sabe da minha vida. 188 Vamos a ver se consegue saber de facto quem sou eu uma ajuda a alguém se pede aqui alguém me socorreu." 189 A 'Mariense2' deu resposta E lança-se a confusão Será que está bem disposta A dar-nos mais uma mão. 190 Certamente ela não leu O "Bingo" que eu te dei, Depois do nada escreveu E nada agora eu sei. 191 Fico à espreita da versão Que vai clarear o dia Tenho agora a missão De alegrar a cantoria. 192 A ela vou comunicar Desfazer aquela dúvida Da 'saúde' vou tratar Fica a tarefa cumprida.
12/12/2007 Azoriana & Mariense2
193 Oh Azoriana isto agora Não chegou ao lugar certo Diga-me sem demora Se isto se mantém aberto 194 Já nesta corrente semana Dei pistas da cagarra de cá Parece-me que a Azoriana Não as levou à cagarra de lá.
12/12/2007 A Cagarra
195 As notícias chegarão Aguardar não custa nada Penso que a confusão Já anda aqui instalada. 196 A culpa é toda minha Pelo "Bingo" atrasado Espero pela "andorinha" Com correio aprumado. 197 Vamos ficar a aguardar Com o olhar esperançado À amiga vou telefonar P'ra me rir cá deste lado. 198 Parte VI já vai nascer P'ra que fique bem à vista E a "actriz" puder ler: Espero que não desista.
O "ilhas" encantou-me na continuação do desafio: 190 Azoriana está feliz Primogénito vai abraçar Lembrar quando, ele, petiz Com ela se punha a brincar 191 Hoje é homem feito E a vida faz rumar No continente satisfeito Ainda anda a estudar 192 Trás o amor à ilha Que lá foi encontrar Terás mais uma filha Dentro desse teu lar 193 Serão dias de felicidade de paz e amor natural Onde a boa vontade Passará além do Natal 194 Decerto te irei visitar Com gosto e amizade Também fico a esperar Que saias da cidade 195 Que nos venhas visitar e nosso presépio ver A "mijinha" vais provar vamos a taça erguer!
E eu, feliz, respondo: 196 Primogénito já abracei E está na sua feição Nova "filha" também beijei Tem beleza e perfeição. 197 Fiquei agora contente Com a surpresa da chegada Agora estou sorridente Sou uma mãe "babada". 198 As saudades que eu tinha Por ora ficaram calmas Há muito que cá não vinha Agora merece palmas. 199 Obrigada pelo convite Cumpri-lo não sei se consigo (P'ra "mijinha" há apetite -Esse termo é muito antigo). 200 É belo o Porto Judeu Muito melhor no Natal E no lar que é teu O presépio é especial. 201 Preparas a felicidade Já te vejo com sorrisos Vou ver se saio da cidade... Não sei horários precisos.
Foi-me atribuido por A Minha Matilde & Cª. este prémio amizade, o qual recebo com muita honra.
"Os blogs para além de permitirem ao "comum dos mortais" exprimirem os seus pensamentos, os gostos, etc, fazem com que as amizades aconteçam, mesmo que não se conheça a outra pessoa. É com naturalidade que ganhamos o hábito de ver o que escrevem e por consequência ganhamos afinidade com essas pessoas."
Retribuo ao amigo Miguel Brito, o prémio e a todos aqueles que já fazem parte da amizade com a Azoriana.
Continuação de "Ilhas": 158 Esta Devoção maternal Nas tuas veias a correr Vem de amor natural Que um dia te viu nascer 159 Tua mãe com sua mão Sempre para lá te levou Enchendo-te o coração Dessa fé que em ti ficou 160 A esse altar de muita fé Que a Terceira faz mover Numa romaria a pé Cada vez mais a crescer 161 Todos os anos é tão lindo Ver o povo a percorrer Este caminho indo A pé para a Senhora ver 162 A mãe de todas as mães que nos olhos tem luz Lindos e fortes guardiães Da nossa fé em Jesus 163 O seu altar ornaria de luz santa celestial E o seu nome Maria Daria a este Portugal! 164 Mais não posso prometer Porque não sei se consigo Mas sei que lá vou ter Com o meu filho comigo! 165 E por hoje já termino Já me estou a alongar Que a Virgem e o menino Fiquem a todos a guardar.
Continuação de Azoriana: 166 O desafio em cadeia Toca temas especiais Ficarão sempre na ideia As cantigas fraternais. 167 Considero-te meu irmão Agradeço o que me cantas Virá boa ocasião P'rás ideias que levantas. 168 Lembro que a tua mãe Que vi só aquela vez Deixou marcas também Na fé que agora vês. 169 Onde quer que ela esteja E será num bom lugar No silêncio da Igreja Contigo irá rezar. 170 Em frente a Nossa Senhora Mostrarás teus q'ridos filhos Sei que pela vida fora Velará pelos seus trilhos. 171 Embora seja diferente A vivência da juventude Não sei se daqui p'ra frente Vão honrar esta virtude. 172 Mesmo sendo pecadora E ter quedas vez em quando Recorro sempre à Senhora Nesta rima estou rezando. 173 Rainha de Portugal Senhora da Conceição Dos Milagres especial Dai a todos protecção.
Até à próxima Abraços 10/12/2007 Azoriana
E o "Ilhas" responde: 174 Voando vai ligeira Esta nossa cantoria E assim desta maneira vou voando até Maria 175 A Ela tenho recorrido Em momento de aflição E lhe tenho pedido Especial protecção 176 Tens bastante razão Quando me vens dizer Que a ela tenho devoção Será assim até morrer 177 Minha mãe agonizava Numa cama hospitalar E eu em oração estava Pensamento em seu altar 178 Mas alguém me ajudou, Fazendo-me em Maria pensar, Aqui no Blogue comentou Que pra Maria me devia voltar 179 Pecados todos temos Decerto não és exemplar Não és nada de extremos Tens a fé Dela no olhar 180 Claro que vou ensinar Valor do amor ao meu filho E também ele irá ao altar Levando no olhar o brilho 181 O brilho de quem ama E sente sua protecção À sua beira se acalma E lhe oferece o coração
E eu, de novo, respondo-lhe: 182 Ruma até quase ao Natal Esta nossa cantoria Nasceu de algo banal E cresceu em harmonia. 183 'Mariense' incentiva A bloguista a cantar Numa rima sempre viva Que te fez também rimar. 184 Brevemente ela regressa À sua ilha p'ro festejo E também já se apressa Quem eu há muito não vejo. 185 Meu filho vem visitar A família cá de casa Espero breve abraçar A saudade já me arrasa. 186 Já estou numa euforia Que tu não fazes ideia Ansiosa pelo dia Que esta casa fica cheia. 187 Minha "nora" também vem Conhecer o nosso mar Há muito que ela tem Vontade de cá estar. 188 O Natal nos aproxima Com festas e mais sabores O mote vem ao de cima Quando toca os Açores. 189 Se quiseres visitar-me Vês a moça do Continente Até podes ajudar-me A falar da terra e Gente.
Santuário de Nossa Senhora da Conceição Angra do Heroísmo 8/12/2007
Faz hoje, precisamente, 20 anos que a Igreja foi reaberta ao culto e elevada a Santuário Mariano.
É Paróquia desde 26 de Março de 1553, contando neste momento com 454 anos.
Os Bombeiros de Angra do Heroísmo, a Fanfarra Operária e Sacadura Cabral, os taxistas, os escuteiros e os paroquianos em geral fazem a homenagem à sua Padroeira e Santa Mãe.
Eis um momento captado pelo meu filho aquando da passagem, pelas ruas da cidade de Angra do Heroísmo, das viaturas dos Bombeiros:
Depois da visita ao restaurante, foi a vez de irmos à ceia da Natal da Sociedade da Serreta onde estava à disposição, de uma sala cheia, um autêntico banquete.
Que o Deus Menino vos recompense por todo o trabalho que tiveram e o nosso bem-haja a toda essa colectividade.
"A espiga de milho – a soca -, tem várias camadas de folhas para proteger os grãos. As de fora são ásperas e ficam desgastadas, mas as de dentro são cada vez mais finas, leves, suaves, e brancas… até que se chega aos grãos enfileirados, presos ao soco – ou carolo. Numa desfolha tudo se aproveita. As folhas brancas servem para renovar os colchões, as outras para alimentar o gado, os socos para animar o lume ou fazer juntas de bois de brincar. Ou se desfolha tudo e o grão fica à mostra, pronto para a debulha, ou se abrem apenas algumas folhas e se voltam para trás. O trabalho seguinte requer saber e destreza: trata-se de armar os pêlos de socas de milho – também chamados cambulho, cambulhão ou camulhão – num molho, às vezes de oito, dez ou doze. Depois é preciso outra arte: a de encher a burra, ou seja, colocar, camada sobre camada, a partir de baixo, os pêlos de socas, encavalitados nas varas horizontais da pirâmide de madeira, metade para dentro metade para fora, formando um telhado bem fechado, onde não entra gota de chuva. Feito isso, o milho está pronto para a invernia, e a riqueza assim guardada só precisa de um cão debaixo e de chapas nas pernas da burra para que ratos (humanos ou de quatro pés, tanto faz) a deixem em paz."
Foto tirada na freguesia da Serreta, no restaurante típico «Ti Choa» - Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007. Com um cheirinho a chicharros assados no forno de lenha, pão de trigo acabado de sair do forno e vinho de cheiro. Uma delícia de sabores e um excelente visual que lembra um passado um pouco distante. É assim que se vive na freguesia da Serreta:
A tirar o pão do forno
O pão de trigo delicioso e quentinho. Asseguro que é muito saboroso.
Vejam só o aspeto do pão de trigo...
Cozinha típica do restaurante serretense - Ti Choa Em cima: Exposição as peneiras de trigo e milho Ao lado: Alguns pratos e tijelas antigas
Oratório
Copeira Expositor de diversas peças antigas
Máquina de costura antiga
Gaiola de pássaros
Artesanato
Mesa posta para jantar com candeeiro em estilo antigo
E o desejo de Boas Festas Com a beleza e simplicidade do Menino Jesus
Este é o aspecto do restaurante típico serretense - Ti Choa - que nos recebe com muita simpatia e apresenta uma ementa regional como manda a tradição. É um ponto de encontro a não perder e onde se come, bebe e se passa um serão muito agradável com música ao vivo. À sexta-feira há todo o tempo do mundo para confraternizar nesta paz e sabores inesquecíveis.
De "ilhas" a 7 de Dezembro de 2007 145 Aqui faço a ligação Entre a Terra e o Ilhéu Cantando a sua união Com o azul do Céu 146 E tu fazes mais rimas À Senhora dos Milagres A ela toda só mimas Em amor não lhe cabes 147 Tens sido boa difusora De seu culto ancestral Uma crente promotora daquele altar maternal 148 A ela tenho promessa Que pertendo cumprir Sei que o que lhe peça Ela me dá a sorrir 149 Na sua linda procissão vou em cortejo integrar Gratidão do meu coração Pelo filho que me vai dar 150 Sabes que faz hoje anos Que Angra beleza regional De entre os lugares Açorianos Foi elevada a Patrimonio Mundial? 151 Não sei se hoje terei Muito tempo pra desafio Mas se não for hoje, o farei Noutro dia com mais brio.
De Azoriana a 7 de Dezembro de 2007 152 No "Guidness Book" há-de entrar Essa que é a Melhor Rainha Acabei por assoalhar A fé que a minha mãe tinha. 153 No dia que tu lá fores Levas teu sorriso à Mãe Enlaçado com as flores Que adornas tanto bem. 154 Dou-te já o meu conselho Fazes toda a diferença Transformas o que é velho No ramo da tua crença. 155 Se visse tu enfeitares O Altar desta Senhora Visitas era aos milhares Para vê-La sem demora. 156 Estas quadras rascunhei Ao subir uma escada Foi a forma que encontrei P'ra não perderes pitada. 157 Este "bicho" salutar Vai seguir com emoção Não esqueças que vou jantar Onde reina a devoção.