Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor" **********
81 Quando há resposta dada Apresso-me em a ler E fico entusiasmada Pronta para responder 82 Aumentaram as maravilhas De tanto cantar inspirado Com a companhia do "Ilhas" Isto fica ainda mais animado 83 Mas isto hoje foi uma cruz Para eu entrar no desafio Com vários cortes de luz Complicou-me o envio 84 Bingo! Santa Maria A ilha dos meus amores Aquela que foi um dia A porta aberta dos Açores 85 Em Sta Maria nasci Em Sta Maria me criei E a maior dor que senti Foi no dia que a deixei 86 Não vejo a hora a passar Com a pressa que eu queria Para a duas semanas chegar O dia de voar p'ra Sta Maria 87 Os meus pensamentos se soltam Neste desejo sem vaidades Abraçar os que como eu voltam Uns dias a matar saudades 88 Beijar irmãos, pai e mãe Porque para mim são aqueles Que sofreram tanto também Por estar jovem longe deles 89 Tenho que me conformar Ao tempo tudo se habitua Pois se eu quiser trabalhar Tenho que vir para a rua 90 Depois de tanto estudar O trabalho hoje é uma aposta Muito difícil de acertar A habilitação com o que se gosta 91 O trabalho, a vocação À Terceira me trouxeram Não havendo outra colocação Aproveitei o que me deram 92 É a mais comum história Duma jovem que quer vida activa Por enquanto é provisória Deus queira se torne definitiva 93 Na minha terra por agora Hipóteses eu não terei Porque ainda não se labora A "especialidade" que tirei 94 Ausente e com saudade tamanha Procura-se às vezes no computador Qualquer coisa que entretenha E encontrei suas rimas de valor 95 Assim que marquei presença No blog com esta escrita Felizmente não foi por doença Mas por trabalho e de "visita" 96 Se algum dia puder ficar Nesta terra (ou outra maior) Irei sempre lembrar Esta conversa no computador 97 Também terei sempre presente Que em cada uma cantiga Deste meu tempo ausente Encontrei uma palavra amiga 98 Oxalá possa continuar Esta conversa consigo Enquanto a rima faltar Isto será um porto de abrigo 99 Só conheço de si ainda Que é Terceirense e que adora A Serreta, freguesia linda E Santuário de Nossa Senhora 100 Perguntei aqui a uma pessoa Quem era a Trulú que estão falando Disseram-me que foi uma boa Artista improvisando 101 Como disto eu nada sabia E é um tema de valor Quando fôr a Sta Maria Verei se temos algum Cantador.
5/12/2007 A Cagarra
A resposta imediata:
102 Apresso-me a responder Às suas quadras tão lindas O gosto está a crescer Por lhe dar boas-vindas! 103 Queria tomar um café Num bar da nossa cidade Para ver você quem é E formalizar a amizade 104 Confesso que estou desperta Para saber a vocação Encontrou-me na hora certa P'ra mostrar sua inspiração 105 Vejo que entrou no tom Desta nossa maravilha Acredito que é um dom Que nasce por sermos " ilha". 106 Conheço pessoa amiga Que vive em Santa Maria O serviço que a "abriga" Faz parte do meu dia-a-dia. 107 Peço que não vá embora Sem comigo vir falar Arranje-se uma hora Para vir me visitar. 108 "Alma de Poeta" é da ilha Onde você foi nascida Ela connosco partilha Os poemas de uma vida. 109 Santa Maria me encanta Pelo que vou espreitando Por lá também se canta E muito se vai blogando. 110 Você é jovem activa Com vontade de trabalhar Peço a Deus com força viva Que nada faça falhar. 111 Quando à ilha regressar "Cagarra" não vou esquecer Agora vou-me apressar P'ra de novo me responder. 112 Vamos deixar as cortesias Pode-me tratar por "tu" Sinto que por estes dias Vamos falar da Turlu. 113 Isto que agora fazemos Um dueto memorável De certeza não esquecemos A cantoria agradável. 114 Nestas pétalas deixamos Transparecer o coração À Virgem Mãe enviamos Um pedido em oração: 115 Que depare uma forma Dos jovens terem trabalho Que haja alguma norma Que dê a todos agasalho 116 Que regressem aos Açores Os que estão p'ro Continente E no meio destas flores Viva tudo mais contente.
A Grilinha achou que eu merecia este prémio e eu agradeço-lhe muito pela lembrança.
Gosto de rimas e o meu blogue espelha a minha felicidade quando íntegra um desafio à moda da ilha Terceira. A tecla é que canta o que me vai na alma e há quem já não se espanta e volta e meia renova a palma. Portanto, este prémio é também para todos os que me visitam e comentam.
... Regras a cumprir pelos premiados: ...
1. Este prémio deve ser atribuído aos blogues que considerem serem bons, entende-se como bom o blog que costuma visitar regularmente e onde deixa comentários.
2. Só e somente se recebeu o “Diz que até não é um mau blog”, deve escrever um post: Indicando a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog; A tag do prémio; As regras; E a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio.
3. Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele. (Opcional) Se quiser fazer publicidade ao blogger que teve a ideia de inventar este prémio, ou seja - Skynet - pode fazê-lo no post).
51 Fiquei tão admirado com tão bom rimar por isso estou tão calado p'ra ninguém chatear 52 este desafio d'Azoriana está a dar que falar Já dura à mais de semana e acho que vai continuar 53 Aqui onde se agarra o mar com o rochedo mora uma cagarra poetisa sem medo 54 a desgarrada animada que faz alguém feliz vai aqui ser continuada como azoriana quis.
abraços para as duas 4/12/2007 "ilhas"
E assim lhe respondi:
55 O "ilhas" é meu amigo E revela estar atento Ao que se passa comigo Quando tocada p'lo vento. 56 O vento da inspiração Toca as mentes da Terceira Parece até vocação Cantar-se desta maneira. 57 Aos pares no desafio Vão homens na cantoria Poucas mulheres se viu Entrar nesta romaria. 58 Turlu, foi mulher famosa De quem sempre ouvi falar Ela, sim, foi corajosa Nesta moda popular.
Abraços para o "ilhas" 4/12/2007 Rosa Silva ("Azoriana")
Aí vem mais cantoria:
59 Turlu já centenária anima a blogesfera nesta cantoria vária que a alma`inda espera. 60 Fomos a homenagear como ninguém fez nestes cantos a rimar como ela... Talvez?! 61 Este ano será lembrada pelo nosso carnaval vai ser bem cantada em homenagem sem igual. 62 A ideia quem a lançou foi Azoriana serretense que a data do nascer lembrou da Turlu poetisa terceirense.
"Ilhas" 4/12/2007
Na resposta treino o canto:
63 Amigo tu tens razão Nos versos qu'agora deste Vamos ter ocasião De ouvir o que disseste. 64 Não sei se somos iguais À mulher dos desafios Acontece que jamais Senti desses arrepios. 65 Minha voz não foi treinada Para cantar ao luar A escrever não custa nada E agora estou a treinar. 66 Se conheceres alguém Que tenha uma garagem Leva-se violas também Para ver se há coragem. 67 É assim que fazem cá À conta do Carnaval Mas não sei como será Cantar rima ao natural.
4/12/2007 Rosa Silva ("Azoriana")
O "ilhas" continua seu rimar:
68 A rima natural Faz-se com magia No palco do carnaval No terreiro na cantoria 69 Saem assim aos molhos Cantigas para florir Vão encher ouvidos e olhos De quem as ouvir 70 Nas cantigas certeiras Piada podes ouvir Nas "velhas" matreiras Muito poderás rir 71 És dotada a rimar, Que duvida não reste, Um dia vais brilhar E não será só na Internete. 72 Já te estou a imaginar Num terreiro despachada Ao João Angelo a atacar Sem ficar atrapalhada...
"Ilhas" 4/12/2007
A resposta sai a rir...
73 "Sem ficar atrapalhada" Na resposta vou seguir Vejo que não tarda nada No terreiro te vais rir 74 João Ângelo é artista Nas "Velhas" é um doutor A cantar com a bloguista?! Não tenho tanto valor... 75 A ideia é simpática Colocou-me bom sorriso Agora estou apática E a remoer o juízo... 76 As "Velhas" só ele canta De forma muito brilhante Sua fama já é tanta Que nem ouso ir avante. 77 No meio da euforia Saem cantigas matreiras O tema da cantoria Tem de ter "apanhadeiras". 78 Deves saber do que falo Nesta hora verdadeira Em vez de cantar o galo Dá-se voz à cantadeira. 79 As mulheres tomam conta Dos eventos regionais Até não pegarem de ponta E brigarem os casais. 80 Para os lados da Serreta A festa é das senhoras Com elas ninguém se meta Fazem tudo sem demoras.
1 A chuva que nos invade Caindo em turbilhão Não sei como é que há-de Consolar esta ocasião. 2 Na rua e na minha alma Caem versos em solitário E p'ra vencer esta calma Chovem ais neste diário.
27/11/2007 Azoriana
E assim continuou:
1ªs Cantigas: Da Cagarra
3 "Chovem ais neste diário" Porque queria muito cantar? Está a correr ao contrário Sem ninguém a ripostar 4 Mas eu, de passagem Por esta Ilha Terceira Juntei palavras e coragem Para dar resposta à maneira 5 Nestes dias que passam Dois meses já lá vão São tempos que esvoaçam E fica a saudade no coração 6 Nova vida, trilhos que desconheço Mas como guerreira que sou Quero menos que mereço E aventurar-me por aqui eu vou 7 Vou lançar-me ao mar Sem promessa e sem jura Ausente do medo de naufragar E de cair em amargura 8 Quero dar sem receber E preencher todo o vazio Vou lutar contra o sofrer E aquecer este teimoso frio.
29/11/2007 A Cagarra
1ª Resposta: Da Azoriana
9 À friorenta Cagarra Agradeço sem demora À boa quadra se agarra E me visita nesta hora. 10 Visitante de viagem Pela nossa ilha Terceira E nas quadras de passagem Vem a rica cantadeira. 11 O que faz cá pela ilha A Cagarra amistosa? Gosta e vejo que partilha Os versos em vez de prosa. 12 Veio conhecer a saudade Aprendeu a cá voltar Nasce sempre amizade Ao passar neste lugar. 13 E na secreta missiva Planta o lado cantador À luta não se esquiva E ao mar encantador. 14 Nossa ilha tem mais encantos Sabe dar e bem receber Embrulhamos nossos prantos Pra sorrir ao amanhecer.
Obrigada! Volte sempre. 29/11/2007 Azoriana
2ªs Cantigas - Da Cagarra
15 Há muito que conheço a Saudade Fruto da distância e separação Na vida temos de seguir a vontade E partir ao serviço da vocação 16 Passagem me trás por cá Mas estou a fazer que permaneça Minha bagagem quero pousar já E que este meu trabalho apareça 17 Meu "ilhéu" banhado por mar É lindo por natureza Praias, sol e bom ar Esperam por si com certeza 18 Pouco tenho de Cantadeira Sou alguém que canta a dor Contagiada pela terceira Terra de tanto Cantador 19 Vinda de outra até à sua Ilha Trago em mim imensa amizade Na união a essência da partilha E talvez a suposta felicidade 20 O seu "volte sempre" agradeço Gosto de me sentir Bem-Vinda Vamos a ver se mereço Sua hospitalidade tão linda 21 Quando eu tiver de parar Por favor, avise-me logo Será um pedido a respeitar Porque é a dona deste blog.
30/11/2007 A Cagarra
2ª Resposta - Da Azoriana
22 Outrora uma revelação Fez parar um bom rimar Vou perder a tentação De pedir p'ra se revelar. 23 Faço gosto na cantoria Que corre e ao seu dispor Canta-se em qualquer dia Agora com mais fervor. 24 Siga a sua vocação Por trilhos que acalenta Na maior satisfação E na forma que apresenta. 25 Espera felicidade No mar, terra e ar, Na ilha a amizade Ocupa um bom lugar. 26 Seu trabalho de certeza Merece a nossa atenção: "Canta a dor" dá tristeza De resto não faz menção. 27 Respeito a sua vontade Gosto da sua presença, E p'ra dizer a verdade Peço que não seja doença. 28 "Volte Sempre" eu insisto, Cante com grande emoção Do Desafio não desisto Rimar é minha vocação.
30/11/2007 Azoriana
3ªs Cantigas - Da Cagarra
29 Descansada pode ficar Porque não é doentio Inspira-me um bom rimar Quando no interior há vazio 30 As palavras me confortam E o gosto de escrever São melodias que não voltam E trazem sonhos ao entardecer 31 Nostalgia ao peito erguida Coração sempre apaixonado Desejo e vontade contida Num presente quase passado 32 Mas deixemos de lamúrias Para dar a si resposta São pequenas luxúrias De uma alma bem disposta 33 Eu fiquei sem saber Se na minha ilha acertou Não me deu a conhecer Se sabe de onde sou 34 Uma coisa que me intriga É que nunca mais postaram Nem mais uma só cantiga Os outros comentaram 35 Nem o "Galeriacores" nica, Nem o "Ilhas" vem ao contrário, Nem o "Ideias&Ideais" dá pica, Como este pobre comentário? 36 Talvez me possa ensinar Com experiente explicação O modo de funcionar Deste meio de comunicação.
3/12/2007 A Cagarra
3ª Resposta - Da Azoriana
37 Descansada já eu estou E pronta p'ro desafio Porque aqui nunca cantou Cagarra com tanto brio. 38 Vou abrir a nova sala Pra mudar os comentários Porque agente não se cala Enchendo estes diários. 39 Sua ilha eu não sei 'Inda não levantou o véu Em Santa Maria pensei Valha-me esta Mãe do Céu. 40 Para além desse "ilhéu" Devem haver mais belezas Vá tirando o chapéu Para me dar mais certezas. 41 Sua alma é bem disposta Inda me vai contagiar "Cagarra" também aposta Neste modo de blogar. 42 Se eu passar para artigo As cantigas neste tom Aposto que algum amigo Vai comentar nosso dom. 43 Vou numerar as cantigas Como fiz noutra ocasião Estas linhas são amigas São ecos d'inspiração. 44 Eu lhe posso ensinar A blogar deste meu jeito "O modo de funcionar" Virá todo a preceito. 45 Um e-mail irá criar Junto do SAPO amigo E depois já pode entrar Na edição de um artigo. 46 Pense um título p'ro blogue, Seu rumo p'ra navegar Depois disso então jogue A rima nesse lugar. 47 Importa o endereço Ser algo fácil e são Depois eu já não esqueço Far-se-á revelação. 48 Aconselho nome curto De fácil memorização De cantá-lo não me furto Prestar-lhe-ei atenção. 49 Cagarra e Azoriana Uma dupla imbatível A rima já não engana Faz a vida apetecível. 50 De mim sabe quase tudo De si não sei quase nada... Daqui até ao Entrudo Saberei sua 'morada'?
A Sociedade Filarmónica Recreio Serretense é notícia em vários sítios na internet.
Na Via Oceânica, nos jornais on-line - A União e o Diário Insular - e noutros sítios.
É importante acentuar que esta banda teve início a 4 de Dezembro de 1873 e foi dirigida pelos seguintes maestros:
Francisco Sousa Cota - de 1873 a 1905 (32 anos) José de Sousa Diniz - de 1906 a 1958 (52 anos) Manuel Gonçalves Duarte - de 1958 a 1990 (32 anos) José Caetano Martins - até 1994 (4 anos) - residente nos Altares João Marcelino Alves Costa - de 1994 e seguintes (conta nesta data com 13 anos).
Em 2 de Dezembro de 2007 foi o lançamento do CD e no futuro será o Museu da Filarmónica.
1 - O Pároco da Freguesia da Serreta, Manuel Carlos, fez um discurso deveras interessante, histórico, incentivador e de louvar na festa comemorativa do 134º aniversário da Filarmónica. Tenho pena de não o publicar mas afirmo aqui que, na minha modesta opinião, este Reitor do Santuário de Nossa Senhora dos Milagres muito tem feito a favor desta freguesia e não é a primeira vez que o vejo participativo nas comemorações e estreias na Sociedade e outras instituições locais. De certeza que a população da Serreta nutre por ele uma grande simpatia e reconhece o seu apostolado.
Lembro que, pela primeira vez, em Setembro de 2007, na Casa dos Romeiros, foi feita uma exposição alusiva ao culto de Nossa Senhora dos Milagres, à prática religiosa da freguesia e a momentos marcantes do templo, com "imagens e alfaias litúrgicas do Santuário de Nossa Senhora dos Milagres, documentos e livros paroquiais, fotografias, excertos de livros de história relacionados com a Serreta e recortes alusivos da imprensa publicada na Ilha Terceira". Também esteve patente "um Mapa do Mundo onde estavam assinalados os filhos da freguesia que, em demanda de melhores condições de vida, fixaram a sua residência em países de emigração, sobretudo Estados Unidos, Canadá e Brasil."
É de louvar o trabalho que o Pároco tem feito, nomeadamente as pesquisas aos livros paroquiais para se inteirar do passado da freguesia que o acolhe com muito gosto. Ele não se fica por aí e vai falando com a população mais antiga para saber a história de uma freguesia que é pequena e vai perdendo algumas coisas e ganhando outras mas tem a alma gigante. Como não é rica em nascimentos perdeu a Escola mas é rica noutros atractivos e vai ganhando a presença dos naturais mesmo que residentes noutras partes da ilha ou fora dela.
2 - Quando se fala e/ou escreve do nosso torrão natal sente-se uma coisa no interior inexplicável e então quando algo corre tão bem como neste Domingo é ainda melhor e há um brilhozinho nos olhos, em sinal de felicidade. Fico feliz por pertencer a esta família serretense, por escrever sobre ela e pelos sorrisos que me dão. Desta vez o João Marcelino Alves Costa plantou-me muitos sorrisos. Também fiquei a conhecer o homem - Porfírio Domingues - que sabe manobrar o som e se empenhou em produzir um lindo CD, sonhado pelo grupo serretense. Sei muito bem o que sentirá o João Marcelino pelo lançamento deste que, de certeza, considera como um filho.
3 - Dou os parabéns a todos os elementos que fazem parte da Sociedade Filarmónica Recreio Serretense. Deixo uma palavra de apreço ao Presidente da Direcção da Sociedade, Rui Gomes, que conheço desde sempre e merece toda a estima. Nele brilha um sorriso de felicidade. Sempre lhe conheci aquele sorriso que agora fica perpetuado por esta efeméride.
4 - A todos os músicos, do sexo masculino e feminino, mais antigos e os novos, um abraço e que o sorriso da Senhora dos Milagres seja sempre o vosso consolo.
Após um minuto de silêncio pela partida inesperada de um sócio da Sociedade Filarmónica Recreio Serretense, da família do maestro, João Marcelino Alves Costa, que, por isso, viu-se impossibilitado de estar presente nas comemorações do 134º aniversário da Filarmónica Recreio Serretense, que foi criada a 4 de Dezembro de 1873, e que hoje, dia 2 de Dezembro de 2007, foi marcado pelo lançamento do disco compacto (CD) idealizado por este maestro dedicado - João Costa - e produzido por Porfírio Domingues.
É um CD histórico, repleto de boas imagens para memória futura, com textos que perpetuam um passado de uma música que tem a honra de ser a mais antiga da ilha, em actividade.
Foi para mim uma agradável surpresa e uma grande felicidade ver também a letra de uma das minhas inspirações editada neste CD. A partir de agora a letra "Senhora dos Milagres" ficará a pertencer ao CD comemorativo de mais um aniversário. Não tenho palavras para agradecer esta alegria.
Tive, assim, oportunidade de cumprimentar Porfírio Domingues, produtor deste excelente trabalho inédito na freguesia da Serreta, uma voz simpática e sonante que só conhecia da rádio, e que através de uma pesquisa que o próprio fez na internet foi de encontro à palavra "Serreta" e gostou do que dizem ser hino - Senhora dos Milagres. Quem me dera ouvir a esposa de João Costa, Helena Costa, a interpretar esta letra acompanhada pela filha num video-clip onde o cenário principal seria o Altar de Nossa Senhora... Quem sabe fica a ideia para novo projecto no sentido de levar a Serreta da palavra a um audio-visual complementar.
O som do CD é divinal e tem tudo para esgotar brevemente o stock que estará disponível nos próximos tempos.
João Marcelino não esteve a ouvir o Representante da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, o Presidente da Direcção da Música e o Reitor do Santuário, Manuel Carlos, e a voz inconfundível do apresentador deste dia - Porfírio Domingues, mas tenho a certeza que esteve presente no coração de todos que aplaudiram o Concerto que se seguiu com temas que estavam muito bem ensaiados e fazem jus à sua maestria.
Junto com a alegria senti profunda tristeza pela falta daquele que traz a música e a Serreta no coração...
E se meu pai fosse vivo, contaria hoje 78 anos e estaria muito feliz com esta coincidência festiva. Afinal somos todos uma família... a Família Serretense.
Recordo com saudade os restantes familiares que já partiram para outra dimensão e que também estariam felizes com este evento ímpar. Sem sombra de dúvida que a minha falecida mãe hoje rejubilaria e não deixaria esquecer, tal como eu, outros familiares que estão emigrados (primos e a minha querida madrinha de baptismo) e tantos outros que já conhecem este percurso da Serreta na internet, que fui colocando conforme a voz da inspiração.
Quero agradecer a todos os serretenses que perceberam o quanto estimo o meu torrão natal, incluindo o Presidente da Junta de Freguesia, como representante máximo da alma serretense.
O meu agradecimento em especial vai para o João Marcelino que com gosto, sacrifício e sabedoria ensina os novos músicos onde está incluído o meu benjamim, e desde 1994 rege e mantêm viva a Filarmónica Recreio Serretense.
Um bem-haja para todos!
Rosa Silva ("Azoriana")
PARABÉNS!
Sociedade Filarmónica Recreio Serretense
A Serreta esteve em festa Num evento comemorativo Numa imagem que atesta Este artigo informativo.
João Costa e Porfírio Domingues Sociedade, Câmara e Junta de Freguesia, E patrocínios que os distingues Num disco compacto de primazia.
Eis a música serretense Num compacto de amor A farda que lhes pertence Enobrece o seu valor.
Os aplausos ecoaram No palco dos corações Os músicos actuaram Angariando ovações!