Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

**********

Prosa lisa

15.02.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Nós, que no nosso cantinho (digo, blogue) fazemos e escrevemos tudo (ou quase) de graça (menos a conta para aqui estarmos) mas graças à boa vontade de uns quantos que passam horas, dias, semanas, meses, anos, também, a depender de nós que aqui estamos, vamos escrevendo e lendo, neste vício saudável. Há vícios muito piores e maiores, acreditem! Portanto, cá estamos e continuamos.

Digo-vos: - Venho de um sítio (blog) que, de vez em quando, dou uma olhada para ver como estão os humores e se "largaram" muito "fogo" na interactividade habitual. Às vezes, saio de lá com a alma acabrunhada com tanto ferroada e quase com um raio de ira a aflorar por mim. Há pessoas que escrevem tão bem, mas tão bem, que quando as lemos criamos uma reacção imediata tempestiva ou carinhosa (depende do escritor ou do dia). Ainda não tenho a certeza absoluta se os dias tem algo a ver com isso ou se são apenas as tonalidades do artigo (post). Por causa destes post's já me vi estrangeira e açoriana com "i", como deve ser mesmo. Esta sim a minha raiz: açoriana!

As ilhas, quer digam o contrário, ainda são e serão um paraíso, onde se encontram lugares como os nossos que inspiram tanta vontade de deslizar em tinta ou, melhor ainda, em "toneladas" de bytes, em megabytes e por aí abaixo.

Acreditem também que a prosa lisa assim não é o que mais gosto de escrever (nem se gostam de a ler com este alongamento todo). Prefiro aqueles golpes rápidos que me ecoam, de vez em quando, mesmo nas tarefas domésticas, e que me fazem clamar por um papel e uma esferográfica e depois, em horas mortas, passar tudo na velocidade de dez dedos sobre as fileiras de teclas, para esta blogosfera gigantesca.

Isto tudo para, também, vos revelar que há artigos (post's) que me fazem chorar de emoção porque tocam profundamente.

Hoje li um desses, algures pela blogosfera, dita regional. São coisas da açorianidade, dizem. Fizeram-me lembrar da ilha do Pico e pregaram-me uma saudade medonha das gentes de lá.

Talvez um dia volte para vos visitar, meus parentes na grandiosa ilha do Pico.

"Olha a montanha do Pico" - Há mais quem o escreva mas noutro contexto de texto pleno de sentidos.

Tenho saudades da ilha que há muito não piso... com amor. Os meus avós ficaram lá eternamente... e outras saudades.

E nesta coisa de saudades... deu-me cá uma saudade de um tal encontro bloguista e de rever os nossos conterrâneos de textos em prosa e rima ou qualquer outra forma.

To Germano Silva

15.02.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Os versos que lhe dou

Os desígnios de Deus
Permitiram tal proeza
E nos relógios seus
Brilha tal arte e beleza.

Cada peça que eu vejo
Bordada de fino ouro
Parece que antevejo
O prazer do seu tesouro.

Mas 'inda o que mais brilha,
E se vê no seu sorriso,
É ter origem numa ilha
E com esse dom tão preciso.

Matemático em acção;
Tudo feito de cabeça,
Por si, fez a invenção,
Sonho luz em cada peça.

As gentes açorianas
Com tal obra se espantam,
Juntam-se às americanas
Que muitas honras lhe cantam!

Na "História do Tempo"
Portugal o perpetuou;
"Tribuna" prosa o talento,
Eu, BRAVOS em versos dou!

Rosa Silva ("Azoriana")

P.S.
É por estas e por outras que cada vez gosto mais de ter um blogue.

Um blogue é uma ponte de aproximação de amizades e preciosidades à escala mundial e cria uma interactividade em tempo record.

Acrescento ainda, que um blogue desde que entra na rota da blogosfera não pode ser considerado regional, nacional ou internacional, mas sim universal.

Será que consegui transmitir o que sinto em ser bloguista de coração?

E chamo a vossa atenção para o site "HandMadeClocks" que está ao alcance de um clic.

2008/02/15

Uma obra ímpar de Germano Silva

15.02.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Germano Silva é um jorgense do Topo, com a 4.a classe, que tem uma habilidade extraordinária para a relojoaria e ourivesaria. Aprendeu tudo isso com um tio. Foi para a América há muitos anos e um dia sonhou fazer um relógio. Eis o sonho dele tornado realidade. Ele já levou um outro relógio mais pequeno que esteve em exposição na Câmara Municipal. Foi um sucesso. Apreciem o gosto, a beleza, a fortaleza e a arte deste jorgense mas terceirense do coração que acabo de tomar conhecimento através do amigo José Ávila, director da "Tribuna Portuguesa" que é um leitor assíduo do meu blogue, que de vez em quando me surpreende publicando algumas das minhas inspirações, que muito agradeço.

Também, tenho um gosto enorme por me ter autorizado mostrar ao mundo esta obra maravilhosa.


Germano Silva ao lado do Seu Relógio
(Fotografia gentilmente cedida por José Ávila
Director da «Tribuna Portuguesa»)

Como podem ver pela foto, o jorgense Germano tem uma habilidade fora do normal para roldanas. O mostrador da frente tem relógios com as horas de diversos países.

É uma coisa incrível para um homem simples mas com uma faceta artística de sonho.

Muito orgulho dá a quem é amigo dele.

O jorgense Germano está referenciado em todos os livros publicados em Portugal sobre o Tempo.

E a título de curiosidade termino este artigo com uma referência especial: O relógio pesa 300 quilos.

Bravo, bravíssimo! Os meus parabéns ao emigrante Germano que de certeza tem o coração preso à ilha que o viu nascer e partir.

Rosa Silva ("Azoriana")