Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Fri-Luso e a sua edição de Março de 2008

Já está no ar o nº 25 do Jornal Periódico Português de Fribourg, de Jorge Vicente, FRI-LUSO.

Não esquecerei que foi o poeta Nelson Fontes de Carvalho que me deu a conhecer e, quase de seguida, surgiram alguns dos meus artigos no jornal. Este poeta também me ofereceu algumas alegrias.

Ultimamente tenho andado um bocado ocupada e passou-me despercebido o prazo de entrega da minha parte. Mas espero que no futuro fique mais atenta.

Ainda bem que, de vez em quando, recebo um e-mail a avisar do lançamento de novo número. O próximo número será em Abril.

Visitem-no porque encontrarão maravilhas, como já referi em artigos anteriores, especificamente a 15 de Agosto de 2007.

A nuvem da tarde

Angra do Heroísmo,
numa tarde de Domingo.

Experimenta fixar a nuvem.
O que te inspira?

Março dos Pais!

É triste perder um pai
Quando cedo ele se vai.
Também já perdi o meu,
Anos depois minha mãe,
Que me queria tanto bem
Por seu um rebento seu.

Há um choque muito forte
Quando bate a fria morte
Às portas do coração;
Feliz daquele que tem
O seu pai e sua mãe
Em perfeita união.

Para todos que os tem,
Tanto o pai como a mãe,
Dêem-lhes maior carinho;
Porque a dor da partida
Abre a enorme ferida,
Fica-se vazio, sozinho.

Há quem não tenha amor,
Viva como um desertor,
Fechado na solidão.
É chegada aquela hora
De abraçar sem demora
Os pais que vivos estão.

Março, mês de São José,
P’ra quem nele tem fé;
- Patrono dos carpinteiros -
A sua Solenidade
Dia dezanove há-de
Marcar os filhos verdadeiros.

Ninguém consegue voltar,
Nem as páginas rasgar,
Duma vã paternidade;
Mas nesta Festa então,
Podem pedir o perdão
Ao Pai da eternidade.

Rosa Silva (“Azoriana”)

Feliz aniversário Aflores!