Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

**********

A Jarra preferida

27.03.08 | Rosa Silva ("Azoriana")
Agradecimento à Maria do blog Cantinho das Artes Decorativas

A jarra cor-de-rosa
Da Maria habilidosa
Chegará numa semana
À casa da Azoriana.

E pelo aniversário
Enfeitará o armário
Na lembrança deste dia
E pela sua simpatia.

Quando ela cá chegar
Uma foto vou tirar
Para ver o novo encanto
No móvel que gosto tanto.

Outro gosto é rimar
Para com versos cantar
Este gesto de beleza
Duma artista portuguesa.

Beijinhos sorridentes!

E viva a nova afilhada!

27.03.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Dês t'abançoe, c'rida afilhada!

Pois olha Jo, esse arraial que tu bem sugeres só surte efeitos de honras para os lados de cá. Sabes que a gente fica toda prezada, veste a melhor "farpela", põe a fina gravata (os homens) e um alfinete de jeito (as "melheres") alisa muito bem a cabeleira farta (para quem a tem), coloca um sorriso rasgado inteiro, afina os instrumentos de sopro e de percussão, dá mil e uma voltas à roda das panelas para preparar aquela divina Sopa (hummm, lembras-te?), e depois ainda tem tempo para apregoar em alta voz o rico e alvo alfenim e mais umas rosquilhas com aquela cor dourada da manteiga aquecida, e algumas peças prometidas, no palanque ou na frente da porta do Império.

Acho que devias vir cá, à tua c'rida freguesia de S. Pedro, mesmo coladinha ao Alto das Covas, que agora parece que anda em revolução por causa de uma obra que está a deixar à mostra as antigas casas de banho públicas. Eu até acho uma boa ideia ressuscitarem as ditas para que o pessoal pelas Sanjoaninas não fique sem ter onde deitar águas. :)

Fico muito feliz por gostares tanto da madrinha e do selo que se tiver pontos e vírgulas pode, vez por outra, causar algum atropelo quando copiado para outro blog. É que, como deves saber, há sinais e símbolos que tem outros significados para as tecnologias topo de gama. Mas isso são pormenores que os informáticos programadores é que percebem 100%, acho eu.

Por agora é tudo e Dês t'abançoe c'rida afilhada, à nossa moda. (Esta "piquena" só me faz rir com seus discursos à boa maneira de Hollywood).

Ao caríssimo poeta Euclides Cavaco

27.03.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Amar o Fado

O seu amor pelo Fado
Está tanto entranhado
No seu nobre coração:
É uma pérola que flui
O melhor dom que possui
E nos cria emoção.

Antes nem fazia caso
Um ou outro ao acaso
Chamava minha atenção;
Mas os Ecos da Poesia
Atingem-me dia-a-dia,
Fascina-me a prontidão.

Um sonho então eu tive
E ele em mim sobrevive
Desconhecendo qual sorte.
Quem me dera ouvir cantar
Algo meu nalgum lugar
Antes de chegar a morte.

Com uma letra concorri
À festa maior daqui
Que chama gente a eito.
Escrevê-la deu prazer
Mesmo que não vá vencer
Para mim está perfeito.

Foi então que em si pensei
Porque cantar eu não sei
Foge-me a voz e garganta.
Só os Fados que assina
Trazem sempre voz divina
Na pessoa que os canta.

E Fado nem sei se é
A letra da minha fé
Por Angra do Heroísmo.
Só você pode dizer
Se a guitarra vai querer
Abrilhantar o lirismo.

Rosa Silva (“Azoriana”)
2008/03/09