Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana).
Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1
Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos
Motivo para escrever: Rimas são o meu solar Com a bela estrela guia, Minha onda a navegar E parar eu não queria O dia que as deixar (Ninguém foge a esse dia) Farão pois o meu lugar Minha paz, minha alegria. Rosa Silva ("Azoriana") ********** Com os melhores agradecimentos pelas: 1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3" 2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze" 3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor" 4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado **********
Nota: Inspirada no "Entardecer" de Shark, no Charquinho...
Legenda:
Pelouro - O Imperador, logo que recebe a notícia de lhe ter “saído o Espírito Santo” na extracção dos “pelouros” (sorteio) realizado à porta do “triato” no Domingo da festa, começa a preparar-se para cumprir com o possível rigor a missão a que voluntariamente se obriga por espaço de uma semana, desde que recebe em casa a coroa e bandeira, trazidas procissionalmente à noite (mudança), entre tochas acesas, do Império ou da casa de outro Irmão, até que, terminadas as festividades, a faz conduzir por sua vez, e de igual modo, a casa do novo Imperador. (in Portal do Divino) Alfenim - Toda a explicação no blog Alfenim_Pomba_Branca. Rosquilha - a imagem mostra a roda de massa doce tradicional:
(Clique para ampliar e veja a rosquilha no seu melhor)
A minha avó (*1901 +1986) e a sobrinha ajeitando a rosquilha para ir para o forno de lenha. Esta imagem data de 1976, sensivelmente.
I Neste mundo em que vivemos Cada vez mais só sofremos Desespero infernal; Já não sei o que fazer P'ra tentar sobreviver No canto de Portugal. II Está tudo a aumentar A carteira a falhar O euro é uma ilusão; A receita, pouca abunda A despesa mais afunda E não se vê solução. III Às tragédias naturais Juntam-se as anormais E a guerra traiçoeira; Tanta gente a passar mal Cá e além Portugal Que não é brincadeira. IV Pego nos versos então P'ra disfarçar a tensão Que vivo neste momento. Eu não bebo e não conduzo Não fumo e tudo reduzo Resta este entretimento. V Deus está em toda a parte E se me deu esta arte Foi p'ra me fazer feliz. Tenho que Lhe agradecer E deixar transparecer Tudo aquilo que me diz. VI Estava eu só a chorar Na cama de papo ao ar Sem sequer ver os lençóis; Algo me chama então E venho logo à pressão Ler a mensagem de Góis. VII Era da minha madrinha Que não me deixa sozinha E comunga o bem querer; Trouxe-me lindo sorriso E sossegou meu juízo P'ra não pensar em morrer. VIII No seu agradecimento Vi o seu olhar atento A Angra do Heroísmo; Eu sem sair da Terceira Fui aos Cânticos da Beira
P'ra selar nosso baptismo. IX Os Murmúrios do Ceira Que ela tem à sua beira Dão-lhe mais inspiração; Eu por cá tenho o mar Que também faz inspirar Baladas do coração. X Ó meu Deus olha por quem, Vive triste sem vintém... Aos velhinhos e crianças Aos homens e às mulheres Fazei tudo o que puderes, Dai a todos esperanças!