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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Comentário de improviso

04.07.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Fiz uma pesquisa na senda de encontrar informação on-line sobre o Sr. Manuel Gonçalves Correia de Melo Júnior, conhecido pelo "Barbeiro" da Serreta, que cantava ao desafio. O primeiro resultado apontou para um artigo intitulado "Folia" do blog "Biscoitos", da autoria de José Aurélio Almeida e que data de 30 de Maio de 2006.

Depois de ler
o artigo e respectivos comentários, onde num deles encontrei menção àquele cantador serretense, senti o frenesim do improviso invadir-me e "cantei" as seguintes quadras cuja rima é 1º verso com 3º e 2º com 4º:

 

Há muito que aqui não vinha.
Saúdo vosso cantinho!
A quem meu gosto sublinha,
Trago abraços com carinho.

O gosto pela Cantoria
Parece não ser segredo;
Só me falta que um dia
Saia deste meu degredo.

Quando vejo este cortejo
De quadras dos cantadores,
Cai em mim um tal desejo
De juntar-me às suas cores.

São as cores da Terceira
Que cantam por sua alma;
Encontrei esta maneira
De louvá-los com rica palma.

Eu vou cantando por casa,
(Não me chamam para a rua),
Só a lua é que me abrasa
Cada vez que em mim actua.

Uma mulher foi famosa
Deu aos Açores nobreza:
Angelina, flor formosa,
Da Canada da Francesa.

Cantinho e Corpo Santo,
Memória, S. João de Deus,
Foram "templos" do seu canto
Para alegria dos seus.

Sofrimento e alegrias
Teve D. Angelina;
Deu brilho a tantos dias,
Com inspiração Divina.

Poetisa açoriana,
Com fama por além mar;
Se a fé não me engana
No céu está a cantar.

A Toronto - Canadá,
Sonhei levar-lhe um lírio...
Seu coração parou lá
E por cá fico em delírio.

"Aurora e Sol Nascente"
Um livro lindo e rico;
Um tesouro, um presente,
E dele eu não abdico.

Mário Pereira da Costa,
Sobrinho da Poetisa;
Autor da prosa disposta,
Bafejada pela brisa.

Uma brisa de cantigas
Da "Turlu" encantadora
E pessoas mais antigas
Numa rima sedutora.

O "Charrua" acompanhou
Estas modas regionais,
Com a "Turlu" ele cantou
As rimas celestiais.

2008/07/04
Rosa Silva ("Azoriana")

Nota: Agora procuro o ilustre "Cantador" que comigo cantou neste blog há uns tempos atrás. Se vier visitar este blog, por favor, entre em contacto comigo pois talvez me saiba informar algo mais sobre o "Barbeiro" e, certamente, terá gravado as cantorias das Sanjoaninas 2008.

Parabéns à "Poeta porque Deus quer"

04.07.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Graças à colaboração de várias pessoas amigas a Maria João tem um novo portátil. Não consegui contribuir mas fico muito feliz por ver que ela já conseguiu o que tanto sonhava e necessitava.

 

 

Parabéns pelo destaque que o nosso SAPO lhe deu. É por estas e por outras que adoro este batráquio.

 

 

Agora, e porque vi um dos sonetos da Maria João no blog da Joanina, amiga comum, nasceu-me a Criação, que pode não ter nada a ver com o portátil (mas que talvez foi o que foi lido lá primeiro) mas que tem a ver com a forma como vejo um soneto, que é o que a Maria João faz e muito bem. A Criação voou da Joanina para o blog da Poeta porque Deus quer para relembrar este dia. Talvez a Joanina se aventure nos sonetos.

 

 

Criação

De coisas pequenas é que nascem grandes,
De muitas palavras se enchem as folhas;
Espero que um dia sonetos nos mandes
Porque eles são fruto de belas escolhas.

A prima quadra é como o rosto da sandes
Que bem se apresenta à espera que colhas
A luz e fulgor e dali não desandes
Até que tu sintas prazer nas recolhas.

Depois devagar entra o primo terceto;
E já conseguiste quadras em dueto.
(Metáfora assiste à nova refeição).

Na última parte banquete na mesa,
Um rico repasto à moda portuguesa...
E na chave de ouro reluz a emoção.

 

Rosa Silva ("Azoriana")

 

Em http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=12541

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