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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Destaque: Parada de Gonta & Grupo do Tacho

31.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Um comentário recebido e que agradeço muito. Merece vir à tona:

 

O Tacho cantou também,
Nesta data que se atesta,
Não serviu o fim que tem,
Demos-lhe folga pr'a festa.

Não houve videos nem acta,
Vinho ou comida saborosa
Mas, no pensamento da malta,
Esteve com certeza a Rosa.

Foi uma festa diferente,
Que prometemos repôr,
Porque a malta esteve ausente,
Mas vai dar-lhe o seu valor.

Com um cheirinho a Natal,
E o Zé Carrapato presente,
Teremos festa total:
-Que ninguém esteja ausente!


Parabéns ao Grupo do Tacho e à Azoriana pelo trabalho fantástico que tem feito e pela Amizade!
CAH

Agradeço novamente
Tamanha delicadeza;
Na volta, belo presente
Dessa terra portuguesa.

Aguardemos o Natal
Com um desejo sincero:
Seja a festa triunfal...
Por ela também espero.

 

Abraço

Rosa Silva ("Azoriana")

Continhas de Luz

31.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Canto as Continhas de Luz,
Na mão da Virgem Pura,
Dão ao Coração de Jesus
O brilho da formosura!


Nossa Senhora dos Milagres da Serreta

 

Canto as Continhas de Luz,
São os versos de Maria,
Que viu o Filho na Cruz
A sofrer tanta agonia.


Na mão da Virgem Pura,
Luz o nobre sentimento
Que na Sagrada Escritura
Teve o Santo Nascimento.


Dão ao Coração de Jesus
Os versos da Salvação
Sua Paixão nos conduz
À gloriosa Estação.


O brilho da formosura
Que transparece, de facto,
Só pode ser da ternura
Que nos dá o seu Retrato!


Rosa Silva ("Azoriana")

Desgarrada - Surpresa

30.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

DESGARRADA DE ALÉM MAR
São laços de amizade,
Nos Cânticos de encantar
Num blog rico de verdade!

Clarisse Barata Sanches

De uma flor do rio Ceira
Chegam uns versos bonitos
Que pousaram na Terceira
Por entre os meus escritos.

Ponho-me agora a olhar,
Pois nasceu-me um jardim:
Desgarrada de Além Mar
São flores dela e de mim.

Esquecidas por entre marés
Sem terem quem lhe bote mão,
Estendidas de lés-a-lés
À espera da edição.

E com divina vontade
Nossa Esperança não pereça
E que ao fruto da amizade
Tudo de bom aconteça!

Rosa Silva ("Azoriana")

Página musical de António Severino

30.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

 

Ao clicar no link da imagem supra irá ter acesso à páginal musical de António Severino, natural e residente na vila das Velas, ilha de São Jorge - Açores. Encontrarão todo o seu historial poético-musical.

António Severino diz que não tem nenhuma formação musical, limita-se a colocar a melodia que as palavras já têm conforme o seu significado. Mas há um segredo para tudo e neste caso também o há. Melodia e palavras num abraço de harmonia de um poeta velense.

 

E com o amor de ilhéu
Que favorece a poesia
Parece que se fez no céu
O tom de cada melodia.

São retalhos de um velense
Compositor de tais canções,
Ao Tributo ele pertence
Para encantar corações.

Numa onda de magia
Que balança sobre o mar
Para trazer harmonia
Há um verso a vibrar.

São hinos que nos transportam
Às ilhas mais encantadas;
São baladas que aportam
E nos ficam ancoradas.

Rosa Silva ("Azoriana")

Já se contam as passadas... (1)

29.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Na chama de um teclado atiçado pelos dedos incansáveis, a noite de sexta-feira, última do mês de Agosto, caía devagar. Que pena que não ouço ninguém chamar-me. O telefone toca mas é engano. Tudo se confina ao jogo que um rosto sorridente apresenta aos presentes numa sala curta e estreita. E eu embrenhei-me no teclado, olhando de soslaio para o silêncio da noite...

- "Então que contas? Alguma novidade?"

 

- Olá. Novidade. Que novidade?

 

- "Eles querem vir?"

 

- Não sei. A esperança é a última a morrer... Olha lá... Achas que sou egoísta por pensar tanto Nela?

 

- "Egoísta não diria... Bairrista talvez... E o passado deixou-te marcas profundas..."

 

- Isso é mau?

 

- "Depende. Se isso te faz feliz e se te sentes bem, quem sou eu para te condenar."

- Fiquei deveras feliz por me ver lá de novo. Senti-me completa. E queria que o mundo se sentisse como eu quando estou ao pé Dela...

 

- "O mundo?! Ainda achas que há hipótese do mundo ser feliz e completo?!"

- Talvez... Se todos puxassem para o mesmo lado... Mas isso seria monótono ou não?

 

- "O que é para ti ser feliz?"

 

- Ser feliz é não brigar, não gritar, abraçar quem não se vê há muito tempo, matar saudades, regressar ao berço...

 

- "Ao berço?! Mas tu já não és bébé nenhum... Que história é essa..."

- É uma maneira de falar... Regressar ao lugar onde nasci... Rever caras conhecidas que aos poucos foram enevoando...

 

- "Ah, entendo... Sentiste que voltavas ao que eras..."

 

- Porque me dizes isso se nem me conheces?

 

- "Porque o teu olhar diz tudo..."

 

- Achas que sou assim como um espelho de água?

 

- "Por muito que tentes disfarçar está escrito..."

 

- Escrito... Onde? No...

 

- "Não. Não é nesse sítio que estás a querer dizer... É no eco das tuas palavras..."

 

- Será só nas palavras? Numa coisa tens razão, não passam de palavras ao vento que não terão onde cair. Gostava tanto que elas caíssem no papel e na estante da vida...

 

- "Pois é... Nem isso consegues realizar. Tem um mundo inteiro a sonhar e pouco se realiza..."

 

- Porque me dizes isso? Quem és tu?

 

- "Sou o que quiseres que eu seja."

 

- Quem me dera que fosses Ela para alegrar a mim e a tanta gente que também gosta Dela...

 

- "Quem mais gosta dela?"

 

- Tanta gente... E há uma senhora que aprendeu a gostar Dela através do que lhe fui contando...

 

- "Quem? Podes revelar?"

 

- Sim... Vive à beira do rio Ceira... E mais que eu, anda empenhada no eco das palavras ficarem em papel... E não consigo dar-lhe esse gosto... A labuta dela impressiona-me. Eu desisti porque não tenho alternativa alguma...

 

- "Afinal do que falas, mulher?"

 

- Falo do meu e de um livro meu e dela... Tinha um sonho e apareceu outro para ficar também por realizar. E era tudo por Ela e por um passado que me vem à mente...

 

- "Então deixa por conta Dela. Ela se quiser vai ordenar a quem isso toque profundamente no coração... Confia. Não tenhas pressa..."

 

- Mas e se morro antes de os ver nas nossas mãos?

 

- "E quem te disse que não os verás?"

 

- Pois ninguém disse nada... Lá isso é verdade... Achas que devo manter a esperança?

 

- "Alguém vai ouvir-te e ler-te. Terás a resposta. Não é tanto pelo valor das coisas mas pelo valor dos sentimentos. E tu, sem dúvidas, tens o sentimento à flor da pele..."

 

- Pela nossa Serreta...

 

- "Tiraste-me as palavras da boca..."

 

- A Serreta está personificada e santificada pela Mãe... É Ela que move montanhas de fé...

 

- "A fé... Acredita a fé é que realiza sonhos. Confia Nela e no rio Ceira. Perto do rio Ceira tens uma amiga verdadeira e que já te quer bem..."

 

- Eu sei... Já tive provas disso. Ela é uma boa senhora...

 

- "Agora acalma-te e pensa só em coisas boas..."

 

- Sim. Estou pensando que estou louca por chegar a Festa Dela... Aquele mar de gente a cantar no adro...

 

- "Já sei... «Ó glória da nossa terra»."

 

 

Aos amigos do Grupo do Tacho

29.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

De ze carrapato a 29 de Agosto de 2008 às 02:03:

Adeus tardes bem passadas
Com vinho branco e com finos
Adeus noites prolongadas
Com bom tinto e os amigos

A partir de agora
E olhar pela rua fora
A chorar a toda a hora
Sem alegria nem carinho
Mas tenho fé
Que vou voltar e abraçar
Todos os amigos e beber
Umas loirinhas com o AGOSTINHO...

Já se acabaram as férias
E as festas de Santa Ana
Mas nunca acabará
O Amor pela nossa AZORIANA


Aquele abraço do amigo Zé Carrapato

 

A resposta:

Aos Amigos do Grupo do Tacho (GT):

Mesmo sem nos conhecermos
É tamanha a admiração:
Quem dera um dia nos vermos
Em Parada ou Região.

A "Zé Carrapato":

Não leve choro consigo,
Leve só muita alegria,
Lembre-se de quem é amigo
E Santa Ana é quem o guia.

Um dia irá voltar
Pra mais um aniversário
O quarto está a rodar
Nas ondas do calendário.

Aos amigos paradenses:

Dia 30 de Agosto
Logo ao virar do dia,
Venha ele com mais gosto
Num convívio d'alegria.

O SAPO também virá
Nesta onda que nasceu:
Há quatro anos está
Atento ao que se deu.

E a Parada de Gonta
Geminou-se com Serreta;
Grupo do Tacho remonta
Ao Canto da tabuleta.

Carlos Henriques e Agostinho
Grandes amigos bloguistas,
Mando abraços de carinho
Daqueles que dão nas vistas.

Do Grupo, sóis fundadores,
Junto com outros amigos,
Prezam a ilha dos Açores
E nossos laços antigos.



Mesmo sem haver jantar,
Que se comemore a data
Num artigo a estrear
Com uma catita acta.

Carlos Henriques, o poeta,
Que p'la Serreta se encanta,
Venha com a predilecta
Quadra cuja rima canta.

A Santa Ana e à Filha,
Vou pedir com mais fervor,
Que vos una a esta ilha
Que vos louva com Amor.

Terceira dos meus encantos,
Viseu do Grupo amistoso,
O Tacho é para uns quantos
O elo mais poderoso.

 

 

 

Parabéns sempre!
Na véspera e no dia comemorativo do 4º aniversário do GT 2008/08/30
Abraços para o Grupo do Tacho
Rosa Maria

In "Arte por um Canudo 2", de Agostinho Silva, de Parada de Gonta - Tondela - Viseu.

GT Nº Convívio - Restaurante e Local: Data Notas
1 Das Bombas Canas Sta Maria 30-08-2004  
2 Santa Maria Parada de Gonta 28-09-2004
3 Toscon Perto de Sevilha 29-10-2004
4 Toscanas Toscanas 26-11-2004
5 Pensão Viriato Viseu 27-01-2005
6 ADRC Parada de Gonta 25-02-2005 Oferta à Azoriana
7 O Típico Santa Comba Dão 12-03-2005  
8 O Sobral Sangemil
Lajeosa do Dão
21-04-2005
9 O Sobral Sangemil
Lajeosa do Dão
19-05-2005
10 Ponto de Encontro Molelos 22-06-2005
11 O Típico Santa Comba Dão 22-07-2005
12 O Tosco Viseu 10-08-2005
13 ADRC Parada de Gonta 30-08-2005 1º aniversário
14 Bar do Estádio Parada de Gonta 29-09-2005  
15 Bar do Estádio Parada de Gonta 28-10-2005 Camisolas
16 Planalto do Dão Silgueiros 25-11-2005  
17 Das Bombas Viseu 27-01-2006
18 Planalto do Dão Silgueiros 31-03-2006
19 Tojal do Moínho Tojal do Moínho 28-04-2006
20 Planalto do Dão Silgueiros 26-05-2006
21 Casal Jusão Silgueiros 30-06-2006
22 Parada de Gonta Parada de Gonta 30-07-2006
23 Não houve Não houve 30-08-2006 2º aniversário
24 ADRC Parada de Gonta 30-09-2006
25 Das Bombas Canas Sta Maria 04-11-2006  
26 Das Bombas Canas Sta Maria 16-12-2006
27 Planalto do Dão Silgueiros 10-02-2007
28 ADRC Parada de Gonta 03-03-2007
29 Planalto do Dão Silgueiros 10-08-2007
30 O Martelo Falorca
Silgueiros
28-10-2007 3º aniversário
31 O Martelo Falorca
Silgueiros
30-12-2007  
32 ADRC Parada de Gonta 09-02-2008

Prenda da Azoriana
CD da SFRS

33 Paródia Valverde
Canas Sta Maria
25-08-2008

Refª à Azoriana,
CAH, Zé Carrapato
(4º aniversário)

 

A doce onda dos Tributo da Ilha de São Jorge - Açores

27.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Quem me dera, ó quem me dera ouvi-los por cá assim:

 

 

Tributo - Açores - A PÁGINA!

 

Quem me dera, ó quem me dera!

Canta aos corações
Em novelos de amizade
No eco das multidões
Sóis um hino de verdade.
Canta a cada ilha
Deitadinha sobre o mar
Como se fosse uma filha
Na ternura do luar.

Quem me dera
Ó quem me dera
Este Tributo de amor
Quem me dera
Ó quem me dera
Cantar-te hinos em flor.


Rosa Silva ("Azoriana")

Já se contam as passadas...

27.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Ouço chamar e respondo:

- Quem é?

- "Sou eu."

- Eu, quem?

Nisto, o telemóvel dá-me o "canto das cagarras" e fico sem saber quem me chama intimamente.

Deixo-me ficar. Espero o chamamento de novo. Espero. Espero. Nada. Calou-se. Fecho os olhos e vejo-me num deserto de palavras. Sonho.

Finalmente ouço dizer:

- "Está perto. Faltam 15 dias. Vamos para a..."

Interrompo... - Ainda é cedo...

- "Achas cedo?"

- Acho. Até lá, ainda pode acontecer muita coisa...

- "Sim. Mas é tempo da preparação..."

- Claro. Sabes que tive um daqueles sonhos? Sonhei que eles vinham à Festa, que ficavam em Angra do Heroísmo e depois iam lá ter... Seria uma bela de uma surpresa! Sei que são de longe mas tudo vale a pena quando há o "chamamento". A morte leva tudo e em vida deve fazer-se aquilo que se pode por Ela.

- "Então pede a Ela. Se Ela quiser, eles vêm..."

- Estou a pedir...

- "Achas que há condições favoráveis?"

- Há sempre. É preciso é vontade. Já se contam as passadas que nos levam até lá...

- "Sim... A pé são muitas..."

- Essas passadas não doem, sabias? São passadas de amor por Ela.

- "Gostas muito Dela, não gostas?"

- Sim. Porque a chamo de Mãe...

- "Uma Mãe não se deixa só, não é?"

- Pois... Por isso é que já conto as passadas dos dias que demoram a chegar.

- "Já sabes o que se vai passar por lá?"

- Ainda não... Mas o Hino é sempre lindo: Salvé Nobre Padroeira!

 

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