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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Poema de Clarisse

07.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Recebi, em comentário de artigo anterior, uma dádiva especial da amiga Clarisse Barata Sanches, a quem muito agradeço. Abaixo, faço o respectivo destaque:

 

Grata 'stou eu p'la atenção
Ao ver-me aqui a brilhar!
É como ouvir em canção
"Desgarrada de Além Mar"!

"Quadras do meu Outono",
Onde vieram parar!
Até me tiram o sono
E me pôem a sonhar!

É uma honra pra mim
Ver-me à luz da poesia,
Gravada em blog assim
E em jeito de cantoria!

Glose, sim, vivamente,
Para tomar os sabores
De quem está no Continente,
Mas já gosta dos Açores!

Tenho pena se não vejo
Rosa ser entrevistada,
Mas daqui lhe mando um beijo
Por esta graça alcançada!


Clarisse Sanches

 

Advertência: A propósito desta última quadra que levanta o véu sobre a entrevista, tenho a informar que a gravação é feita no próximo sábado, se não houver nada em contrário, e irá para o ar no dia 16 do presente mês, no programa "Atlântida", apresentada por Sidónio Bettencourt.

Uma quadra original, uma glosa actual

07.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Quem não luta pelo pão
E sob alguém se agasalha,
Está comendo o quinhão
Do fruto de quem trabalha.


C.B.S. (Clarisse Barata Sanches)
(Página 65 do livro "Quadras do Meu Outono")

Glosa

Não gosto de dizer: Não!
A quem me pede esmola.
Quem não luta pelo pão
Ou é velho ou sem escola.

Anda gente aí ao calha
Sem ter nada p'ra comer
E sob alguém se agasalha
Para não roubar ou morrer.

Por mim só acho ruim
Se abrem a boca em vão
E respingam logo assim:
«Está comendo o quinhão.»

A quem manda neste mundo,
Peço que depressa valha
Ao que vive mal, no fundo,
Do fruto de quem trabalha.

Rosa Silva ("Azoriana")