17.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")
1 Qual é a coisa sem fama, Limpa impurezas normais, Que nunca sequer reclama Mas é o que se usa mais?
2Qual a coisa que é dourada E nunca se vê o ouro Só quando bem atirada Para um moreno ou louro? 3 Qual coisa que mais pequena Dizem que mais velha é Rebola como uma pena Pela mão ou pelo pé? 4 Qual coisa que mais se tira Mais tem para se tirar Quanto mais então se mira Mais se vê a aumentar?
17.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")
”Verso Florido ” valeu-me Ontem, quando o vi chegar; A rubra flor escondeu-me Pra não me verem chorar. Acordei e logo cedo Tinha meu filho a chamar Por se sentir no degredo Tão longe está do seu lar. Com a barriga vazia Sem nada para comer; E eu, cá, numa carestia Sem nada poder fazer. Tenho a cor dos delírios, A alma numa saudade, A nostalgia dos lírios Dá-me versos à vontade. Os versos da agonia São coroados de roxo: A violeta do dia Não me deixa o verso coxo. Peço a Nossa Senhora, Que é a Flor do Amor, Que me depare agora, Alívio pra nossa dor. Foi graças a este meio, Que o dom dei a conhecer, É um ramalhete cheio De flores pro mundo ver. Por cada pétala dada, Um sorriso eu anseio, Pra adornar a caminhada Duma vida sem recheio. Não se pense que uma dor É fácil de suportar Quanto maior é o amor Mais ela fere a matar. Dou ramalhete d’abraços Composto de lindas flores Pra agradecer fortes laços Que te ligam aos Açores. Rosa Silva (“Azoriana”)
17.08.08 | Rosa Silva ("Azoriana")
Agradecimento da Azoriana ao:
Clique na imagem Fará a viagem Pro Verso Florido Lindo com sentido. Veio da amiga Versando cantiga; Bouquet original O seu ideal. Mercê de atenção Versa emoção Paula, Joanina, Rimas de bonina. Grata eu estou Com gosto enfeitou Este roseiral De cor fraternal. De "O Blog da Joanina", e seu Verso Florido .