O blog da Mariana
É um blog que sigo há muito porque faz um elo entre Terceira, Pico e São Miguel.
- Olá Mariana! Tudo bem?
Agora costumo procurá-lo para ver a nova TV.
Vem comigo para conhecê-las.
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É um blog que sigo há muito porque faz um elo entre Terceira, Pico e São Miguel.
- Olá Mariana! Tudo bem?
Agora costumo procurá-lo para ver a nova TV.
Vem comigo para conhecê-las.
Gosto de tactear um livro. Primeiro observo a capa, o título, a imagem (se a tem). Procuro pela autoria e pela ficha técnica. Aprecio a gramagem das folhas. Observo o tipo de letra, se tem imagens interiores a cores ou a preto e branco. Procuro se há separadores de capítulos ou outras marcas relevantes que organizem o conteúdo. Observo se as folhas são dobradas em cadernos cozidos ou se simplesmente é um livro com folhas coladas. Tudo isto depende de uma série de condicionalismos. Reparo se o livro desliza nas nossas mãos com suavidade, se é fácil de mudar de página, enfim, pormenores a que já me habituei a reparar ao longo deste tempo.
Há livros que têm peso e outros que são relativamente leves e fáceis de tactear. Tenho tendência de escolher, se vou comprar, um livro que seja leve e não muito volumoso. É muito raro comprar livros. Os que comprei foi derivado a momentos especiais no decorrer da minha vida. Uns são volumosos e outros são de autores que conheço e que assisti ao seu lançamento. Outros, ainda, foram-me oferecidos (e a livro dado não se vê pecado).
Chego à conclusão que os conteúdos, independentemente da forma, têm, por vezes, maiores valores. São sentimentos que me caem nas mãos. São peças únicas com o cunho pessoal dos seus autores. São momentos!
Tenho, então, razão quando encabeço o meu blogue com a minha expressão que nem sei se alguém a teve antes: os escritos são laços que nos unem (pausa) na simplicidade (nova pausa: vale muito a simplicidade e a humildade) do sonho. É verdade!
E eu continuo com o(s) meu(s) sonho(s) enquanto a vida me bafejar com a vontade de tactear o meu livro, que comporta o meu sentir junto com o meu sonho. O sentimento é fácil mostrar mas o sonho só se realiza com os laços que nos unem de forma simples.
Quem me dera tactear as folhas do meu primeiro livro... Mas tudo tem dia e hora de se concretizar. Oxalá seja a tempo de eu o tactear com uma lágrima feliz... Aí, quero ver-te a olhar para mim e a dizer: "Oh, mãe, mãe... Já estás contente com o teu livro?!".
Rosa Silva ("Azoriana")
Parabéns ao meu Pipoca
Que faz a dúzia de anos!
Dou-te mais uma beijoca
E os beijinhos dos manos.
O mais velho está ausente,
Mas a mana vive aqui,
Quero que fiques contente
Com estes versos p'ra ti.
PARABÉNS! PARABÉNS!
Vive a tua alegria,
Mais um ano que tens
Na nossa companhia.
Hoje é dia de Festa,
Tu vais cantar também,
Que festa linda esta:
Pipoca quero-te bem!
Beijinhos contentes
da
tua mãe!
É muito bom ter amigos assim. Estou muito contente. Vejam só o que me chegou por email:
Data: Wed, 8 Oct 2008 21:27:32 -0700
De: jose avila
Assunto: Homenagem de uma poetisa serretense ao Tribuna Portuguesa
Caros amigos
Este reflexo de amizade da nossa amiga Rosa Maria faz-nos pensar naquilo que nós também sentimos ao fazermos de quinze em quinze dias um jornal comunitário por excelência, virado para todos aqueles que sentem, vivem, choram, por tudo aquilo que ainda nos liga às raízes das nossas vidas.
Ser açoriano é um modo especial de vida e isso reflecte-se no Tribuna de página a página.
Continuaremos com esta força de mudança, de criação e de poder um dia chegar a todas as casas açorianas da Califórnia.
Um abraço e um beijo à Rosa.
A homenagem é para todos nós que vivemos neste lado do Pacífico.
Um obrigado do coração.
jose avila
editor
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Depois de ler esta mensagem parece que estou a ver o sorriso de José Ávila e sinto assim o coração como que a saltar de contente. Em vida é que estas mensagens nos sabem bem porque são verdadeiras. E que continue por muitos anos este nosso elo: América - Açores e a amizade entre o jornal e o blog. Estou mesmo contente porque foi tudo a tempo de sentirmos aquele brilho no olhar.
Obrigada ao Amigo e a todos os que te lêem nas casas açorianas da Califórnia.
Estou feliz!
Rosa Maria