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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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"Rosários de Amor" - Palavras de afecto

23.10.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

A propósito do evento próximo, cá vão as minhas:

Palavras de afecto

Muito se pena p'ra editar,
O livro dos nossos Sonhos,
Mas quando ele vem para o ar
Tornam-se mais risonhos.

Os "Rosários de Amor"
Contém a fé duma vida,
Animados do valor
Duma pessoa querida.

Certo é: o mundo nos vê,
E só Deus mesmo conhece
Aquilo que a gente crê
E nem sempre amanhece.

Eu creio na rima leve,
Eu creio no bom soneto,
Eu creio que a vida é breve
E a palma eu lhe remeto.

Clarisse Barata Sanches,
Grande poetisa goiense,
Nada sequer lhe desmanches
Porque o louro lhe pertence.

Meu louvor vai nesta hora,
Pelo rumo a Lisboa,
Clarisse é boa senhora,
E o canto lhe ressoa.

Parabéns!



Nota: No dia 25 de Outubro p.f. o livro "Rosários de Amor" vai ser apresentado na Casa do Concelho de Góis, em Lisboa. Não percam esta apresentação e vejam como o livro é: Muito Bom!

Rosa Silva ("Azoriana")

Conselhos em verso

23.10.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Servem os meus versos fracos,
De regra e de conselho:
Podem chamá-los velhacos
Mas não digam que é de velho.

À pessoa de idade
Não se deve dizer "não";
Todos sabem que é verdade
E faz mal ao coração.

Deve-se muito respeito,
A quem viveu uma vida,
Nisso não ponho defeito
P'ra regra ser bem cumprida.

Só é pena que, às vezes,
A paciência nos falte
E perante alguns revezes
A nossa paz se exalte.

Há então que refrear
E amansar o tormento,
Não vale a pena irar
Com a febre do momento.

Numa dose combinada
De ternura e perdão,
Depois de bem conversada
Atalha-se a má questão.

Estes conselhos que dou,
A troco de quase nada,
Servem p'ra quem já gritou
Alguma palavra irada.

E servem também p'ra mim,
Que me exalto com frequência,
Não gosto de ser assim...
Que Deus me dê paciência!

Rosa Silva ("Azoriana")