Dia de finados
Hoje é um dia de Amor,
E pelos mortos rezamos,
Nem que seja uma flor
Em mente lhes entregamos.
E quem nasce para Deus,
Já partiu deste mundo,
E em dois versos dos meus
Vai o meu Amor profundo.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Hoje é um dia de Amor,
E pelos mortos rezamos,
Nem que seja uma flor
Em mente lhes entregamos.
E quem nasce para Deus,
Já partiu deste mundo,
E em dois versos dos meus
Vai o meu Amor profundo.
Rosa Silva ("Azoriana")
Aos poucos vou conseguir
Pôr a casa do meu jeito
E jamais vou permitir
Que lhe façam mais defeito.
Seis anos e oito meses,
Foi o tempo de abandono,
Depois de alguns revezes,
Chega o tempo de ter dono.
Sei que o cenário é ruim,
Mas isso eu já previa;
Só a morte é que dá fim
E a dor dá agonia.
Peço a Deus, ajuda em vida,
E que livre algumas dores,
Para ver de novo erguida
A casa dos meus amores!
Na casa dos Folhadais,
Vi ratos e vi baratas
E lixo pelos quintais
Que dá para muitas latas.
De limpar já estafei,
E meus braços vermelharam,
De tanto que já cocei,
Acho que mal me deixaram.
Um limoeiro feliz,
Desenhado no corredor,
É assim como quem diz:
Ria, ria, por favor!
Talvez quem o desenhou,
Tencionava ser artista,
E talvez nunca pensou
Que ficasse à minha vista.
Rosa Silva ("Azoriana")