A casa da Azoriana
Olá amigos(as) e leitores mais assíduos,
Mudar de casa não é brincadeira nenhuma. 9 de Novembro, pela noite dentro, já tinha todos os caixotes e mobília na outra banda. Agora sem banda larga, sem telefone e sem qualquer sinal de electricidade no sítio onde quero colocar as ferramentas que nos dão acesso a este mundo virtual, fico muito limitada e os meus artigos vão sofrer uma pausa relativa.
Torna-se difícil postar por telemóvel porque os laços ao euro são grandes e agora tenho de me conter. Tudo mudou. Até a inspiração está um bocado em repouso para dar lugar a limpezas, arrumações e um mar de dores em todo o corpo. Até parece que sorrir dói... Abrir os olhos é um tormento...
Pingo daqui e pingo dali, descobertas de avarias fatais a cada momento novo, tornam-me mais nervosa e aflita porque nem tudo se pode consertar num ápice e fico dependente do técnico disto ou daquilo. Cada coisa a seu tempo. Logo agora que mudei de casa é que a chuva resolveu também apoquentar o telhado, janelas e os residentes.
Ainda não consegui encontrar aquele ponto de dizer... Lar doce lar! Cada vez que chego a Angra do Heroísmo, após ver aquele monte de coisas por organizar, sinto que a nossa cidade é mesmo muito linda... Porque será que penso isto se agora até tenho a casa em meu nome?! Talvez porque não gosto muito dos primeiros dias de mudança, mas graças à família e amigos até que foi bem depressa que tudo chegou lá.
Tenho que continuar a arregaçar as mangas, luvas nas mãos, fardamento próprio para todo o serviço e pensar que os(as) amigos(as) estão a seguir a par e passo o conto da casa da Azoriana.