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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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O balanço

12.11.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Feitas as contas, vou desistir da ligação à internet em casa. Não consigo espremer mais a receita ao ponto de dar para tudo. Antes de ter casa própria até que não fazia grande mossa mas agora é mesmo impossível. Não bebo, não fumo, não tenho carro, não costumo comprar roupa (uso a mesma quase sempre trocando-lhe as vistas), não costumo jantar fora, etc. etc. e sou poupadinha. O que tenho é uma casa e pronto estoirou-me o orçamento mensal.

Juro que choro, ai choro mesmo. Vou escrevendo assim em post por mail só que não consigo colocar a etiqueta. Neste momento não há etiqueta que me salve, só mesmo uma ajuda comunitária bloguista. Mas quem se atreveria a tal?! Será que o SAPO vai ler isto? Ó meu amigo SAPO, estou triste...

@z(º)riana

Castigo ou palmada?!

12.11.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

A propósito de um artigo que li no "Cheiro a Pólvora" de Luís Castro, surgiram-me umas quadras:

Castigo ou palmada?!

Há quem diga que a palmada
Leve e dada em hora certa
Torna a pessoa educada
E o corpo fica alerta.

O castigo é moda nova
Que machuca mais quem dá;
Ao contrário duma sova
É outra opção que há.

A palmada instantânea,
Repentina e sem ferir,
É crime se momentânea
E se a lágrima não cair?!

Eu era obediente,
Raramente levei pancada;
E a que levei, fortemente,
Fez-me ser civilizada.

Eu estava com uma birra,
E teimava forte e feio,
A palmada desembirra
Corta a teima pelo meio.

Para falar a verdade,
A palmada nos magoa;
O que fazer da maldade
Se o castigo não entoa?!

Palavras vão com o vento;
Abusam de recompensa;
Só resta muito "lamento"
Na decisão da sentença.

O filho enfrenta o pai,
O pai fala com o filho,
Se da conversa não sai
Está armado o sarilho.

Por vezes a mão é leve,
Tão leve como uma pluma,
E se a "palmada" é breve
Não faz diferença alguma.

Haja tempo pra falarmos,
Isso sim é essencial;
Basta o exemplo darmos
Num ambiente normal.

@z(º)riana