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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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À conversa

21.11.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Na hora de almoço, encontrei um amigo de infância e estivemos à conversa por uns instantes. O engraçado da conversa é que tive a certeza que ele lê o meu blog e já sabe que a "145" é o transporte do meu tormento. Foi motivo de riso pois apercebi-me de duas coisas: que ele está atento ao meu quotidiano e o mundo também.

Não disse mentira nenhuma e fiquem todos sabendo que a "145" é a minha agonia diária. Até vou traduzir à minha moda: "One four five" - The "One hundred and forty-five" is my ghost bus.

Já experimentei vir a pé e levei uma hora no percurso até Angra do Heroísmo. O inverso será mais que isso. Com bom tempo até é uma caminhada agradável. As minhas pernas é que já apresentam queixas.

Bom fim-de-semana a todos e em especial ao M.H.D.

Ao Bloguezi da Joanina e etc...

21.11.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Canta minha alma contente
P'lo baptismo tão recente
Do "Bloguezi" em questão;
Atrasei-me um bocadinho
Mas ele não está sozinho:
Fez-se a boa votação!

Ando agora atormentada
Porque a massa sovada
Levou alguns safanões;
Quando para cá vieres
Se a massa não tiveres
Vão salivar erupções...

A alcatra e vinho de cheiro
Será teu passo primeiro
Para se abrir em festança;
A linguiça e a morcela,
Os torresmos na panela
Só se houver fina matança.

Imagino nossos cantadores,
A rimarem nossas cores,
Depois da pinga asseada:
No quintal, à luz da lua,
Junta-se a minha e a tua
Cantiga bem afinada.

Mas se isto for só sonho,
Alegre e nada medonho,
Fico a contar os dias
P'ra ele se realizar
E connosco vires cantar
E salivar tais iguarias.

Oh minha querida amiga
É tua esta cantiga
Que cantei mesmo calada,
Estou inquieta p'ra chegares
E alegrares nossos lares:
Nos Folhadais tens pousada.

Rosa Silva ("Azoriana")

Contacto: Natureza!

21.11.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Embrenhar-me-ei no quintal
Abraçando a natureza
Numa paz de singeleza
Como não há outra igual.

Quedar-me-ei na paisagem
Que vejo ao amanhecer
E se nada a entorpecer
Vou seguir nessa miragem.

Fixar-me-ei na amizade
Que liga a terra e o céu
Com elos do povo ilhéu
E o canto da trindade.

Pai, Filho, Espír'to Santo!
Voam no raiar do dia,
Quando ouço a melodia
Do seu casto, divino canto.

E agora mais contente,
Com a dádiva de Deus
Desenho aos olhos teus
O amor em mim presente.

Rosa Silva ("Azoriana")