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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1006)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 de abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 de dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 de novembro 2023 in "Kanal Açor"

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Sincera nostalgia: Um homem também chora...

26.12.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Sinto uma estranha nostalgia após todo o alvoroço natalício. Quedo-me em pensamentos que vão além do meu círculo de vida. Penso em pessoas que partiram e outras cuja partida já conta alguns anos. Ouço dizer: morreu fulana, morreu fulano. Neste tempo de nascer não devia morrer ninguém porque se sente muito mais profundamente. A morte é sempre sentida mas há uma sincera nostalgia que nos cerca neste tempo.

Dou comigo a pensar que "um homem também chora" quando sente a saudade da voz de uma mãe e o mesmo acontece com um filho que vê partir para sempre um pai e/ou mãe...

Não consigo escrever mais nada hoje...

Tenho saudades da voz da minha mãe e da presença do meu filho que não vejo há bastante tempo. Dói muito, muito...

Desejo um bom fim-de-semana a todos os que por aqui vierem.

Com o som da rádio envolvi-me na melodia da voz dos «Il Divo« e uma lágrima teimosa correu pelo meu rosto na solitude de uma tarde isolada.

À amiga Picarota

26.12.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

À amiga Salomé,
Desejo tudo de bom;
Foi mais um Natal de fé
Cujo Menino é o dom!

E junto com a família,
Tenhas saúde e amor,
E que passes cada dia
Com a bênção do Senhor!


Foi esta a quadra solta
Que "cantei" com mais carinho,
Oxalá ela seja envolta
Da amizade que acarinho.

Do Pico tenho saudades
E de toda a minha gente
Pelo toque das trindades
Sonho um dia estar presente.

Rosa Silva ("Azoriana")

Um comentário de D. Clarisse é um novo artigo

26.12.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

(...)
Que acabe a pobreza,
E as linhas de amargura,
E à alma portuguesa
Voltem cravos de fartura.


De canticosdabeira a 23 de Dezembro de 2008

Minha boa Amiga Rosa Maria.

Venho por este meio agradecer-lhe o seu lindo comentário que teve a gentileza de postar aqui. Queria agradecer em verso, mas falta-me a inspiração. Não tenho andado bem disposta e a minha Internet ainda não está completamente boa. Só o blogue escapa... Hoje recebi um postal de uma amiga e grande poetisa e escritora, do Porto, Maria Ramajal Jorge, a quem eu havia enviado o nosso livro Desgarrada de Além-Mar. Ela disse assim:

Recebi o lindo livro Desgarrada de Alem-Mar e não posso deixar de felicitar as duas Autoras, pela originalidade da ideia que me parece seja única. Bonito à vista, agradável de ler, boas quadras e três belos sonetos a fechar o livro com a chave de ouro! Parabéns e abraços à Clarisse e à Rosa Silva dos Açores.

Como vê, apesar de não dar lucro, esta obrazinha dá-nos algumas alegrias. Ainda agora estive a falar ao telemóvel com um sr. Padre António de Ouca-Vagos, que me disse estar a gostar muito de ler o livrinho.

É uma linda recordação que fica para a Posteridade e jamais será esquecida.

Desejo- lhe e a toda a família um Natal Divino, com muita Paz, Amor e Saúde e que o novo ano seja mais avantajado de graças para todos, mas especialmente para os mais necessitados e que a crise seja debelada com equilíbrio para que não haja poderosos a enriquecer a desfavor dos muitos tristes e doentes que a Terra encerra. Que Deus ponha aqui as suas sagradas mãos, com uma ajuda substancial, tão precisa neste momento.

Ontem à noite liguei para si, mas não estava. Fica um destes dias.

Um grande e afectuoso abraço da sempre Amiga

Clarisse

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Cartas destas é sempre bom receber e fazem-nos sentir que a amizade vale a pena. Bem-haja amiga Clarisse por toda a sua generosidade e as palavras sempre atenciosas. Que no Novo Ano se realizem todas as suas boas intenções.

O Menino de Belém

26.12.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Cada vez que fazemos sorrir alguém
É como se tivessemos dentro de nós
O Menino de Belém.

Ele entrou, de novo, em nossos corações,
E colocou o brilho da estrela
Para atenuar as tristes emoções.

Cada vez que vires sorrir alguém
Retribui porque é a doçura que provém
Do Menino de Belém!

Quem me dera que a felicidade
Fosse espalhada pela humanidade
E ninguém ficasse privado
Do sorriso que afasta o mal
E nos traz a luz do bem
Do Menino de Belém.

O rosto desse Menino
Faz da madrugada um hino
Presente em cada ser
Que comunga o amanhecer.

Rosa Silva ("Azoriana")

O dia de intervalo

26.12.08 | Rosa Silva ("Azoriana")

Após as lidas e a confraternização da consoada; a chegada do Menino Jesus aos nossos corações; a alegria do desembrulhar de prendas vertendo felicidade ao rosto e coração das crianças; das visitas a familiares que se juntam na partilha da refeição natalícia, há o dia de intervalo para se fazer o preparo do novo fim-de-semana, que é o último deste ano.

Falta uma mão cheia de dias para se abrirem as portas ao dois mil e nove. Por isso, apetece-me dar-vos duas quadras daquelas que me despontam ao ler alguns e-mails amigos que me desejaram Boas Festas atempadamente e só agora lhes respondi. A tecnologia é avançada mas, para mim, estagna em certas ocasiões. Sou feliz mesmo assim.

As festas continuam enquanto a gente aguentar e estamos próximos de mais algumas. Cada festa tem um significado e, nesta ponte que atravessa o final do ano, há que preparar mais uma festa que, desta vez, é um laço de ternura entre o Velho e o Novo Ano:

Que as graças do Senhor
Abundem em cada lar:
Haja saúde e amor
E um Ano de encantar.

Que chegue dois mil e nove
Com um manto de fartura
E tudo aquilo que move
A alegria e a ternura.

Rosa Silva