Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
**********
Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

**********

Viva 2009! Um olho de Sol, pela manhã...

05.01.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Bom Ano! Bom dia! Obrigada a todos que me comentaram nestes dias.

Se não fosse um olho de Sol, pela manhã, não sei o que seria deste dia e de mim. O Sol animou-me o primeiro dia de trabalho, após um silêncio de teclas por quatro dias consecutivos, bem passados (ganhei quatro peças de mobília e muito trabalho de casa). Entre as alegrias também se misturou uma tristeza que causou angústia mas não se podia rezar (um cão não tem alma mas aquele parecia gente, gente da nossa que se foi com a idade de quase doze anos, no dia de Ano Novo).

Enfim, hoje, o olho de Sol inundou a vidraça da casa grande, instituição pública, para nos acertar o passo dos dedos pelas teclas que nos amansam. Sinto-me mansa após ler o artigo da revista DI, do 1º Domingo de 2009, na página dedicada ao "Folhetim", de Fagundes Duarte. À mesa do café (para um descafeinado), li o artigo que me instalou uma lágrima ao canto do olho (saudade), que o Sol enxugou um pouco depois. Não sei escrever, nem pontuar, como sabe Fagundes Duarte, o deputado serretense, mas sei o que é a dor da partida de uma mãe para todo o sempre... A maneira como ele o escreveu é que me fez absorver a escrita com muita ternura. Pensei que estava noutros tempos, dos mais antigos, cujo cenário me era familiar, onde as pessoas eram todas desconhecidas do ser mas não do nome. Apenas lembro a graciosidade da mãe de Luiz Fagundes Duarte mesmo sem ter falado com ela.

Agora, resta-me olhar o Sol dourado enquanto ele se quiser mostrar.

Bom Ano!