Ó meu querido blogue!
O meu blogue existe há quase um lustro. Hoje se ele não existisse teria de o inventar nem que fosse para espelhar nele uma Angústia existencial insistente. Sei que há-de passar como tantas outras vezes que ela me atacou forte e feio, mesmo sem balbuciar palavra. Quando me vejo neste estado viro-me para o blogue e escrevo-lhe coisas como estas sem princípio, meio ou fim. São apenas momentos de desabafo que nem sei se alguém entenderá porque não está dentro de mim. Só eu sei o que me atormenta os orgãos todos cá dentro e não consigo dar-lhes a volta e/ou colocá-los no seu devido lugar. Oxalá o fim-de-semana me retempere o ânimo e o humor, que, juro, anda pela rua da amargura. Sinto um «não-sei-quê» e um «não-sei-quanto» e um «não-sei-como» difíceis de traduzir por letras miúdas de um blogue que estimo muito como se de um filho se tratasse. Enquanto não chego junto dos meus filhos vou pensando no que iremos jantar... Bom fim-de-semana para todos. Hoje é um daqueles dias que dava o meu número de telemóvel só para ouvir um consolo. Estou a ficar lamechas, não estou?! Até mais ver enquanto a noite não descer.