Elogio a "Colcha de Retalhos" da artesã terceirense
Andamos de braço dado,
Nesta coisa de blogar
E moramos lado a lado
Numa escrita de tear.
Os dias correm a eito,
Numa fila quase ordeira,
Escrevemos, com efeito,
À nossa linda Terceira.
E na Colcha de Retalhos,
Reside tanta esperança;
É o fruto dos trabalhos
Que trazemos de herança.
Mesmo sem nos conhecermos
Trilhamos estes caminhos,
Para aos poucos percebermos
Que não estamos sozinhos.
E de quadras gosto tanto
Mesmo que sejam demais:
Comecei no Corpo Santo
Continuo nos Folhadais.
E agora na despedida,
Meu abraço amistoso,
E na quadra mais sortida
Um sorriso clamoroso.
Rosa Silva ("Azoriana")