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Açoriana - Azoriana - terceirense das rimas

Os escritos são laços que nos unem, na simplicidade do sonho... São momentos! - Rosa Silva (Azoriana). Criado a 09/04/2004. Angra do Heroísmo, ilha Terceira, Açores. A curiosidade aliada à necessidade criou o 1

Criações de Rosa Silva e outrem; listagem de títulos

Em Criações de Rosa Silva e outrem
Histórico de listagem de títulos,
de sonetos/sonetilhos
(total de 1010)

Motivo para escrever:
Rimas são o meu solar
Com a bela estrela guia,
Minha onda a navegar
E parar eu não queria
O dia que as deixar
(Ninguém foge a esse dia)
Farão pois o meu lugar
Minha paz, minha alegria.
Rosa Silva ("Azoriana")
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Com os melhores agradecimentos pelas:
1. Entrevista a 2 abril in "Kanal ilha 3"

2. Entrevista a 5 dezembro in "Kanal das Doze"

3. Entrevista a 18 novembro 2023 in "Kanal Açor"

4. Entrevista a 9 março 2025 in "VITEC", por Célia Machado

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Os post's por telemóvel e as Cinzas

25.02.09 | Rosa Silva ("Azoriana")

Começo por desabafar que a Quarta-feira de Cinzas faz-me alguma inquietação, que vem desde a infância, mas isso não interessa sequer colocar em artigo bloguístico porque era capaz de se acinzentavar. Deixo essa parte para os bastidores do meu pensamento que, hoje, insiste em me atormentar.

Os artigos dos dias anteriores foram postados através do telemóvel, recorrendo ao e-mail do SAPO e mediante o pagamento mensal de uma tarifa mínima (nem chega aos oito euros) que não permite grandes efeitos na edição. Após ter acesso, noutro local, ao computador é que consigo reeditar o mesmo e fazer-lhe os ajustes necessários (inclui colocar as "tags" e editar as "Opções").

O que não me conformo, nos dias de hoje, é eu não conseguir sequer um mísero computador, já que o portátil dizem não ser a melhor opção porque está mais sujeito a intempéries. Eu não concordo pois um portátil vai connosco para todo o lado e tendo a bateria carregada torna-se um bloco de notas ambulante... Mas o caderninho e um lápis serão os objectos a que terei de me sujeitar (mas não gosto de escrever) ou, então, o recurso ao telemóvel desde que eu tenha paciência para usar o teclado minúsculo que nem acompanha o meu pensamento e, certas vezes, lá se vai a inspiração ou cai a linha.

Isto tudo para vos revelar que o prazer está mesmo é no directo, i.é., digitar em directo no editor do blog. Mas a esse nunca mais tive acesso em condições porque dá sempre mensagem de erro, inclusive no telemóvel. Portanto, vou continuando a postar com a codificação html que já decorei. Sabem o que me faz fazer isto tudo? Pois eu digo-vos... É o facto de gostar tanto de blogar... Estou quase a completar o lustro (espaço de cinco anos)... Será muito? Valerá a pena o esforço? Acho que sim porque nem que seja por mim e por quem me visita, tudo vale a pena.

"Lembra-te mulher que és pó e que em pó te hás-de tornar"... Eu sei disso e talvez por isso é que tenho receio de tantas letrinhas serem devastadas pelas cinzas do equipamento. A verdade é que a vida é uma passagem e nada é nosso, tudo nos é emprestado. Mesmo assim gostava de ter uma cópia, em papel, intacta do meu blog... Quando chego a casa e fecho a porta de entrada é que me ocorre que não imprimi, ainda, o meu blog tal como ele é... Quase cinco anos de papel é muita coisa... Este o pensamento que me ocorre numa Quarta-feira de Cinzas em que, simbolicamente, tudo parece uma "máscara de vida". Por fora tudo é belo, majestoso, colorido, radiante, vistoso; por dentro, há um panorama que evoca o pensamento que se queda um tanto turbulento. O que me vale é olhar a terra tal como ela é, após ter usado a enxada para lhe tirar as ervas daninhas. Esse é outro dos gostos que eu tenho: sachar. Hoje não posso pensar nisso mas sim reflectir:

"A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos (que não são incluídos na Quaresma); ela ocorre quarenta e seis dias antes da Sexta-feira Santa contando os domingos. Seu posicionamento varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até a segunda semana de março. - Fonte: Wikipédia.