Travem a crise, por Amor!
Não querem baixar os
preços,
Numa crise que aumenta,
Anda tudo pelos avessos
Ou
nos oito ou nos oitenta.
Acreditem que é verdade:
Muita
gente vai sofrer,
Com a dura realidade
De nem ter para
comer.
Basta de fechar os olhos
Ao mal que vai pela
terra
Os crimes já são aos molhos
Estão a um passo da
guerra.
Os impostos a subir,
Os empregos a descer,
O
comércio a ruir,
Ninguém sabe o que fazer.
Mas ainda há
senhores,
Que pla crise não passaram
E desconhecem os
horrores
Dos que nela sempre andaram.
Cabe, então, aos
governantes,
Olharem pela Nação,
Baixar o que subiu antes,
Em
nome da conversão.
O escudo foi pró dobro,
E em dobro se
mantém,
Se não lhe puserem cobro
Nunca mais algo se
tem.
Que não falhe a saúde,
Nem a alegria da gente,
Que
Deus a todos ajude
Desta Sexta para a frente.
Rosa Silva
("Azoriana")